- por Lara Nasi
- O objetivo da avaliação é, a partir da opinião dos usuários, promover melhorias nas bibliotecas. Por isso, é estratificada por públicos – estudantes, docentes e técnico-administrativos – e por unidade da biblioteca a ser avaliada.As avaliações anteriores foram fundamentais para o planejamento de ações. Em 2018, por exemplo, foram instaladas câmeras de segurança para os guarda-volumes da Biblioteca Central, a partir de sugestões dos usuários indicadas na pesquisa do ano anterior. Outra ação - essa em caráter contínuo - foi a padronização do sistema de localização de exemplares, otimizando a busca por obras específicas.De acordo com as últimas avaliações, ainda, a quantidade de salas de estudo na Biblioteca Central foi apontada como deficitária. Em 2018, com a reformulação do espaço administrativo, foi possível disponibilizar mais duas salas de estudos, totalizando nove. A biblioteca do campus de Santo Antônio da Patrulha também ganhou um espaço para este fim.
- Fonte: Site da FURG
Biblioteca especializada em Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Avaliação do Sistema de Bibliotecas poderá ser feita até 30 de setembro
Objetivo da consulta é promover melhorias, com base na opinião do público universitário
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
A crise do clima é também dos Oceanos - IPCC no Instagram
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou
o relatório especial para os Oceanos e Criosfera. Este relatório
mostra os efeitos das mudanças climáticas nos oceanos:
https://www.instagram.com/p/B2uJFlujmAD/?igshid=1p86ulgnsi702
Fonte: Secretaria IO/FURG
https://www.instagram.com/p/B2uJFlujmAD/?igshid=1p86ulgnsi702
Fonte: Secretaria IO/FURG
IX Fórum Internacional de Gestão Ambiental
Onde: Porto Alegre
Quando: 3 e 4 de outubro de 2019
Link : http://figambiental.com.br/
Fonte: Secretaria IO/FURG
Quando: 3 e 4 de outubro de 2019
Link : http://figambiental.com.br/
Fonte: Secretaria IO/FURG
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
FURG sedia em outubro o maior evento de Robótica da América Latina
ROBÓTICA 2019
Atividades de mostras, competições e olimpíadas serão abertas ao público
Integram a programação a 9ª Mostra Nacional de Robótica (MRN), com trabalhos de alunos desde o ensino fundamental até a pós-graduação; as finais da 13ª Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que envolve estudantes de ensino fundamental e médio de todo o país, numa competição de provas práticas com uso de robôs; e a 17ª Competição Brasileira de Robótica (CBR), que se soma à competição Latino Americana (LARC), com robôs produzidos pelo público universitário brasileiro e de países vizinhos. De caráter científico, ocorrem ainda o 10º Workshop de Robótica na Educação (WRE) e o 8º Simpósio Brasileiro de Robótica (SBR).
Uma equipe de 150 monitores receberá os participantes do evento e os interessados em conhecer mais sobre o universo da robótica, em visitas guiadas aos espaços de olimpíada, mostra e competição. São esperados em torno de 1500 participantes inscritos e mais de 6 mil visitantes.
É a primeira vez que o Robótica acontece no Estado. “É importante destacar que o evento vem para Rio Grande porque o time do Centro de Ciências Computacionais da FURG é reconhecido internacionalmente, tanto na produção científica quanto através dos diversos prêmios trazidos para a FURG em competições anteriores”, avalia a coordenadora de comunicação do evento e professora do Centro de Ciências Computacionais (C3) da FURG, Danúbia Espíndola.
Somam-se à FURG na organização outras universidades e instituições de ensino do Estado, como IFRS, IFSUL, UFPel, UFRGS, UFSM, Unisinos e ainda a Utec do Uruguai. A realização é da FURG, RoboCup Brasil, Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). A Prefeitura Municipal do Rio Grande promove, em conjunto com a FURG, diversos eventos na cidade para recepção dos participantes e visitantes.
“A temática do evento vai muito além da robótica. O evento discute futuro e inovação. Ali as pessoas poderão visualizar o alto nível de automação e robótica que estamos vivendo no marketing, nas redes sociais, na indústria, nas novas oportunidades de trabalho. A aprendizagem de máquinas identificando padrões e comportamentos humanos, os robôs industriais, educativos, humanoides, de conversação (chatbots) e de atividade doméstica, entre muitos outros serão apresentados e debatidos por centenas de estudantes de toda a América Latina”, detalha Espíndola, que complementa: “O Robótica vem nessa grande discussão de futuro - de futuro do trabalho, de futuro de indústria e consequentemente de futuro da educação. Por isso o Robótica é tão rico e tem toda essa abrangência, nacional e internacional”.
Fonte: Site da FURG
Atividades de mostras, competições e olimpíadas serão abertas ao público
- por Lara Nasi
Integram a programação a 9ª Mostra Nacional de Robótica (MRN), com trabalhos de alunos desde o ensino fundamental até a pós-graduação; as finais da 13ª Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que envolve estudantes de ensino fundamental e médio de todo o país, numa competição de provas práticas com uso de robôs; e a 17ª Competição Brasileira de Robótica (CBR), que se soma à competição Latino Americana (LARC), com robôs produzidos pelo público universitário brasileiro e de países vizinhos. De caráter científico, ocorrem ainda o 10º Workshop de Robótica na Educação (WRE) e o 8º Simpósio Brasileiro de Robótica (SBR).
Uma equipe de 150 monitores receberá os participantes do evento e os interessados em conhecer mais sobre o universo da robótica, em visitas guiadas aos espaços de olimpíada, mostra e competição. São esperados em torno de 1500 participantes inscritos e mais de 6 mil visitantes.
É a primeira vez que o Robótica acontece no Estado. “É importante destacar que o evento vem para Rio Grande porque o time do Centro de Ciências Computacionais da FURG é reconhecido internacionalmente, tanto na produção científica quanto através dos diversos prêmios trazidos para a FURG em competições anteriores”, avalia a coordenadora de comunicação do evento e professora do Centro de Ciências Computacionais (C3) da FURG, Danúbia Espíndola.
Somam-se à FURG na organização outras universidades e instituições de ensino do Estado, como IFRS, IFSUL, UFPel, UFRGS, UFSM, Unisinos e ainda a Utec do Uruguai. A realização é da FURG, RoboCup Brasil, Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). A Prefeitura Municipal do Rio Grande promove, em conjunto com a FURG, diversos eventos na cidade para recepção dos participantes e visitantes.
“A temática do evento vai muito além da robótica. O evento discute futuro e inovação. Ali as pessoas poderão visualizar o alto nível de automação e robótica que estamos vivendo no marketing, nas redes sociais, na indústria, nas novas oportunidades de trabalho. A aprendizagem de máquinas identificando padrões e comportamentos humanos, os robôs industriais, educativos, humanoides, de conversação (chatbots) e de atividade doméstica, entre muitos outros serão apresentados e debatidos por centenas de estudantes de toda a América Latina”, detalha Espíndola, que complementa: “O Robótica vem nessa grande discussão de futuro - de futuro do trabalho, de futuro de indústria e consequentemente de futuro da educação. Por isso o Robótica é tão rico e tem toda essa abrangência, nacional e internacional”.
Fonte: Site da FURG
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Atlântico Norte tem gigantesca reserva de água doce
Atlântico Norte guarda gigantesca reserva de água doce
Alguém já imaginou que um dia fosse descoberta água doce num oceano? Nós, do Mar Sem Fim, conhecíamos um oceano subterrâneo descoberto na Amazônia. Mas reservas de água doce sob os oceanos… Pode parecer impossível, mas geólogos americanos da Universidade de Columbia
encontraram uma gigantesca reserva que, “se encontrada na superfície”,
como disse Nature, “criaria um lago cobrindo cerca de 15.000 milhas
quadradas” de água doce. Repercutindo a matéria, a CNN diz que são
aproximadamente ‘739 trillion gallons’ de água doce. Só que este
aquífero está sob o Atlântico Norte, entre Nova Jersey e Massachusetts,
na costa dos Estados Unidos. A descoberta foi publicada na revista Scientific Reports.
O gigantesco aquífero sob o Atlântico Norte. Ilustração,https://blogs.ei.columbia.edu. |
Reservatório do Atlântico Norte está preso em sedimentos porosos
Segundo informações do blog State of the Planet, do Earth Institute da Universidade de Columbia,
o reservatório está preso em sedimentos porosos e “parece ser a maior
formação desse tipo já encontrada no mundo”. “Sabíamos que havia água
fresca no local em lugares isolados. Mas não sabíamos a extensão ou a
geometria”, declarou a geóloga marinha Chloe Gustafson, principal autora do estudo. Segundo ela, “isso pode se tornar um recurso importante em outras partes do mundo”.
Primeiro sinais surgiram na década de 70
Os primeiros sinais de água doce apareceram na década de 1970. De acordo com o site Science Alert,
empresas petrolíferas que exploravam o local descobriram ocasionalmente
água doce quando fizeram perfurações. No entanto, não se sabia se eram
apenas pontos isolados ou uma reserva maior.
Sul de Nova Jersey ilha de Martha’s Vineyard
Em 2015, cientistas, entre eles Kerry Key,
geofísico e co-autor do estudo, passaram 10 dias no navio Marcus G.
Langseth analisando o litoral do sul de Nova Jersey e a ilha de Martha’s
Vineyard, em Massachusetts. Eles usaram um receptor eletromagnético
para pesquisar os depósitos de água. Descobriram que estavam em
sedimentos abaixo da plataforma continental. A água salgada é melhor
condutora de ondas eletromagnéticas do que a doce. Foi quando os sinais
de uma banda de baixa condutância indicaram a presença de água doce. Com
essas informações, eles puderam determinar o tamanho da reserva.
Atlântico Norte, depósitos se estendem até 130 km da costa
Pesquisadores concluíram que os
depósitos não estão espalhados. Eles são mais ou menos contínuos, e se
estendem da costa até 130 km mar adentro, como informa reportagem da BBC Brasil.
Em relação à profundidade, estão entre 180 e 360 metros abaixo do
fundo do oceano. Os cientistas afirmam que os sedimentos de água doce
podem abranger, além de Nova Jersey e grande parte de Massachusetts, as
costas de Rhode Island, Connecticut e Nova York.
Atlântico Norte: como a água se armazenou no local?
O blog State of the Planet explica
que os pesquisadores acreditam que a água se acumulou sob o fundo do
oceano Atlântico Norte de duas maneiras diferentes. A primeira refere-se
ao degelo. De 15.000 a 20.000 anos atrás, no fim da chamada Era do
Gelo, grande parte da água do mundo estava “trancada em gelo”. Com o
derretimento, a água fresca ficou presa em sedimentos rochosos. A isto
os cientistas chamam de água fóssil. A segunda maneira indica que o
reservatório é alimentado pela chuva e corpos de água que se infiltram
nos sedimentos terrestres.
Essa água pode ser consumida?
A água doce terrestre geralmente tem
menos de uma parte por mil de sal. A água do aquífero descoberto tem
esse valor perto da costa. Mas, em suas bordas externas, é mais salgada.
Chega a 15 partes por mil. Mesmo assim, é menos salgada que a água do
mar típica que tem 35 partes por mil de sal.
Dessalinização
A água das partes mais distantes precisaria ser, portanto, dessalinizada para ser consumida. Em um comunicado, o geofísico Kerry Key
disse que o custo seria muito menor do que o processamento da água do
mar. Ele sugere que reservas como essa poderiam ser encontradas em
outros lugares dos oceanos. O grupo espera ampliar as pesquisas.
“Provavelmente não precisamos fazer isso nesta região. Mas se pudermos
mostrar que existem grandes aquíferos em outras partes, isso pode
representar um recurso adicional em lugares como o sul da Califórnia,
Austrália, Oriente Médio”, afirmou.
Assista ao vídeo e veja como foi a exploração no navio Marcus G. Langseth
Coleta de dados eletromagnéticos de
fonte controlada rebocados na superfície (CSEM) na sonda R.V. Marcus G.
Langseth. Pesquisa de setembro de 2015 em New Jersey e Martha’s
Vineyard. Este foi o primeiro estudo piloto de dados de imagens
profundas do CSEM para mapear águas subterrâneas offshore.
Fonte: Mar Sem Fim
Coordenação parte em busca de recursos para dar continuidade ao SiMCosta
Programa realiza monitoramento ambiental em dezenas de cidades litorâneas
Com sede no Instituto de Oceanografia da FURG e abrangência nacional, o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta) visa a implantação e manutenção de uma rede de monitoramento em fluxo contínuo de variáveis oceanográficas e meteorológicas ao longo da costa brasileira.
Coordenado pelo professor Carlos Alberto Eiras Garcia desde sua criação em 2012, o SiMCosta é uma iniciativa da Subrede Zonas Costeiras da Rede Clima. Embora tenha recebido recursos iniciais do Fundo Clima/Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), atualmente a coordenação e os coordenadores locais se veem na obrigação de buscar verba financeira para dar continuidade ao SiMCosta. “Houve mudança substancial já em 2017, quando o Fundo Clima/MMA nos solicitou um Plano de Sustentabilidade. O documento foi aprovado e recebemos R$ 2,6 milhões para dar continuidade, sob a condição de não mais solicitar recursos ao Fundo. A continuidade do SiMCosta, a partir de agora, vai depender da nossa capacidade em captar recursos financeiros dos setores público e privado, mantendo sempre a política estabelecida pelo SiMCosta: dados de qualidade gratuitos e de livre acesso aos usuários em geral. A parceria SiMCosta/Suprg/FURG/Faurg é um exemplo a ser seguido em outros estados”, afirma o coordenador.
Hoje o SiMCosta possui 12 plataformas flutuantes (boias) e 12 fixas, instaladas desde o Rio Grande do Sul até a Bahia. A política de implantação segue o princípio de uma boia por Estado, a não ser que haja recursos específicos para aquisição e manutenção de mais de uma boia. “São os casos do RS, onde temos cinco boias instaladas, e do Rio de Janeiro, onde foram instaladas duas boias”, explica Garcia. As plataformas fixas são estações maregráficas que já estão implementadas do Norte ao Sul do país.
No caso do RS, as boias estão no estuário da Lagoa dos Patos e costa adjacente devido ao Programa de Monitoramento da Dragagem do Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande. Neste caso, três boias foram adquiridas com recursos do convênio Suprg/FURG/Faurg. No Estado do RJ, empresas portuárias são responsáveis pelo aporte de recursos para a manutenção das duas boias, cujos dados do SiMCosta são usados para especificar quais navios podem adentrar a Baía de Guanabara.
Estrutura
O SiMCosta é subdivido em módulos. Os módulos de Boias Fixas e Estações Maregráficas estão atualmente em implantação ao longo da costa brasileira. Os recursos humanos que atuam no SiMCosta estão espalhados pelo país, porém a maior concentração é na FURG, por ser a sede nacional. O SiMCosta conta, portanto, com equipes em vários estados brasileiros, que são denominadas de SiMCosta/FURG, SiMCosta/UFRJ, e assim sucessivamente.
Há mais de 25 profissionais envolvidos com o programa. A cada nova implantação de estação maregráfica ou boia meteo-oceanográfica, há pelo menos um novo integrante que pertence à instituição receptora de equipamentos. E cada integrante possui alguns estudantes ou técnicos que também participam do SiMCosta.
Dragagem
O Programa de Monitoramento da Dragagem no Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande exigiu um esforço muito grande da equipe SiMCosta/FURG, devido à sua importância. “Nada parecido com o que está sendo feito em Rio Grande já foi feito em nível nacional”, garante o professor Garcia. “Ele é bem mais amplo do que a população imagina. É constituído de uma série de atividades; dentre elas, se destaca o sistema de cinco boias instrumentalizadas que fornecem de dados meteorológicos e oceanográficos ao Portal do SiMCosta. Esses dados são analisados e interpretados diariamente”, relata o professor. Além disso, a equipe coleta dados no campo em frequências que variam de semanal a mensal. Por exemplo, levantamentos dos bolsões de lama imersos na água entre as profundidades de 4 e 12 metros na região da praia do Cassino são realizados mensalmente.
A equipe SiMCosta/FURG percorre a praia a cada semana, desde os Molhes da Barra até o navio Altair, à procura de depósitos recentes. Imagens de satélites são utilizadas diariamente para visualizar a pluma da Lagoa dos Patos e a pequena pluma formada quando há despejo no sítio pelas dragas. Modelos hidrodinâmicos e de dispersão de sedimentos são usados para simular o trajeto a ser percorrido pelo material quando despejado no sítio de despejo, ou quando lançado pelas dragas no processo de overflow. Análises geoquímicas são realizadas com o material coletado, especialmente lama depositada na praia, para saber sua procedência. A elaboração de nota técnica ou relatório da equipe SiMCosta/FURG é dependente de todas essas atividades.
Todas as pesquisas de monitoramento podem ser acompanhadas pelo site do SiMCosta.
Galeria
Fonte: Site da FURG
- por Fernando Halal
Com sede no Instituto de Oceanografia da FURG e abrangência nacional, o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta) visa a implantação e manutenção de uma rede de monitoramento em fluxo contínuo de variáveis oceanográficas e meteorológicas ao longo da costa brasileira.
Coordenado pelo professor Carlos Alberto Eiras Garcia desde sua criação em 2012, o SiMCosta é uma iniciativa da Subrede Zonas Costeiras da Rede Clima. Embora tenha recebido recursos iniciais do Fundo Clima/Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), atualmente a coordenação e os coordenadores locais se veem na obrigação de buscar verba financeira para dar continuidade ao SiMCosta. “Houve mudança substancial já em 2017, quando o Fundo Clima/MMA nos solicitou um Plano de Sustentabilidade. O documento foi aprovado e recebemos R$ 2,6 milhões para dar continuidade, sob a condição de não mais solicitar recursos ao Fundo. A continuidade do SiMCosta, a partir de agora, vai depender da nossa capacidade em captar recursos financeiros dos setores público e privado, mantendo sempre a política estabelecida pelo SiMCosta: dados de qualidade gratuitos e de livre acesso aos usuários em geral. A parceria SiMCosta/Suprg/FURG/Faurg é um exemplo a ser seguido em outros estados”, afirma o coordenador.
Hoje o SiMCosta possui 12 plataformas flutuantes (boias) e 12 fixas, instaladas desde o Rio Grande do Sul até a Bahia. A política de implantação segue o princípio de uma boia por Estado, a não ser que haja recursos específicos para aquisição e manutenção de mais de uma boia. “São os casos do RS, onde temos cinco boias instaladas, e do Rio de Janeiro, onde foram instaladas duas boias”, explica Garcia. As plataformas fixas são estações maregráficas que já estão implementadas do Norte ao Sul do país.
No caso do RS, as boias estão no estuário da Lagoa dos Patos e costa adjacente devido ao Programa de Monitoramento da Dragagem do Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande. Neste caso, três boias foram adquiridas com recursos do convênio Suprg/FURG/Faurg. No Estado do RJ, empresas portuárias são responsáveis pelo aporte de recursos para a manutenção das duas boias, cujos dados do SiMCosta são usados para especificar quais navios podem adentrar a Baía de Guanabara.
Estrutura
O SiMCosta é subdivido em módulos. Os módulos de Boias Fixas e Estações Maregráficas estão atualmente em implantação ao longo da costa brasileira. Os recursos humanos que atuam no SiMCosta estão espalhados pelo país, porém a maior concentração é na FURG, por ser a sede nacional. O SiMCosta conta, portanto, com equipes em vários estados brasileiros, que são denominadas de SiMCosta/FURG, SiMCosta/UFRJ, e assim sucessivamente.
Há mais de 25 profissionais envolvidos com o programa. A cada nova implantação de estação maregráfica ou boia meteo-oceanográfica, há pelo menos um novo integrante que pertence à instituição receptora de equipamentos. E cada integrante possui alguns estudantes ou técnicos que também participam do SiMCosta.
Dragagem
O Programa de Monitoramento da Dragagem no Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande exigiu um esforço muito grande da equipe SiMCosta/FURG, devido à sua importância. “Nada parecido com o que está sendo feito em Rio Grande já foi feito em nível nacional”, garante o professor Garcia. “Ele é bem mais amplo do que a população imagina. É constituído de uma série de atividades; dentre elas, se destaca o sistema de cinco boias instrumentalizadas que fornecem de dados meteorológicos e oceanográficos ao Portal do SiMCosta. Esses dados são analisados e interpretados diariamente”, relata o professor. Além disso, a equipe coleta dados no campo em frequências que variam de semanal a mensal. Por exemplo, levantamentos dos bolsões de lama imersos na água entre as profundidades de 4 e 12 metros na região da praia do Cassino são realizados mensalmente.
A equipe SiMCosta/FURG percorre a praia a cada semana, desde os Molhes da Barra até o navio Altair, à procura de depósitos recentes. Imagens de satélites são utilizadas diariamente para visualizar a pluma da Lagoa dos Patos e a pequena pluma formada quando há despejo no sítio pelas dragas. Modelos hidrodinâmicos e de dispersão de sedimentos são usados para simular o trajeto a ser percorrido pelo material quando despejado no sítio de despejo, ou quando lançado pelas dragas no processo de overflow. Análises geoquímicas são realizadas com o material coletado, especialmente lama depositada na praia, para saber sua procedência. A elaboração de nota técnica ou relatório da equipe SiMCosta/FURG é dependente de todas essas atividades.
Todas as pesquisas de monitoramento podem ser acompanhadas pelo site do SiMCosta.
Galeria
Programa realiza monitoramento ambiental em dezenas de cidades litorâneas
Fonte: Site da FURG
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Projeto de Letramento Estatístico da FURG é reconhecido como melhor do mundo
Cerimônia de entrega do prêmio aconteceu na Malásia em agosto
O objetivo do projeto é a transformação social de estudantes, por meio de práticas pedagógicas ativas, lúdicas e interdisciplinares. O LeME promove o letramento estatístico de crianças e jovens para que possam ler, de forma autônoma e crítica, as informações veiculadas na sociedade.
No projeto, são desenvolvidas ações de aprendizagem que buscam explorar, estatisticamente, temas do cotidiano dos participantes. Assim, os estudantes atuam como pesquisadores, coletando e analisando dados, e os apresentando ao final.
Segundo Mauren, a educação estatística fomenta a pesquisa na área e possibilita o letramento estatístico, que pode desenvolver outras habilidades, como a justiça social. “A gente vem descobrindo que, ao letrar as pessoas em estatística, é possível obter outros efeitos para além da aprendizagem estatística em si, como uma leitura do mundo”.
Reconhecimento internacional
Docente há 20 anos, Mauren recorda como o processo de reconhecimento internacional do LeME iniciou: “Em cada evento que eu participava para conhecer a comunidade que atuava com a educação estatística, levava uma oficina do LeME, assim como um kit composto por uma ecobag, lápis, caneta e régua - o mesmo que entregamos aos estudantes pesquisadores”. Assim, de acordo com ela, a comunidade internacional passou a conhecer as ações do projeto de extensão desenvolvido na FURG.
A organização internacional da competição, de acordo com Mauren, entrou em contato para que o LeME submetesse um artigo sobre suas ações para concorrer ao prêmio. Assim, a equipe pôde perceber a parceria com outras instituições. “O momento é sempre de muita troca, de ver o que está sendo realizado no mundo e trazer para cá. Então o prêmio hoje é uma conquista nossa em parceria com pessoas do mundo todo que nos permitem crescer juntos”, disse.
O projeto ficou entre os cinco finalistas da competição e foi selecionado como o Melhor Projeto de Letramento Estatístico do Mundo. A cerimônia de entrega da premiação foi realizada durante o 62º ISI World Statistics Congress.
Iniciação à docência
Denominados de comandantes, considerando toda a terminologia náutica atribuída ao LeME, os bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes Estatísticos atuam como professores dentro do projeto desenvolvido no Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar). Atualmente, participam do LeME 13 bolsistas do PET.
Ao abordar a relação do PET com o projeto, Mauren comenta sobre o amadurecimento do PET, considerando que atualmente só participam estudantes dos cursos de licenciatura da FURG: “temos uma formação importante de professores por meio do LeMe. A estatística é um elo integrador na prática interdisciplinar”.
Estudante de Letras-Português, Hayane Fernandes participou como estudante na primeira turma do LeME e hoje atua como comandante. Para ela, a experiência e a troca são únicas e possibilitam o relacionamento entre realidades diferentes através da aprendizagem. “A primeira vez que eu participei, no semestre passado, foi incrível porque eu me emocionei e eles se emocionaram comigo”, disse.
Alexsandra de Los Santos é formanda do curso de História e contou que no início se questionava sobre participar de um grupo de educação estatística, mas que agora vê “o quanto toda essa questão da interdisciplinaridade foi importante para a minha formação enquanto educadora e na minha caminhada na graduação”. Segundo ela, “ter contato com o LeME foi enriquecedor em diversos aspectos, mas é muito interessante a gente ter contato com esses jovens que vão para o centro fazer cursos profissionalizantes, e analisar a experiência deles também”.
“Uma das virtudes da educação é a interdisciplinaridade e isso a gente aprende dentro do grupo da estatística desde o começo”, reflete Leonardo Greque, estudante do curso de Geografia/Licenciatura. O estudante considera importante a atuação dentro de sala de aula no espaço disponibilizado pelo LeME, já que “na hora de iniciarmos o estágio, nos facilita por estarmos preparados e sabermos como é uma sala de aula”.
Fonte: Site da FURG
- por Júlia Sassi
O objetivo do projeto é a transformação social de estudantes, por meio de práticas pedagógicas ativas, lúdicas e interdisciplinares. O LeME promove o letramento estatístico de crianças e jovens para que possam ler, de forma autônoma e crítica, as informações veiculadas na sociedade.
No projeto, são desenvolvidas ações de aprendizagem que buscam explorar, estatisticamente, temas do cotidiano dos participantes. Assim, os estudantes atuam como pesquisadores, coletando e analisando dados, e os apresentando ao final.
Segundo Mauren, a educação estatística fomenta a pesquisa na área e possibilita o letramento estatístico, que pode desenvolver outras habilidades, como a justiça social. “A gente vem descobrindo que, ao letrar as pessoas em estatística, é possível obter outros efeitos para além da aprendizagem estatística em si, como uma leitura do mundo”.
Reconhecimento internacional
Docente há 20 anos, Mauren recorda como o processo de reconhecimento internacional do LeME iniciou: “Em cada evento que eu participava para conhecer a comunidade que atuava com a educação estatística, levava uma oficina do LeME, assim como um kit composto por uma ecobag, lápis, caneta e régua - o mesmo que entregamos aos estudantes pesquisadores”. Assim, de acordo com ela, a comunidade internacional passou a conhecer as ações do projeto de extensão desenvolvido na FURG.
A organização internacional da competição, de acordo com Mauren, entrou em contato para que o LeME submetesse um artigo sobre suas ações para concorrer ao prêmio. Assim, a equipe pôde perceber a parceria com outras instituições. “O momento é sempre de muita troca, de ver o que está sendo realizado no mundo e trazer para cá. Então o prêmio hoje é uma conquista nossa em parceria com pessoas do mundo todo que nos permitem crescer juntos”, disse.
O projeto ficou entre os cinco finalistas da competição e foi selecionado como o Melhor Projeto de Letramento Estatístico do Mundo. A cerimônia de entrega da premiação foi realizada durante o 62º ISI World Statistics Congress.
Iniciação à docência
Denominados de comandantes, considerando toda a terminologia náutica atribuída ao LeME, os bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes Estatísticos atuam como professores dentro do projeto desenvolvido no Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar). Atualmente, participam do LeME 13 bolsistas do PET.
Ao abordar a relação do PET com o projeto, Mauren comenta sobre o amadurecimento do PET, considerando que atualmente só participam estudantes dos cursos de licenciatura da FURG: “temos uma formação importante de professores por meio do LeMe. A estatística é um elo integrador na prática interdisciplinar”.
Estudante de Letras-Português, Hayane Fernandes participou como estudante na primeira turma do LeME e hoje atua como comandante. Para ela, a experiência e a troca são únicas e possibilitam o relacionamento entre realidades diferentes através da aprendizagem. “A primeira vez que eu participei, no semestre passado, foi incrível porque eu me emocionei e eles se emocionaram comigo”, disse.
Alexsandra de Los Santos é formanda do curso de História e contou que no início se questionava sobre participar de um grupo de educação estatística, mas que agora vê “o quanto toda essa questão da interdisciplinaridade foi importante para a minha formação enquanto educadora e na minha caminhada na graduação”. Segundo ela, “ter contato com o LeME foi enriquecedor em diversos aspectos, mas é muito interessante a gente ter contato com esses jovens que vão para o centro fazer cursos profissionalizantes, e analisar a experiência deles também”.
“Uma das virtudes da educação é a interdisciplinaridade e isso a gente aprende dentro do grupo da estatística desde o começo”, reflete Leonardo Greque, estudante do curso de Geografia/Licenciatura. O estudante considera importante a atuação dentro de sala de aula no espaço disponibilizado pelo LeME, já que “na hora de iniciarmos o estágio, nos facilita por estarmos preparados e sabermos como é uma sala de aula”.
Cerimônia de entrega do prêmio aconteceu na Malásia em agostoFotos de Fernando Halal/Secom |
Fonte: Site da FURG
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
Pesquisa de Opinião do Sistema de Bibliotecas da FURG
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