A Capes oferece, gratuitamente, treinamentos online no uso do
Portal de Periódicos a todos os usuários de graduação e pós-graduação das
instituições participantes. Os treinamentos são realizados todos os dias, em
turnos diferentes, e oferecidos por área do conhecimento. São várias
possibilidades à disposição dos usuários do Portal! Além de aprender sobre os
tipos de busca e outros serviços disponíveis, os participantes assistem aos
treinamentos ministrados por representantes das editoras e sociedades
científicas com as quais a Capes assina os conteúdos.
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treinamentos com inscrições abertas. Havendo vaga, basta clicar e solicitar a
inscrição no treinamento desejado. Caso o usuário não possua cadastro na área
indicada, deve fazer um clicando em “Novo usuário”. Após a identificação, é
essencial retornar à página de “Treinamentos” para fazer a escolha. Outras
informações podem ser solicitadas pelo e-mail treinamento.periodicos@capes.gov.br.
GEBCO training information: GEBCO has been funded by the Nippon Foundation, based in Tokyo, Japan, to train a new generation of scientists and hydrographers in ocean bathymetry. The twelve-month course, leading to a Postgraduate Certificate in Ocean Bathymetry (PCOB), is held at the University of New Hampshire, USA.
Para muitos a mineração submarina é um
pesadelo. Certo, mineração é algo necessário em todo o mundo, mas a
atividade é extremamente impactante ao meio ambiente. Não tem como não
ser. É preciso cavar e revolver milhões de toneladas de terra para
chegar aos minerais procurados. Máquinas imensas, construídas
especialmente, fazem o trabalho. Agora, se aproxima o momento em que os
minerais em terra começam a escassear, enquanto aqueles submersos ainda
não foram explorados de modo intensivo. Há uma guerra no ar entre os que
propõem a mineração, e os que temem pelo ecossistema marinho. A
exploração de petróleo e gás submarinos já demonstrou que os acidentes,
quando acontecem, são terríveis em suas consequências, daí o medo de muitos cientistas. Para resolver a questão, um tira-teima foi programado.
29 licenças já foram dadas para a mineração marinha
A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos,
criada no âmbito da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar e que junta
168 países, debateu a questão do código de conduta no mês passado. Ela
espera ter normas prontas no próximo ano. A entidade admite emitir
licenças de exploração de 30 anos. Já concedeu 29 licenças para explorar
minerais no fundo do mar, mais de metade para a chamada “Clarion Clipperton Zone“,
no Oceano Pacífico, onde existem muitos milhões de nódulos
polimetálicos, aglomerados de metais diversos, como manganês, cobre e
ferro, do tamanho de uma batata.
Como e onde será feito o teste
Em abril a empresa Global Sea Mineral Resources vai usar uma máquina batizada Patania II para sugar esses depósitos, durante uma semana, numa área de 300 por 300 metros.
A imensa patania II. Foto: www.deme-group.com.
A empresa quer lançar a mineração em
larga escala até 2026. A bordo da embarcação ‘RV Sonne’ os cientistas
vão ao mesmo tempo colocar câmeras e sensores no mar para monitorar como
é que a dragagem vai agitar os sedimentos do fundo do mar. Os
investigadores temem que esses sedimentos possam enterrar, sufocar e
intoxicar a vida do fundo do mar.
Mais alertas sobre os perigos da mineração submarina
Um estudo divulgado em janeiro indicava que os sedimentos podem levar até dez vezes mais tempo a reassentar do que se julgava. Kristina Gjerde, especialista em políticas de alto mar da União Internacional para a Conservação da Natureza,
advertiu que a experiência não mediu os efeitos a longo prazo de uma
mineração feita durante 30 anos, 24 horas por dia e sete dias por
semana.
O Farol de Alexandria, o maior porto do mundo antigo
Os faróis sempre foram amigos dos
navegantes, especialmente antigamente quando não havia a tecnologia hoje
disponível. Era através deles que os navegadores confirmavam sua
posição no mar. Até hoje são indispensáveis à navegação. O mais
icônico, e primeiro, é o Farol de Alexandria, considerado uma das sete
maravilhas do mundo antigo.
O Farol de Alexandria (ilustração: revista galileu)
Segundo o wikipedia ” o Farol da Alexandria foi construído pelo Reino
Ptolomaico entre 280 e 247 a.C. na cidade de Alexandria, pelo arquiteto
grego Sóstrato de Cnido. Ele tinha entre 120 e 137 metros de altura e
era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Funciona a base de fogo.
Alexandria, ilustração:
Por muitos séculos foi uma das estruturas mais altas do
mundo. Danificado por três terremotos entre os anos de 956 e 1323,
tornou-se uma ruína abandonada.
A marca azul sinaliza Alexandria.
Carl Sagan lembra que “o mundo
mediterrâneo daquela época era famoso pela navegação marítima.
Alexandria era o maior porto do globo.”
O Farol da Alexandria sobreviveu até a idade média
“Até 1480, era a terceira maravilha antiga sobrevivente (depois do Mausoléu de Helicarnasso e da Grande Pirâmide de Gizé,
única que se mantém em pé até os dias de hoje), quando então a última
de suas pedras remanescentes foi usada para construir a Cidadela de
Qaitbay no mesmo local.
Em 1994, arqueólogos
franceses descobriram parte dos restos do farol no Porto Oriental de
Alexandria. Em 2015, o Ministério de Estado das Antiguidades do
Egito planejou transformar as ruínas submersas da antiga Alexandria,
incluindo as de Faros, em um museu subaquático. Em maio do mesmo ano, o
Comitê Permanente do Egito para Antiguidades anunciou planos de
reconstruir o monumento.
Alexandre, O Grande, fundou Alexandria
Ainda segundo o wikipedia, “Faros era
uma pequena ilha localizada na margem ocidental do Delta do Nilo. Em 332
a.C., Alexandre fundou a cidade de Alexandria em um istmo oposto a
Faros.”
Alexandria
Alexandria e Faros foram conectadas depois por um molhe que media mais de 1200 metros e era chamado de Heptastadion.
O Farol de Alexandria.
O Farol da Alexandria, fundado no séc. III a.C, tinha alcance de 47 Km!
Depois que Alexandre morreu de uma
febre, aos 32 anos, o primeiro Ptolomeu (um dos generais de Alexandre)
anunciou-se rei em 305 a.C. e comissionou a sua construção pouco depois.
O edifício foi terminado durante o reinado de seu filho, o segundo
Ptolomeu. Levou doze anos para completar. Judith McKenzie escreve que
"…as descrições árabes do farol são
notavelmente consistentes, embora tenha sido reparado várias vezes,
especialmente após danos causados por terremotos. A altura que dão
varia apenas 15%, de 103 a 118 metros, em uma base de cerca de 30 metros
quadrados…"
Alexandre. Ilustração: www.allposters.com/.
Alexandria em seu apogeu
“Era uma cidade cosmopolita, cheia de
sábios, e com a maior biblioteca do mundo antigo. Um de seus diretores
foi o astrônomo, historiador, geógrafo, filósofo, poeta, crítico teatral
e matemático, Eratóstenes. Ele foi o primeiro a medir a circunferência
da Terra em 40 mil kms.
Ilustração: www.alamy.com/.
De acordo com Carl Sagan, professor de astronomia e ciências espaciais,
em Cornel, “a proposta tem uma margem de erro de apenas uns poucos por
cento, uma realização notável para a época, 2.200 anos atrás.” Para ele
“foi em Alexandria que começaram a aventura intelectual que nos trouxe
às margens do espaço.”
Ilustração: anphilipus.
A cidade de Alexandria
Diz Sagan, “sua população era de uma
diversidade maravilhosa. Soldados macedônios, depois romanos, sacerdotes
egípcios, aristocratas gregos, marinheiros fenícios, mercadores judeus,
visitantes da Índia e da África Subsaariana- todos, exceto a vasta
população de escravos – viveram juntos e em harmonia e respeito mútuo
durante a maior parte do período de grandeza de Alexandria.”
Farol e a cidade. Ilustração:www.dailymail.co.uk.
Alexandria, e o primeiro sino de mergulho do mundo
“A cidade foi fundada por Alexandre, O
Grande, e construída por seu ex-guarda-costas. Alexandre estimulava o
respeito por cultura estrangeiras e uma mente aberta na busca do
conhecimento.” Segundo a tradição ele desceu no fundo do Mar Vermelho,
no primeiro sino de mergulho do mundo.”
Ilustração de sino de Alexandre
Um elefante de presente para Aristóteles
“Alexandre coletou formas de vida
exóticas, entre as quais um elefante para seu professor, Aristóteles.
Sua cidade foi construída numa escala pródiga para ser o centro mundial
do comércio, da cultura e do conhecimento. Foi agraciada com grandes
avenidas com trinta metros de largura, arquitetura e estatuária
elegantes, o túmulo monumental de Alexandre e um enorme farol na ilha de
Faros, uma das sete maravilhas do mundo antigo.”
Ilustração: www.allposters.com/.
“Mas o grande prodígio de Alexandria era
sua biblioteca e museu (literalmente, uma instituição dedicada às
especialidades das nove Musas) a ela associado. Dessa lendária
biblioteca, a maior parte do que sobrevive é seu anexo, o porão úmido do
Serapeu…ela foi o primeiro real instituto de pesquisa na história do
planeta. Os sábios da biblioteca estudavam todo o cosmos.”
A biblioteca de Alexandria
Ainda de acordo com Carl Sagan, ” o
coração dela era sua coleção de livros. Seus organizadores passavam um
pente-fino em todas as culturas e línguas do mundo. Enviavam agentes ao
estrangeiro com a missão de comprar bibliotecas. Navios comerciais
atracados em Alexandria eram revistados pela polícia- não à procura de
contrabando, mas de livros.”
Ilustração:/www.thinglink.com.
“É difícil fazer uma estimativa, mas
parece provável que a biblioteca contivesse meio milhão de livros, cada
um deles um manuscrito num rolo de papiro.”
E conclui o professor: “a civilização
clássica que os criara se desintegrou e a própria biblioteca foi
destruída de maneira deliberada…”
O Farol de Alexandria desapareceu 20 anos antes da ‘descoberta’ do Brasil
“O farol foi gravemente danificado por
um terremoto de 956 e novamente em 1303 e 1323. Finalmente o restante da
estrutura desapareceu em 1480, quando o então Sultão do Egito,
Qaitbay , construiu uma fortaleza medieval na plataforma do local do
farol usando algumas das pedras caídas”.
Um dos documentos da biblioteca. Foto:
Navegadores que provavelmente usaram o Farol de Alexandria
O período de apogeu dos fenícios,
povo descendente dos cananeus, foi entre 1.200 a.C. até 800 a C. .
Localizados numa estreita faixa de terra, pobre, compreendida entre as
montanhas do Líbano e o Mediterrâneo Oriental, a sua situação geográfica
condicionou a sua principal atividade: o comércio marítimo. A madeira
de cedro, existente em abundância nas florestas do Líbano, permitiu-lhes
criar uma frota que dominava grande parte do comércio do Mediterrâneo. Egípcios também usaram farol.
O Farol de Alexandria hoje
Em 1968 o farol foi redescoberto. A UNESCO patrocinou uma expedição para
enviar uma equipe de arqueólogos marinhos, liderada por Honor Frost,
para o local.
Seria Alexandria? Foto:http://www.lefigaro.fr.
Ela confirmou a existência das ruínas que envidenciam o farol. Seria a parte da cidade? Assista ao vídeo e saiba mais:
Conheça alguns dados do Farol mais incônico do mundo:
25/02/2019 - Confira a pesquisa que analisou respostas do público e faz
uma análise dos principais locais de Praia do Forte-BA. Leia mais. ↓
A "I Pesquisa de Demanda Atual Presencial – Praia do Forte 2018”, foi
realizada no período de 14 a 17 de novembro de 2018, junto a 200
(duzentos) entrevistados visitantes do destino Praia do Forte, município
de Mata de São João, Bahia foi uma realização do SEBRAE BAHIA, em
parceria com a TURISFORTE,
com o apoio da SECULT de Mata de São João. A pesquisa traz informações
sobre as condições locais e o público que visita o destino, com opiniões
sobre estrutura, qualidade, principais locais para visitar, atrações e
outras informações turísticas sobre a vila de pescadores que fascina
pessoas do mundo inteiro.
No tópico 'Qualidade e Conservação dos Atrativos Locais Visitados', o
Projeto Tamar aparece em primeiro lugar como um dos atrativos de melhor
qualidade em um ranking que tem as praias, o Projeto Baleia Jubarte, o
Castelo Garcia D'Ávila, a Reserva Sapiranga, o Parque Klaus Peter e a
Lagoa Aruá. Também em visitação o Tamar ficou em primeiro lugar. O
fundador do Tamar, Guy Marcovaldi se surpreendeu com o Tamar ser mais
elogiado que as praias.
Visite o Tamar
O Projeto Tamar da Praia do Forte foi iniciado em 1982. Junto com a base
de pesquisa, ocupa uma área total de dez mil metros quadrados, cedida
pela Marinha do Brasil/Comando do IIº Distrito Naval, no entorno do
farol Garcia D’Ávila.
A biodiversidade, a beleza natural e a riqueza histórica e cultural
desta região turística fazem do Tamar um dos mais frequentados do
Brasil, atendendo a mais de 600 mil pessoas/ano, entre membros da
comunidade, estudantes, pesquisadores e turistas brasileiros e
estrangeiros.
Entre tanques e aquários, são 600 mil litros de água salgada com
exemplares da fauna marinha da região e de quatro das cinco espécies de
tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, em diferentes estágios do
ciclo de vida. Tem multimídia, cinema, vídeo, aquários, tanques,
exposição permanente de painéis fotográficos, loja e restaurante. Um
espaço cultural recebe eventos com artistas nacionais, internacionais e
locais. Atividades de sensibilização e educação ambiental movimentam os
conteúdos. As informações estão distribuídas por todo o espaço, através
de painéis em português e inglês. Mais informações sobre o TAMAR Praia do Forte.
O Projeto Tamar começou em 1980 a proteger as tartarugas marinhas no
Brasil. A Fundação Pró-TAMAR é a principal executora das ações do PAN -
Plano Nacional de Ação para a Conservação das Tartarugas Marinhas no
Brasil do ICMBio/MMA. A Petrobras é a patrocinadora oficial do TAMAR,
por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O TAMAR trabalha na
pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas
que ocorrem no país, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).
Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 26
localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das
tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia,
Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Visite www.tamar.org.br
Tubarões- brancos podem ajudar na cura do câncer, o que você acha desta recente descoberta?
Saiba como os Tubarões- brancos podem ajudar na cura do câncer. O genoma
dos grandes tubarões-brancos foi decodificado e os segredos podem
conter as respostas sobre como curar o câncer e outras doenças
relacionadas à idade. As descobertas foram reveladas em um novo estudo
no Proceedings of National Academy of Sciences. O
estudo explica que o mapeamento de DNA pode conter pistas para entender
as alterações genéticas que provavelmente são responsáveis pelo
“sucesso evolutivo de tubarões de grande porte e vida longa”.
Imagem: www.independent.co.uk.
Idade dos tubarões-brancos
De acordo com um estudo de 2014, os
tubarões brancos têm uma vida útil média de 70 anos, embora varie entre
machos e fêmeas. O maior branco do mundo, conhecido como “Deep Blue”,
supostamente tem mais de 50 anos. O primeiro mapa do DNA de tubarões
revelou mutações que protegem esses animais de câncer e outras
enfermidades. Os cientistas esperam que, entendendo como isso acontece, o
mesmo poderia ser aplicado aos humanos. Que bela contribuição da vida
marinha, não?
Entenda como os tubarões- brancos podem ajudar na cura do câncer
O Dr. Mahmood. Shivji, diretor do Centro de Pesquisas Shark Save Our Seas da NSU e da GHRI, e autor do estudo, disse em um comunicado:
Não apenas houve um número
surpreendentemente alto de genes de estabilidade do genoma que continham
essas mudanças adaptativas, mas também houve um enriquecimento de
vários desses genes, destacando a importância desse ajuste fino genético
no tubarão- branco
A pesquisa também mostra que os grandes brancos, que existem há quase 16 milhões de anos, são capazes de reparar seu DNA,
algo que os humanos não conseguem. Os tubarões como espécie existem há
mais de 400 milhões de anos. Os pesquisadores descobriram que seu genoma
contém 41 pares de cromossomos (comparado a 23 para humanos) e várias
“mudanças específicas na seqüência do DNA”. Isso permite que os tubarões
mantenham a estabilidade do genoma, o que preserva a sua
integridade. Em contraste, a instabilidade nos genomas, que é causada
por danos ao DNA, é conhecida por provocar câncer e outras doenças
relacionadas à idade. Em outras palavras, a habilidade do tubarão-branco
de reconstruir seu próprio DNA evoluiu, enquanto a nossa, não.