Começarão a ser armazenadas cópias de
4,8 milhões de páginas, segundo o centro público, entre páginas
institucionais, blogs, domínios locais e inclusive fóruns, para mostrar
uma visão da sociedade atual a futuros pesquisadores.
”Admito que é um projeto
realmente ambicioso. Não vamos discriminar entre as páginas, incluiremos
todas as que atualmente estiverem no Reino Unido”, explicou à Agência Efe Richard Gibby, porta-voz da instituição.
Com o prestigiado centro londrino
colaborarão as bibliotecas nacionais da Escócia e País de Gales, as das
universidades de Cambridge e de Oxford e o Trinity Collegue de Dublin.
Para antecipar esta ideia, seis equipes
–uma de cada centro– que desenvolverão o programa iniciarão um complexo
sistema de informática desde o último fim de semana, quando entrou em
vigor um novo marco legal que lhes permite obter uma cópia das páginas
sem precisar do consentimento dos proprietários.
”Até agora era necessário
pedir permissão ao proprietário e, no caso de conteúdo de terceiros,
precisava contar ainda com a autorização deste, tudo era muito
complicado e demorava muito”, comentou Gibby.
O tempo é algo que obceca a Biblioteca Britânica, que procura incorporar
toda a informação possível de cada site a seu catálogo antes que expire
o tempo médio de vida de uma página –75 dias–, uma contagem regressiva
contra a qual um amplo elenco lutará.
“Pode se dizer que toda a
instituição está envolvida no projeto, já que, além de uma equipe
específica, contamos com o apoio do serviço de operações técnicas e de
manutenção”, afirmou Gibby.
Agora não será pedida permissão, mas os
donos serão informados; apesar de a Biblioteca Britânica pretender se
dirigir a eles por escrito de forma individual, o volume de domínios faz
com que provavelmente recebam simplesmente a mensagem automática do
programa que obterá as cópias.
O porta-voz do centro reconhece que
esse sistema pode gerar controvérsia, por isso que esclareceu que só
serão registrados conteúdos que tenham sido expostos em páginas públicas
e com o consentimento expresso de seu autor.
“Não tem nada a ver com a informação que podemos
compartilhar em redes sociais, onde publicamos dados pessoais dentro de
um grupo muito concreto de privacidade”, disse.
Com agências de
notícias
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