O casco da tartaruga cresceu 15,8 cm em oito anos, período entre a marcação no Brasil e a recaptura no México. Isto corresponde a um aumento de 1.98 cm por ano. Dados de telemetria da população que desova na Bahia indicam que existe um movimento pós desova das fêmeas desta espécie em direção a costa do Ceará para se alimentar.
Este é apenas o segundo registro de retorno de uma tartaruga-cabeçuda movendo-se através da linha do Equador no oceano Atlântico. O primeiro foi de uma tartaruga da mesma espécie, solta ao mar no Espírito Santo e vista 3 anos depois nos Açores. Análises genéticas de amostras de pele de cabeçudas colhidas na elevação do Rio Grande, uma cadeia de montanhas submersas a cerca de 1.300 quilômetros (offshore) do litoral do Rio Grande do Sul, sugerem que as tartarugas que se alimentam neste local são originárias de áreas de desova no Brasil (RJ, ES, BA e SE), e provavelmente de regiões no oeste do oceano Índico. Por isso, tartarugas-cabeçudas juvenis marcadas no litoral sul brasileiro podem retornar a África do Sul e a Oman para desovar.
Mortalidade de tartarugas marinhas pela pesca preocupa pesquisadores do Ceará - 12/11/2014 chegou a informação que uma tartaruga-cabeçuda (foto abaixo) marcada em Almofala-CE no dia 09/07/2014, foi morta em uma rede de emalhe de fundo, malha 12, no município de Mongaguá, litoral Centro-Sul de São Paulo, no dia 09/11/2014. A informação foi encaminhada ao Tamar pelo Projeto Biopesca - Praia Grande/SP através da pesquisadora Dra. Carolina Pacheco Bertozzi. É o segundo registro deste tipo, pois em 2013 um macho adulto de tartaruga-cabeçuda, marcado no Ceará em 2009, foi encontrado morto na Praia de Povoação, Norte do Espírito Santo, indicando um possível corredor migratório Norte – Sul do Brasil para esta espécie.
A pesca é a maior ameaça a vida das tartarugas marinhas na atualidade.
Fonte: Projeto Tamar em http://www.tamar.org.br/noticia1.php?cod=560
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