Projeto colheu ovos de corais no ano passado para criar larvas. Elas foram inseridas em outras áreas do recife com sucesso.
Devido ao aumento da
temperatura da água, a Grande Barreira de Coral da Austrália passa pelo
mais grave processo de branqueamento já registrado (Foto: The Ocean
Agency/XL Catlin Seaview Survey via AP)
Larvas
de corais originadas em uma parte da Grande Barreira de Corais foram
transplantadas com sucesso em outra parte da mesma, explicaram neste
domingo (26) cientistas australianos, anunciando um projeto que esperam
poder ser usado para restaurar ecossistemas danificados em todo o mundo.
Em um teste realizado na ilha de Heron, na costa leste da Austrália, os
pesquisadores coletaram grandes quantidades de ovos de corais no final
do ano passado, a partir dos quais criaram larvas que posteriormente
foram transplantadas para outras áreas do recife.
Quando retornaram oito meses depois, encontraram corais jovens que
haviam sobrevivido e crescido, protegidos em tanques de malha subaquática.
Foto mostra peixes-donzela na Grande Barreira de Corais na Austrália (Foto: Mark Mccormick/James Cook University/AFP )
"O
sucesso desta nova pesquisa não se aplica apenas à Grande Barreira de
Corais, mas também tem potencialo global", declarou Peter Harrison, da
Universidade de Southern Cross.
"Mostram
que podemos começar a restaurar e reparar populações de corais
danificadas em áreas onde a produção natural de larvas está em perigo",
acrescentou.
O pesquisador se mostrou otimista sobre as possibilidades de que este
novo método, previamente testado com sucesso nas Filipinas em áreas de
recifes degradadas pela pesca com dinamite, ajudaria a recuperar recifes
de corais em grande escala.
A Grande Barreira de Corais, a maior estrutura viva da Terra, sofre um
segundo ano consecutivo de clareamento sem precedentes devido ao aumento
da temperatura do mar como resultado das mudanças climáticas.
Grande Barreira de Corais começa a apresentar sinais de desbotamento (Foto: WWF Austrália/AFP)
O diretor da Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais,
a agência do governo australiano que gerencia a área, disse que esse
tipo de esforço é necessário para mitigar o impacto do aquecimento
global.
"O
sucesso desses testes é encorajador, o próximo desafio é transformar em
uma tecnologia em maior escala que faça a diferença no recife em seu
conjunto", afirmou David Wachenfeld.
O trabalho “Porto do Rio Grande (estuário da Lagoa dos Patos - RS): identificação e caracterização dos locais de lançamento de efluentes líquidos nas margens.”, desenvolvido pelos oceanólogos professora Maria Zepka Baumgarten, Vivian Aguiar e Lucas Almeida, do Instituto de Oceanografia (IO) da FURG, recebeu o segundo lugar no Prêmio da Agência Nacional de Transportes Hidroviários (Antaq), na categoria Artigo Técnico e Científico. O artigo que foi contemplado em Brasília, no dia 9, concorreu com outros 46 trabalhos desenvolvidos em portos brasileiros e foi viabilizado pelo convênio entre o Porto do Rio Grande (SUPRG) entre 2014 e 2015.
Sobre o trabalho O artigo premiado é uma compilação do relatório técnico entregue pela direção do porto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Isso resultou no Parecer n° 2719/2016-76 COPAH, que descreve o atendimento ao item “Monitoramento dos Efluentes”, requerido para a renovação da Licença de Operação do Porto do Rio Grande. Foi recomendado que os efluentes identificados como contaminados, sejam averiguados e fiscalizados pelos órgãos ambientais locais e estaduais competentes, de forma a estabelecer as responsabilidades quanto às irregularidades apontadas.
No trabalho foram avaliadas e mapeadas as margens do Porto Velho, Porto Novo e Superporto, sendo, identificados, georreferenciados, caracterizados em minuciosas tabelas, e fotografados 107 locais de lançamento de efluentes.
Os autores concluíram que a estratégia usada nesse diagnóstico pode ser reproduzida em outros portos brasileiros que buscam a melhor qualidade ambiental. Entendem que um diagnóstico desse tipo deve ser o início de programas que visam à gestão ambiental bem planejada de áreas marginais urbanizadas. Ele é uma ferramenta de relativo baixo custo operacional, que aperfeiçoa os recursos disponíveis para os referidos programas, pois indica dentre todos os efluentes identificados em margens, apenas os que precisam ser investigados e corrigidos quanto a sua fonte poluidora.
Em geral a maioria dos tubarões não
ataca seres humanos. Das mais de 480 espécies que existem, menos de
meia- dúzia são de fato agressivos contra quem invade seu ecossistema.
Mas, ao protegerem suas presas os Tubarões, predadores do topo da
cadeia, investem até contra submarinos. Foi o que sentiu na pele uma
equipe da BBC que filmava o “Blue Planet II”.
Tubarões gigantes atacam submarino
Uma equipe de profissionais produzindo o
documentário ‘Blue Planet II’, da BBC, estava a bordo de um submarino
procurando uma carcaça de baleia no fundo do Oceano Atlântico quando foi
surpreendida por um grupo de tubarões.
Surpresa e a apreensão a 750 metros de profundidade
O encontro foi filmado e as imagens
mostram a surpresa e a apreensão da equipe diante da agressividade dos
enormes animais a 750 metros de profundidade.
Submarino chegou perto demais ameaçando
O submarino chegou muito perto e os
animais acharam que ele fazia parte da competição pela comida.
Investiram contra o submersível usado pela equipe da BBC. Como eram
muitos tubarões competindo pela baleia, estavam bastante agressivos. A
equipe se distanciou e os animais voltaram à sua refeição sem maiores
complicações.
Ataque a cabos submarinos
Parece ser a primeira vez que ataques de tubarões a submarinos são registrados em vídeo. Antes, já houve ataques filmados contra cabos submarinos da internet.
O Mar Sem Fim resiste a postar este tipo de matéria para que o animal
não seja ainda mais hostilizado. Mas, pelo ineditismo, decidimos fazer
mais esta lembrando sempre que…
Tubarões estão ameaçados de extinção
Devido à pesca indiscriminada, especialmente para a venda de
barbatanas de tubarões, a espécies corre sério risco. Este site já
publicou matérias informando que todos os anos algo em torno de 100
milhões de tubarões são mortos. Inclusive no Brasil. No mundo existem cerca de 480 espécies de tubarões. Noventa delas já foram vistas na costa brasileira. E além disso, está provado que eles valem mais vivos, que mortos.
Função dos tubarões no ecossistema marinho
Os tubarões, se extintos, colocarão em
colapso os ecossistemas marinhos. O tubarão é predador do topo da
cadeia, tem a importante função de regular os estoques de peixes. E
também é um habitante do planeta há mais de 400 milhões de anos. É por
este motivo que hoje existem diversos santuários de tubarão mundo afora.
O ciclo de palestras “Na Praia da Ciência”, promovido pelo Programa de
Pós-graduação em Física da FURG promove nesta sexta-feira, 24, um novo
encontro para discutir a ciência desenvolvida na universidade. A
palestra "O Oceano e a Física: Suas importâncias para a Terra”,
ministrada pelo professor Leopoldo Rota Oliveira, da Universidade
Federal do Pampa (Unipampa), será realizada às 19h30, na Livraria
Vanguarda do Shopping Partage. Mais informações podem ser obtidas pela página do projeto no Facebook.
A República das Fíji é um país insular da Oceania, composto por 332 ilhas no Oceano Pacífico. Ela faz fronteira marítima com Tuvalu
e com o território francês de Wallis e Futuna a norte, com Tonga a
leste, e com o território francês da Nova Caledonia, com Vanuatu e com
as Ilhas Salomão a oeste. As ilhas ficaram sob controle do Reino Unido
em 1874, com o estatuto de colônia. Em 1970 foi dada independência ao
país.
Ilhas Fijí, sinônimo de ‘paraíso tropical’
A Deutche Welle diz que “o arquipélago
está ameaçado de desaparecer por causa do aquecimento global. O
fotógrafo Aaron March nasceu nas ilhas e captura em imagens a natureza
frágil de seu país.”
Costa no sul da ilha Viti Levu
“As tempestades e o aumento do nível do mar lavaram grande parte da costa no sul da ilha Viti Levu.
As palmeiras, que deveriam ajudar a proteger a praia da erosão, têm as
raízes expostas à medida que o oceano se aproxima da terra. Para lutar
contra as mudanças climáticas e resistir melhor ao seu impacto, os
moradores de Namatakula fundaram um grupo ambiental.”
As mudanças climáticas e seus resultados em países insulares
“Quando viram que o nível do mar começou a subir e que as tempestades estavam acabando com a praia, os moradores de Namatakula
criaram, em 2017, um projeto em que jovens da comunidade enfrentam o
problema. O grupo se concentra na limpeza e mecanismos de preservação,
como o plantio de árvores. Membros deste projeto participam da COP23 em
Bonn, na Alemanha.”
A praia está desaparecendo…
Seria bom avisar o obtuso-mór, Donald Trump, antes que seja tarde demais. Nova York, por exemplo, está a beira-mar, e parte do estado não tem grandes elevações…
Ilhas artificiais resolvem o problema?
Parece que não…mas foi o que fizeram. “À
medida que a erosão começou a destruir as praias, e os recifes de coral
começaram a desaparecer, os administradores de Fíji buscaram novas
formas de atrair turistas. Uma das soluções foi a criação de ilhas
artificiais, como a Fantasy Island. A dragagem de canais e a conversão de áreas improdutivas à beira- mar acabou atraindo uma série de resorts de cinco estrelas.”
República das Fíji e ilhas artificiais…
A China foi outro país que adotou esta medida,
mas por outros motivos. O país tem discussões territoriais recorrentes
com nações vizinhas na região do Mar do Sul, e estaria despejando areia
e concreto em recifes de corais. Com isso, já teria criado mais de
quatro quilômetros de massa de terra artificial. A ideia é criar ilhas
artificiais com instalações que poderiam ter uso militar – incluindo uma
pista de pouso. Dubai, na Ásia, também construiu algumas ilhas artificiais.
Por enquanto houve deslocamento de moradores de uma vila mas, e no futuro?
A DW diz que “em fevereiro de 2016, o ciclone Winston atingiu a vila de Vunisavisavi, na segunda maior ilha de Fiji,
lavando grande parte da costa e destruindo prédios. Desde então, o
oceano continua avançando sobre a terra. Os campos são rotineiramente
inundados com água salgada, e as casas desabaram nas enchentes. Muitas
famílias abandonaram seus lares ou foram transferidas para terrenos mais
altos.”
A vila de Vunisavisavi, na República das Fíji
E como fica Kiribati, que comprou terras em Fíji para futura imigração?
Essa curiosa nação insular do Pacífico,
formada por 33 atóis de coral, pode ser a primeira grande vítima do
aquecimento global. Previsões indicam que, em 30 anos, o país estará
debaixo d’água. Por dramático que possa parecer, e de fato é, o
presidente de Kiribati, Anote Tong, já avançou conversações com
autoridades de Fíji que aceitaram um plano de migração em massa caso não
haja outra solução. Para facilitar Kiribati comprou terras na ilha de Vanua Levu, parte de Fiji, para alojar sua população. E agora, as duas nações vão naufragar?
Foto de abertura: Aaron March
Fontes principais: Mar sem Fim via http://www.dw.com/pt-br/fiji-um-para%C3%ADso-em-perigo/g-41315688, e pt.wikipedia.org.
A Expedição IODP 382 – Iceberg Alley Paleoceanography & South Falkland Slope Drift,
que vai percorrer um trecho entre as ilhas Malvinas (Falklands) e a
Antártida de 20 de março a 20 de maio de 2019, reabriu inscrições para
seleção de pesquisadores até 15 de dezembro. As candidaturas devem ser efetuadas na página da CAPES.
Os candidatos devem ser pesquisadores em nível de doutorado,
pós-doutorado ou pesquisador pleno (mais de 8 anos de título de doutor),
de diversas especialidades de Biologia e Geologia. O selecionado
contará com auxílio deslocamento para aquisição das passagens
internacionais e auxílio para aquisição de seguro saúde. Durante sua
permanência no navio JOIDES Resolution, as despesas de acomodação e
alimentação serão custeadas pelo International Ocean Discovery Program
(IODP). As candidaturas serão avaliadas pelo Comitê Científico do
Programa no Brasil e, posteriormente, homologadas pelo próprio IODP. Sobre o IODP O International Ocean Discovery
Program (IODP) é um programa internacional de pesquisas marinhas que
investiga a história e a estrutura da Terra a partir do registro em
sedimentos e rochas do fundo do mar, além de monitorar ambientes de
sub-superfície.
Parte significativa da comunidade científica atuante em ciências do
mar de águas profundas de diversos países está envolvida no programa.
Desde 2013, o Brasil, por meio de financiamento viabilizado pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), é
membro do consórcio JOIDES Resolution e colabora com o IODP. Para
executar as atividades previstas no Programa, a CAPES conta com o apoio
de um Comitê Científico e um Comitê Executivo.
A Expedição IODP 382 – Iceberg Alley Paleoceanography & South Falkland Slope Drift,
que vai percorrer um trecho entre as ilhas Malvinas (Falklands) e a
Antártida de 20 de março a 20 de maio de 2019, reabriu inscrições para
seleção de pesquisadores até 15 de dezembro. As candidaturas devem ser efetuadas na página da CAPES.
Os candidatos devem ser pesquisadores em nível de doutorado,
pós-doutorado ou pesquisador pleno (mais de 8 anos de título de doutor),
de diversas especialidades de Biologia e Geologia. O selecionado
contará com auxílio deslocamento para aquisição das passagens
internacionais e auxílio para aquisição de seguro saúde. Durante sua
permanência no navio JOIDES Resolution, as despesas de acomodação e
alimentação serão custeadas pelo International Ocean Discovery Program
(IODP). As candidaturas serão avaliadas pelo Comitê Científico do
Programa no Brasil e, posteriormente, homologadas pelo próprio IODP. Sobre o IODP O International Ocean Discovery
Program (IODP) é um programa internacional de pesquisas marinhas que
investiga a história e a estrutura da Terra a partir do registro em
sedimentos e rochas do fundo do mar, além de monitorar ambientes de
sub-superfície.
Parte significativa da comunidade científica atuante em ciências do
mar de águas profundas de diversos países está envolvida no programa.
Desde 2013, o Brasil, por meio de financiamento viabilizado pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), é
membro do consórcio JOIDES Resolution e colabora com o IODP. Para
executar as atividades previstas no Programa, a CAPES conta com o apoio
de um Comitê Científico e um Comitê Executivo.
Expedições do IODP usam avançada tecnologia de perfuração oceânica,
de modo a permitir disseminação de dados e amostras a partir de arquivos
globais, particularmente para os países membros do programa.
O sistema de perfuração é apoiado por um parque analítico a bordo do
Navio de Pesquisa JOIDES Resolution, composto por equipamentos de última
geração voltados a pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e
paleoclimática. Além da infraestrutura a bordo, o IODP conta com apoio
de numerosas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos
diferentes países que atualmente compõem o programa.
Conheça a página do Programa CAPES/IODP.
Visite a página de candidaturas e documentação necessária do programa.
O desastre de Fukushima, Japão, em 2011 foi o pior acidente nuclear de todos os tempos. Superou o de Chernobyl,
na Ucrânia, em 1986. Um tsunami causou o colapso na usina nuclear da
TEPCO (subsidiária da General Electric) em Fukushima, derretendo três
reatores que, por sua vez, liberaram radiação na água do mar.
Desastre de Fukushima, resfriando os reatores. ( Foto: nikkeyweb)
"não encontrou evidências de radiação na cadeia alimentar do USA em níveis que representem um problema de saúde pública"
Gráfico da radiação pelo ar:
Terríveis efeitos da radição, poucas horas depois do acidente, que até hoje vaza. Agora, com ameaça do reator ir pro mar…
E agora a radiação pelo mar…
Entretanto, diz o relatório
"Cientistas encontraram vestígios da contaminação de Fukushima a cerca de 100 milhas a oeste de Eureka, California. A quantidade de radioactividade relatada nestes dados são 1.000 vezes menores do que os padrões de água potável da EPA"
O jornal The Telegraph, de dezembro de 2016, diz que
"Com
o Japão se preparando para marcar o quinto aniversário do tsunami de
2011 e o conseqüente desastre nuclear, os problemas na usina atingida
estão longe de acabar. O vazamento de água contaminada é improvável que
cesse antes de 2020"
Desastre de Fukushima: Césio 134, a impressão digital ficou…
Mas há outros relatórios alarmantes. O site environews. Tv de 12/12/16 diz que
"O
césio marítimo 134, a chamada “impressão digital de Fukushima”, foi
detectado nas costas dos EUA pela primeira vez, por pesquisadores da
Instituição Oceanográfica de Woods Hole (WHOI). As
amostras de água do mar foram retiradas das margens de Tillamook Bay e
Gold Beach, e foram realmente obtidas em janeiro e fevereiro de 2016 e
testadas no final do ano."
Salmões contaminados com Césio 134, resultado do desastre de Fukushima
A matéria finaliza explicando que
"É
importante notar que as radiações causadas pela explosão inicial e
fusões em Fukushima em 2011 chegaram aos EUA e ao Canadá em poucos dias e
circularam o globo caindo aonde quer que as correntes marinhas, e as
chuvas, as transportassem."
Desastre de Fukushima: testando radição em salmões consumidos em restaurantes
Por que muitas usinas nucleares estão à beira-mar como Fukushima e as brasileiras Angra 1 e 2?
Porque seus reatores nucleares esquentam demais necessitando muita,
mas muita água fria para resfriá-los. Água fria retirada do
mar…Lembrando que as usinas nucleares brasileiras Angra 1 e 2 ficam em
Angra dos Reis, à beira-mar, pelo mesmo motivo (em breve também Angra 3
estará em funcionamento).
Como este site avisou na visita que fizemos à ESEC dos Tamoios,
as usinas criaram outro tipo de problema para as baías de Angra dos
Reis e Paraty. Elas resfriam seus reatores usando a água da baía. Por
dia são 11 bilhões de litros que entram por um lado da usina, 11 bilhões de litros por dia, passam por caminhos internos, e saem adicionadas com cloro para evitar incrustação, por outro lado. Até agora não há estudos para saber as consequências de tanta água clorada, e mais quente, jogada na baía…
Atualização
Japão declara estado de Emergência: um dos reatores de Fukushima está à beira de cair no Oceano
Foto: antinews.in
Cientistas da usina nuclear de Fukushima Daiichi no Japão declararam estado de emergência já que um dos reatores está à beira de cair no oceano.
Níveis letais de radiação foram detectados ao redor do local. Cientistas dizem que problema decorre de um buraco causado por combustível nuclear derretido.
A nota alarmante veio pelo site antinews.in em 28 de Maio, 2017. Segundo ela,
"Os níveis de radiação de até 530 Sieverts por hora foram detectadosdentro de um Reactor no complexo nuclear de Fukushima Daiichi danificadodurante o desastre 2011. A notícia original é da mídia japonesa. Saiu nesta quinta-feira, citando o operador da usina, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO).
Uma dose de cerca de 8 Sieverts é considerado incurável e fatal."
"É o maior nível de radiação desde março de 2011".
No corpo do texto está escrito que
"A radiação atingiu um máximo de 530 Sieverts por hora, o maior índice desde o acidente de 2011."
E mais:
"a
operadora Tepco informou que a medição foi feita na entrada do núcleo
do reator. Com 530 sieverts uma pessoa pode morrer até mesmo com uma
breve exposição".
Reator de Fukushima: perigo letal à vista
A matéria mostra o perigo que corremos: Os últimos resultados foram
divulgados depois que uma recente sonda com câmera foi colocada dentro
do reator, disse a TEPCO. Usando uma câmera de controle remoto os
cientistas conseguiram obter imagens de locais de difícil acesso onde o
material nuclear residual permanecia. A substância é tão tóxica que os
robôs, mesmo projetados especialmente para sondar as profundezas submarinas abaixo da usina, desitegraram-se e desligaram.
TEPCO uma subsidiária da General Electric, uma das maiores empresas do mundo
Até agora esta informação foi pouco divulgada. O primeiro a fazê-lo
foi o site http://wp.radioshiga.com, em Outubro de 2016. E afirma: “Isso
poderia explicar a falta de cobertura de notícias que Fukushima recebeu
nos últimos cinco anos? Há também evidências de que a GE sabia sobre o
mau estado dos reatores, por décadas, e não fez nada. Isto levou 1.400
cidadãos japoneses a processar a GE por seu papel no desastre nuclear de
Fukushima.
Peixes do Canadá começam a sangrar pelas brânquias, bocas e olhos
O mesmo site diz que “peixes no Canadá começaram a sangrar
pelas brânquias, bocas e olhos. Esta “doença” tem sido ignorada pelo
governo e tem dizimado populações de peixes nativos, incluindo o arenque
do Pacífico Norte.” E mais: “Em outra parte no oeste do Canadá,
cientistas independentes mediram um aumento de 300% no nível de
radiação. Segundo eles, a quantidade de radiação no Oceano Pacífico está
aumentando a cada ano. Por que é que esta notícia está sendo ignorada
pela grande mídia?
Pacífico: mais radioativo que bombas nucleares dos USA causaram
O mesmo /wp.radioshiga.com informa que:”No entanto, Fukushima não
terá um impacto maior apenas na costa oeste da América do Norte,
cientistas estão dizendo que o Oceano Pacífico, atualmente, está de 5 a
10 vezes mais radioativo do que quando o governo dos EUA
detonaram inúmeras bombas nucleares no Pacífico, durante e após a
Segunda Guerra Mundial.
O Brasil pode ser atingido pela contaminação do Pacífico?
Bem, sobre isso, basta uma boa olhada nas correntes marinhas. Cedo ou
tarde ela estará aqui. Resta saber se radiação ainda será capaz de
provocar danos à vida marinha e ecossistemas.
Tudo
é possível quando a inspiração vem de algo singelo e incomum: o canto
das baleias, forma de comunicação usada pelos cetáceos. Uma música,
imitando estes sons, foi composta para a empresa Otpus. Em seguida, uma
pequena orquestra assume seu lugar em cima de uma balsa onde havia
microfones dentro d’água. O resultado emocionou os australianos que, ao
assistirem o filme na TV, entravam no site da empresa e criavam suas
próprias “whale songs” interagindo com as animais debaixo d’água.
O canto das Baleias: a campanha explodiu
A campanha explodiu. Entrou para a história da publicidade daquele país. As baleias são símbolos da vida marinha, os maiores animais do planeta.
Desde o século XIX passaram a ser caçadas impiedosamente, quase ao
ponto de acabar com várias espécies. Mas o mundo reagiu e, no século XX,
foi proibida a caça aos cetáceos. Proibição só desacatada por poucos
países: Japão, Noruega, e Islândia. Aliás, o Japão não caça apenas
baleias. Anualmente o país do Sol Nascente massacra centenas de golfinhos. Está na hora destas países se tocarem, você não acha?
Tudo é possível: uma campanha da qual o Mar Sem Fim tem orgulho
Apesar de não ser australiano tenho
orgulho da companhia Otpus. Tudo é possível neste mundo globalizado. Ela
é uma empresa líder em comunicações daquele país, onde 85% da população
vive no litoral. Como tantas outras a Otpus estava envolvida numa
guerra de preços no varejo. Em vez de acirrar a disputa inverteram a
estratégia, fortalecendo a marca para que os consumidores a vissem como
mais que “preço bom”.
Nasceu “Tudo é possível”, a mais bela campanha de mídia que já vimos.
Era para ser uma operação de rotina em
Humaitá, a 675 quilômetros de Manaus. A Ouro Fino, que começou no dia 24
de outubro com participação do Ibama, ICMBio, Força Nacional, Marinha e
Exército, visava impedir o garimpo ilegal no Rio Madeira, em uma área
de proteção ambiental, a Floresta Nacional de Humaitá, sul do Amazonas. A
força tarefa deu resultados. Ela destruiu 20 balsas e apreendeu
várias outras, flagradas garimpando ilegalmente. E demonstrou a força
do garimpo ilegal na Amazônia.
A reação dos garimpeiros
Na sexta-feira, 27 de Outubro, atearam
fogo nos escritórios do Ibama, Incra e Instituto Chico Mendes (ICMBio). E
ainda tentaram atacar o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas
(Ipaam), que funciona no mesmo prédio do Incra.
Sede do ICMBio em chamas (FOTO: ICMBio)
Foi preciso reforçar a segurança em Humaitá por soldados do Exército e
Policiais Federais. Segundo o 4º Batalhão de Polícia Militar, que atua
no município, a situação foi controlada por volta das 23 horas de sexta.
Foram usadas bombas de efeito moral, gás e spray de pimenta. Durante a
ação, materiais foram arremessados contra a tropa.
Vandalismo em Humaitá (Foto: ICMBio)
Depois do ataque, funcionários do ICMBio e Ibama, que atuavam na cidade,
deixaram o município escoltados por policiais. Mas um grupo do ICMBio
dormiu no barco do Parna Humaitá, no Rio Madeira. No dia seguinte,
depois de resgatados, os vândalos colocaram fogo no barco.
O barco do PARNA Humaitá em chamas, obra do garimpo ilegal na Amazônia (FOTO: ICMBio)
O ECO: Políticos participaram dos ataques em Humaitá
O site O ECO diz que “o procurador da
República Aldo de Campos Costa diz já ter recebido evidências da
participação de políticos nos tumultos ocorridos, em Humaitá.”
O procurador disse que…
"…já temos o nome inclusive de alguns
agentes públicos envolvidos. São vídeos e áudios que populares enviaram
tanto para a Polícia Militar quanto para o Ministério Público. Com esses
elementos, nós vamos abrir uma investigação formal e, posteriormente,
processar e responsabilizar os envolvidos…"
Vice- Governador culpa órgãos federais por tumulto
Ainda segundo O ECO, o vice- governador, Bosco Saraiva (PSDB), que também ocupa a Secretaria de Segurança, declarou que…
"…membros do Ibama teriam ateado fogo, portanto
extrapolado aquilo que era uma fiscalização, em balsas em que teriam
residências sobre elas, que afetou muitas famílias"
O procurador Aldo de Campos, rebateu irritado:
"…isso acaba configurando uma inversão de
valores e, de certa forma, denota uma certa conivência por parte do
poder público estadual com as atividades criminosas que estão sendo
desenvolvidas na região do município de Humaitá"
Ousadia dos garimpeiros ilegais e o chororô pela RENCA
O desafio ao poder público fica claro em
mais esta ação dos garimpeiros ilegais. Foi por motivos como esse, a
destruição e ousadia imposta pelo garimpo ilegal, que o Governo Temer
pretendeu estabelecer as áreas de mineração na Renca, Reserva Nacional de Cobre e Associados, no
leste da Amazônia, confundida pelos babacas de plantão como Unidade de
Conservação. E foi violentamente atacado. Até a lindíssima Gisele
Bundchen veio emprestar seu chororô ‘pela destruição da Amazônia’.
Gisele, linda Gisele, fique onde está, fazendo editoriais de moda. É
melhor; você não se expõe ao ridículo…
Problemas do garimpo ilegal na Amazônia
“Essa atividade ilegal é altamente
impactante e causa graves danos ao meio ambiente e à saúde humana, além
do risco à navegação. Normalmente associado a diversos outros crimes
como contrabando e sonegação fiscal, o garimpo ilegal financia a
grilagem de terras e contribuiu para o aumento da violência no campo.
Este cenário exige atuação firme das instituições públicas.”
E agora, por que ‘artistas’, ‘intelectuais’ e ‘militantes’ não protestam?
A pergunta que fica é: por que agora,
com mais este ato de vandalismo, os ‘salvadores da floresta’ não
reagiram? As redes sociais estão ocas de protestos por este desacato e
consequente destruição do patrimônio público. Dois pesos, duas medidas;
burrice aguda?
Em
artigo publicado na revista PLoS One, cientistas liderados por Tomas
Hrbek, da Universidade Federal do Amazonas do Brasil, descrevem
formalmente o ‘Inia Araguaiaensis’, uma nova espécie de golfinho que
habita a bacia do Rio Araguaia. É o primeiro boto de água doce descoberto desde 1918.
A nova espécie da bacia do Araguaia (Foto: news.mongabay.com)
Nova espécie de golfinho isolado por quedas d’água
A
descoberta aconteceu depois que Hrbek e seus colegas notaram que um
grupo de golfinhos do rio Araguaia foi isolado de outros por uma série
de corredeiras. Análises
genéticas demonstraram que o boto (Inia Araguaiaensis) é muito
diferente de outros da Amazônia. O suficiente para ser classificado
como uma nova espécie .
Nova espécie de golfinho e suas diferenças
As
diferenças entre o boto do Araguaia e seus parentes mais próximos, o
golfinho do rio boliviano Inia, vão além da genética. A nova espécie é menor, tem um número diferente de dentes, e o crânio é mais amplo.
Ameaças à nova espécie de golfinho
Mas não se iluda, a nova espécie já está ameaçada. Eles enfrentam riscos de projetos hidrelétricos, poluição das áreas urbanas, e as de agricultura, tráfego de barcos e pesca acidental. Além disso sua população é bastante baixa. Aparentemente, o número é estimado em cerca de 1.000 indivíduos.
Segundo os responsáveis pela descoberta,
"As
populações de médio e alto rio Tocantins são fragmentados por seis
usinas hidrelétricas, não incluindo a barragem de Tucuruí, e é provável
que tenham muito poucos indivíduos."
Para os cientistas,
"a
bacia do Rio Araguaia tem registrado forte pressão antrópica através
de atividades agrícolas e pecuárias, e a construção de hidrelétricas. E
todos estes aspectos têm tido efeitos negativos sobre a biodiversidade
local"