Projeto colheu ovos de corais no ano passado para criar larvas. Elas foram inseridas em outras áreas do recife com sucesso.
Em um teste realizado na ilha de Heron, na costa leste da Austrália, os
pesquisadores coletaram grandes quantidades de ovos de corais no final
do ano passado, a partir dos quais criaram larvas que posteriormente
foram transplantadas para outras áreas do recife.
"O sucesso desta nova pesquisa não se aplica apenas à Grande Barreira de Corais, mas também tem potencialo global", declarou Peter Harrison, da Universidade de Southern Cross.
"Mostram que podemos começar a restaurar e reparar populações de corais danificadas em áreas onde a produção natural de larvas está em perigo", acrescentou.
O pesquisador se mostrou otimista sobre as possibilidades de que este
novo método, previamente testado com sucesso nas Filipinas em áreas de
recifes degradadas pela pesca com dinamite, ajudaria a recuperar recifes
de corais em grande escala.
A Grande Barreira de Corais, a maior estrutura viva da Terra, sofre um
segundo ano consecutivo de clareamento sem precedentes devido ao aumento
da temperatura do mar como resultado das mudanças climáticas.
O diretor da Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais,
a agência do governo australiano que gerencia a área, disse que esse
tipo de esforço é necessário para mitigar o impacto do aquecimento
global.
"O sucesso desses testes é encorajador, o próximo desafio é transformar em uma tecnologia em maior escala que faça a diferença no recife em seu conjunto", afirmou David Wachenfeld.
Fonte G1Natureza via France Presse, em 26/11/2017
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