A República das Fíji é um país insular da Oceania, composto por 332 ilhas no Oceano Pacífico. Ela faz fronteira marítima com Tuvalu
e com o território francês de Wallis e Futuna a norte, com Tonga a
leste, e com o território francês da Nova Caledonia, com Vanuatu e com
as Ilhas Salomão a oeste. As ilhas ficaram sob controle do Reino Unido
em 1874, com o estatuto de colônia. Em 1970 foi dada independência ao
país.
Ilhas Fijí, sinônimo de ‘paraíso tropical’
A Deutche Welle diz que “o arquipélago
está ameaçado de desaparecer por causa do aquecimento global. O
fotógrafo Aaron March nasceu nas ilhas e captura em imagens a natureza
frágil de seu país.”
Costa no sul da ilha Viti Levu
“As tempestades e o aumento do nível do mar lavaram grande parte da costa no sul da ilha Viti Levu.
As palmeiras, que deveriam ajudar a proteger a praia da erosão, têm as
raízes expostas à medida que o oceano se aproxima da terra. Para lutar
contra as mudanças climáticas e resistir melhor ao seu impacto, os
moradores de Namatakula fundaram um grupo ambiental.”
As mudanças climáticas e seus resultados em países insulares
“Quando viram que o nível do mar começou a subir e que as tempestades estavam acabando com a praia, os moradores de Namatakula
criaram, em 2017, um projeto em que jovens da comunidade enfrentam o
problema. O grupo se concentra na limpeza e mecanismos de preservação,
como o plantio de árvores. Membros deste projeto participam da COP23 em
Bonn, na Alemanha.”
A praia está desaparecendo…
Seria bom avisar o obtuso-mór, Donald Trump, antes que seja tarde demais. Nova York, por exemplo, está a beira-mar, e parte do estado não tem grandes elevações…
Ilhas artificiais resolvem o problema?
Parece que não…mas foi o que fizeram. “À
medida que a erosão começou a destruir as praias, e os recifes de coral
começaram a desaparecer, os administradores de Fíji buscaram novas
formas de atrair turistas. Uma das soluções foi a criação de ilhas
artificiais, como a Fantasy Island. A dragagem de canais e a conversão de áreas improdutivas à beira- mar acabou atraindo uma série de resorts de cinco estrelas.”
República das Fíji e ilhas artificiais…
A China foi outro país que adotou esta medida,
mas por outros motivos. O país tem discussões territoriais recorrentes
com nações vizinhas na região do Mar do Sul, e estaria despejando areia
e concreto em recifes de corais. Com isso, já teria criado mais de
quatro quilômetros de massa de terra artificial. A ideia é criar ilhas
artificiais com instalações que poderiam ter uso militar – incluindo uma
pista de pouso. Dubai, na Ásia, também construiu algumas ilhas artificiais.
Por enquanto houve deslocamento de moradores de uma vila mas, e no futuro?
A DW diz que “em fevereiro de 2016, o ciclone Winston atingiu a vila de Vunisavisavi, na segunda maior ilha de Fiji,
lavando grande parte da costa e destruindo prédios. Desde então, o
oceano continua avançando sobre a terra. Os campos são rotineiramente
inundados com água salgada, e as casas desabaram nas enchentes. Muitas
famílias abandonaram seus lares ou foram transferidas para terrenos mais
altos.”
A vila de Vunisavisavi, na República das Fíji
E como fica Kiribati, que comprou terras em Fíji para futura imigração?
Essa curiosa nação insular do Pacífico,
formada por 33 atóis de coral, pode ser a primeira grande vítima do
aquecimento global. Previsões indicam que, em 30 anos, o país estará
debaixo d’água. Por dramático que possa parecer, e de fato é, o
presidente de Kiribati, Anote Tong, já avançou conversações com
autoridades de Fíji que aceitaram um plano de migração em massa caso não
haja outra solução. Para facilitar Kiribati comprou terras na ilha de Vanua Levu, parte de Fiji, para alojar sua população. E agora, as duas nações vão naufragar?
Foto de abertura: Aaron March
Fontes principais: Mar sem Fim via http://www.dw.com/pt-br/fiji-um-para%C3%ADso-em-perigo/g-41315688, e pt.wikipedia.org.
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