sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Livros Novos na Biblioteca

Cousseau, Maria B., Perrotta, Ricardo G. Peces marinos de Argentina : biología, distribución, pesca 

Guerrero, Raúl A. et.al   Climatología de temperatura y salinidad en el Río de La Plata y su frente marítimo. Argentina-Uruguay

Baldoni, Ana et al.  Atlas de temperatura y salinidad de la plataforma continental del Atlântico Sudoccidental : períodos cálido y frio


Boschi, Enrique E. (Ed.) El mar argentino y sus recursos pesqueros : antecedentes históricos de las exploraciones en el mar y las características ambientales. v.1


Hanlon, Roger T., Messenger, John B.  Cephalopod behaviour 


Rocha, Roberto de Freitas, Seifert Junior, Carlos Alberto. , Krug, Luiz Carlos.  Manual do empreendedor em Ciências do Mar


Brazil.Ministry of Science, Technology and Innovation.Secretariat of Policies and Programs of Research and Development.General Coordination of Global Climate Change.  Third national communication of Brazil to the United Nations framework convention on climate change. 3v.+ executive summary


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Peixe pulmonado, um tipo exótico, com 400 milhões de anos

Peixe pulmonado, um tipo exótico e diferente

De acordo com o aquário de Chicago Granddad, nome de batismo do peixe, chegou ao local já adulto,vindo da Austrália, e acompanhado de uma fêmea que morreu nos anos 80. Durante este período foi visitado por mais de 104 milhões de pessoas que assim puderam conhecer mais uma espécie rara. Ele era era um peixe pulmonado originário da Austrália, uma espécie com hábitos particularmente sedentários.

Onde vivia originalmente Granddad, o peixe pulmonado que tem 400 milhões de anos!

De acordo com o site da rtp,
"Os peixes pulmonados australianos são nativos dos rios Mary e Burnett, em Queensland. Esta espécie existe há mais de 400 milhões de anos e manteve-se inalterada durante mais de 100 milhões de anos. Estes peixes são conhecidos por terem um único pulmão e, além de serem uma espécie protegida, estão entre os poucos peixes que podem respirar fora de água. Ainda assim, apesar do pulmão, este ser vivo não consegue sobreviver fora de água."

Granddad, honrado com um elogio fúnebre, era uma espécie raríssima

O aquário decidiu abreviar o sofrimento de Ganddad quando o peixe deixou de se alimentar e “apresentou falência de órgãos”. Ele era dos animais mais vistos e queridos no aquário. E não era apenas o mais velho residente, mas também “o peixe mais velho em qualquer zoo ou aquário do mundo”.

O necrológio

"Hoje estamos tristes de compartilhar que a família Shedd se despediu de um de nossos membros mais queridos. O ‘peixe pulmonado australiano’, Granddad (ou Avô), que fez de Shedd sua casa desde 1933, foi humanamente eutanizado domingo devido a um rápido declínio na qualidade de vida associada à velhice.
Em sua longa vida em Shedd, ‘o avô’ ofereceu boas lembranças. E uma conexão compartilhada com o mundo vivo para gerações de visitantes. Pedimos que você mantenha a família Shedd em seus pensamentos durante este momento difícil, especialmente os cuidadores mais profundamente afetados por sua morte."
Parece incrível, mas foi assim que o Shedd Aquarium, de Chicago, se despediu de uma de um peixe pulmonado com 90 anos que morreu esta semana. Poderia ser o obituário de uma pessoa, mas era o necrológio de um peixe que estava no local desde 1933.
 
                              A foto do Granddad publicada pelo aquário de Chicago

 Mais uma imagem…

                              O peixe pulmonado, da família dos Dipnoicos
Esta é a função principal do aquários: ensinar, mostrar as espécies e seus habitats, que são reconstruídos à perfeição, prova maior é esta espécie ter vivido 90 anos em Chicago, para que possam inspirar as pessoas a protegerem os ecossistemas, e conhecerem aquilo que apenas poucos podem ver.
No Brasil o melhor exemplo é o aquário do Rio de Janeiro, recém inaugurado.

Fonte: Mar sem Fim

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Aplicativo encontra artigo científico

O físico Peter Vincent e o estudante Benjamin Kaube, ambos do Imperial College London, criaram um aplicativo para celulares e computadores chamado Canary Haz, que permite acessar com rapidez artigos em revistas científicas. Semelhante ao Spotify, aplicativo que facilita o acesso a milhões de músicas on-line, o Canary Haz conecta-se automaticamente a cerca de 5 mil publicações, a ferramentas de busca de trabalhos acadêmicos, como o Google Scholar, e a sites de bibliotecas universitárias para encontrar uma versão em PDF do artigo procurado. Se o pesquisador tiver acesso limitado a bases acadêmicas de dados, o aplicativo busca versões gratuitas do artigo em acervos de instituições ou em preprints. Kaube, um dos fundadores da startup Newsflo, que mede o impacto dos artigos científicos e foi comprada pela editora Elsevier, começou a pensar em desenvolver o aplicativo ao iniciar a redação de sua tese de doutorado e perceber a dificuldade de acesso a artigos. “Comparado ao Netflix e ao Spotify, é um processo antiquado”, ele comentou, em entrevista ao boletim do Imperial College de 30 de maio. “Os pesquisadores perdem horas pulando de um site para outro para vencer as barreiras das editoras e conseguir os artigos que desejam”, acrescentou Vincent. Os pesquisadores ressaltam que o aplicativo não promove a pirataria de artigos científicos de acesso fechado, como o site russo Scihub. Ele apenas facilita encontrar PDFs de trabalhos que estão escondidos em repositórios da internet.

Fonte: Blog da UCS via Pesquisa Fapesp