terça-feira, 30 de agosto de 2016

Editais de apoio ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação




A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da FURG, divulga que estão abertos uma série de editais de apoio ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação. Convidamos os pesquisadores à acessar o novo menu do site da PROPESP, http://www.propesp.furg.br/index.php/editais-externos.html, aonde encontram-se informações a respeito de alguns destes editais, como:
  • CNPq/CONICYT Call for Applications Nº 17/2016CHAMADA CNPQ/MCTIC/CBAB N°13/2016 - CENTRO BRASILEIRO-ARGENTINO DE BIOTECNOLOGIA - CURSOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM BIOTECNOLOGIA
  • CHAMADA MCTIC/CNPQ/BRICS-STI Nº 18/2016
  • CHAMADA CNPQ/CAPES/FAPS/BC-FUNDO NEWTON - PROGRAMA DE PESQUISA ECOLÓGICA DE LONGA DURAÇÃO - PELD
  • PROGRAMA DE APOIO A EVENTOS NO PAÍS (PAEP)PROJETOS MINTER E/OU DINTERPROGRAMA GERAL DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL - PGCI
  • PROGRAMA DE DOUTORADO-SANDUÍCHE NO EXTERIOR (PDSE)
  • INNOVA
  • CHAMADA PÚBLICA CONJUNTA FINEP / VINNOVA - COOPERAÇÃO ICT-EMPRESA - 08/2016
  • EDITAL 04/2016 - PROGRAMA DE NUCLEAÇÃO DE GRUPOS DE PESQUISA – PRONUPEQ
Fonte: Diretoria de Pesquisa – DIPESQ/FURG, em 29/08/2016 

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Governo cria o Refúgio de Vida Silvestre de Alcatrazes

A mais nova UC federal fica no litoral norte de São Paulo, abriga rica biodiversidade e tem potencial para turismo de mergulho
 Brasíia (03/08/2016) – O presidente interino Michel Temer assinou na noite de terça-feira (2/8) o decreto que cria o Refúgio de Vida Silvestre (RVS) do Arquipélago de Alcatrazes, uma antiga reivindicação dos ambientalistas. A mais nova unidade de conservação (UC) federal fica no litoral norte de São Paulo, no município de São Sebastião. Com ela, sobe para 326 o número de UCs geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no País.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, afirmou que a nova área protegida significa um grande avanço, principalmente num bioma que é pouco lembrado, que é o bioma marinho. “Trata-se de um passo importante, uma sinalização da nova gestão, de que nós estamos inteiramente em consonância com as preocupações globais a respeito do mar. A criação desta unidade marinha será muito importante, não somente para a manutenção da biodiversidade, mas também para atrair o turismo”, destacou o ministro.
O presidente do ICMBio, Rômulo Mello, lembrou que a criação da unidade é resultado de todo um processo de discussão que durou cerca de 30 anos entre governo, ambientalistas e moradores da região. “Agora, com a publicação do decreto, estamos dando início a outra etapa do processo que tem como objetivo maior a conservação da natureza”, afirmou o presidente.

O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, José Pedro de Oliveira, também citou o longo processo de luta pela proteção da biodiversidade de Alcatrazes e destacou a decisão do governo. “O Santuário preservará ambientes naturais únicos e de notável beleza cênica nas águas brasileiras, além de proteger os animais que usam a área para alimentação, reprodução e abrigo”, disse o secretário. Para ele, “o decreto nos incentiva a levar adiante outras importantes áreas protegidas, vitais para a sobrevivência da biodiversidade”.
Apoio dos militares
Logo que assumiu o ministério, o ministro Sarney Filho reuniu-se com o ministro da Defesa, Raul Jungman, para pedir o apoio dos militares à criação da nova unidade de conservação. Jungman reforçou a posição do ministro e lembrou que os dois ministérios já contavam com o apoio da Comissão Interministerial dos Recursos do Mar (CCRM), coordenada pela Marinha.
O arquipélago, que serve de baliza à navegação na costa brasileira desde o descobrimento do Brasil, está situado em alto mar. Até dois anos atrás, a ilha principal de Alcatrazes, que se eleva a quase 300 metros acima do nível do mar, deixou de ser alvo de tiro de aferimento de canhões de navios da Marinha. “Esse foi o primeiro entendimento entre os Ministérios da Defesa e do Meio Ambiente, agora consolidado com criação do Santuário”, explicou José Pedro de Oliveira.

 Proteção e turismo
A mais nova unidade de conservação abriga rica biodiversidade e tem potencial para turismo de mergulho. Com ela, sobe para 326 o número de UCs geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no País.

Com 67,3 mil hectares, o Refúgio busca proteger os ambientes naturais únicos criados pela associação de características geológicas, geomorfológicas e correntes marinhas; preservar a diversidade biológica, incluindo as espécies insulares, endêmicas, ameaçadas ou migratórias que utilizam a área para alimentação, reprodução e abrigo; garantir os bens e serviços ambientais prestados pelos ecossistemas marinhos; e conciliar os interesses de conservação da natureza com os de soberania nacional, já que se trata de área estratégica para a Marinha Brasileira.

O local é área de ocorrência de espécies ameaçadas e endêmicas (exclusivas), como Elecatinus figaro (peixe), Scinax alcatraz (anfíbio) e Bothrops alcatraz (réptil), constantes do Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente, e invertebrados marinhos raros e em risco de desaparecer. Além disso, tem forte potencial para o turismo de mergulho, o que pode gerar emprego e renda para a comunidade a região.
Consulta públicaA consulta pública, para a criação da unidade foi realizada em 30 de março de 2011, na cidade de São Sebastião. Inicialmente foi proposta a criação de um Parque Nacional Marinho em virtude do interesse local na visitação e utilização do arquipélago para atividades de mergulho, sendo proposta uma área de cerca de 21 mil hectares.

Em 2014 novas tratativas foram realizadas junto à Marinha do Brasil, que culminaram com a alteração da categoria da proposta para de Refúgio de Vida Silvestre e a ampliação da área para cerca de 67 mil hectares, aumentando em três vezes a área protegida.



Mobilização começou em 1990

A criação da UC remonta à década de 1990 quando a sociedade solicitou a suspensão de exercícios de tiro pela Marinha e com os estudos desenvolvidos pela ONG Sociedade de Defesa do Litoral Brasileiro através do “Projeto Alcatrazes”.

A proposta inicial para proteger a região era que fosse criado um parque nacional, após alguns estudos, houve a decisão de mudança de categoria para refúgio de vida silvestre. Segundo o coordenador de Criação de Unidade de Conservação do ICMBio (COCUC), Aldízio de Oliveira Filho, essa alteração foi feita com base no objetivo do Revis, que é proteger os ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da fauna e flora local residente ou migratória.

Para Aldízio, no caso do Arquipélago de Alcatrazes “o refúgio de vida silvestre é a categoria ideal em virtude da grande quantidade de espécies insulares ( característica das ilhas) endêmicas e migratórias que utilizam as ilhas para abrigo e reprodução”. Segundo ele, a proposta de parque nacional tinha por base o incremento da visitação tanto nas áreas das ilhas, como nas áreas de mergulho, no seu entorno. Porém, como essas áreas estão sujeitas às fragilidades e as áreas de mergulho eram anteriormente local de exercícios militares com munições, não seria possível a sua abertura de imediato, o que tornou a categoria parque nacional menos adequada.
Em decorrência do bom estado de conservação dos ambientes terrestres e marinhos, a fauna local é rica e abundante. Apresenta elevados índices de diversidade e endemismos, com destaque aos répteis e anfíbios.

A porção insular tem sido amplamente estudada, funcionando como o laboratório natural mais completo de toda região Sudeste/Sul do Brasil. As primeiras pesquisas desenvolvidas no arquipélago datam de 1911, com um levantamento completo do meio biótico realizado em 1920 pelo Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e retomado em 1948, pelo Instituto Butantã, atestando a elevada diversidade de seus recursos genéticos.

 Estudos

Ambientalistas e pesquisadores do Projeto Alcatrazes desenvolveram estudos entre 1989 e 2002, tendo feitas várias expedições científicas que reuniram várias instituições. Pesquisas sobre o meio natural mostram que o arquipélago é o maior ninhal de aves marinhas das costas Sul e Sudeste do Brasil, sendo reconhecida a importância do conjunto de ilhas para a nidificação de várias espécies, entre elas o atobá-marrom (Sula leucogaster), a fragata (Fregata magnificens), trinta-réis-de-bico-vermelho (Sterna hirundinacea) e trinta-réis-real (Sterna maxima).

As ilhas abrigam ainda várias espécies de plantas e animais, atestando a sua riqueza biológica. A fauna terrestre é marcada pelo elevado nível de endemismo, entre as quais se destacam a jararaca-de-alcatrazes (Bothrops alcatraz) e a perereca-de-alcatrazes (Scinax alcatraz). Vários destes animais e plantas também se encontram ameaçados de extinção, constando em listas oficiais do Estado de São Paulo e do Ministério do Meio Ambiente. 
As formações florestais são classificadas como Mata Atlântica e guardam “parentesco” com as formações continentais, sendo compostas, predominantemente, por palmeiras. Quanto à cobertura vegetal da ilha de Alcatrazes, estimou-se que entre 20 e 25% de sua área seja recoberta por formações vegetais florestadas. O restante da área é basicamente composto por vegetação de porte reduzido, com predominância de plantas herbáceas e subarbustivas, além de rochas, muitas vezes recobertas por bromélias, cactos, musgos e líquens.
Fauna marinha
A fauna marinha abriga cerca de 150 espécies de peixes que vivem em associação aos substratos rochosos ou de hábitos estritamente pelágicos. Entre as espécies da ictiofauna, destaca-se o registro confirmado de nove espécies ameaçadas de extinção, tais como o neon Elacatinus figaro. Os substratos rochosos são compostos basicamente por algas calcárias crostosas, com extensas áreas dominadas por Corallinaceae associadas à espécies de ouriço-do-mar.
 Além disso, essa fauna é também representada por duas espécies de tartarugas-marinhas, que utilizam o local como áreas de alimentação e refúgio, ocorrendo em altas densidades. Oito espécies de mamíferos marinhos também são registradas para o local, entre baleias e golfinhos. A baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni) é espécie mais frequentemente avistada, sendo que a ilha dos Alcatrazes é considerada o ponto do litoral brasileiro de maior importância para esta espécie.
Já estudo socioeconômico mostrou que o refúgio tem grande potencial para atrair mergulhadores amadores e operadoras de mergulho, em função de suas águas cristalinas, costões e rica biodiversidade marinha, podendo tornar-se, no futuro, um ponto importante de turismo na área marinha do litoral paulista.

Estudos fundiários indicam que a área marinha está totalmente sob domínio da União. Uma porção do arquipélago vinha sendo utilizada pela Marinha do Brasil para a prática de exercícios de apoio de fogo naval desde as últimas décadas. Mas, com a reconsideração da Marinha sobre a mudança do local para a prática de exercícios, a proposta de tornar o arquipélago unidade de conservação da natureza tomou o contorno atual.

Fonte: Comunicação ICMBio - (
61) 2028-9280 - com Ascom do MMA - (61) 2028-1227 - e fotos de Cristian Dimitrius, publicada em Terça, 02 de Agosto de 2016, 16h36

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Rmarkdown: um jeito simples de escrever relatórios (ou artigos!), criar apresentações e gerenciar sites no RStudio


Data: 31 de agosto/2016
Hora: 09:00h até 12:00h
Local: Sala 6201(FURG)
Público: Aberto a qualquer pessoa.

Conteúdo: RMarkdown é uma linguagem de rápido aprendizado para criar documentos em PDF ou HTML que incluam textos, figuras, gráficos, tabelas e fórmulas. É capaz de inserir no arquivos gráficos criados no R. Arquivos profissionais em PDF podem ser criados, tanto para relatórios de estudantes como para escrever artigos científicos. A partir dos arquivos em HTML podem ser criadas apresentações portáveis e simples, porém eficientes. Um site inteiro pode ser criado usando os arquivos HTML, que pode ser gerenciado facilmente usando as ferramentas que a nova versão do RStudio traz.

Fonte: Secretaria do IO/FURG

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Livros novos na biblioteca de Oceanografia

BRANDINI, Frederico. Mar Brasil.  São Paulo:Auana, 2016. 352 p. (Doação)




CAIRNS, Stephen D.  The marine fauna of New Zealand : primnoid octocorals (Anthozoa, Alcyonacea) - Part 2. Primnoella, Callozostron, Metafannyella, Callogorgia, Fanellia and other genera.
Wellington : National Institute of Water and Atmospheric Reserach (NIWA), 2016.  131 p. (Doação)

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Alunos da Universidade Federal do Rio Grande fazem prancha de Stand Up Paddle 100% reciclada

Alunos da faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande fazem pranchas de Stand Up Paddle com garrafas PET, madeira e banners descartados, e ainda aproveitam a prancha e o remo para catar lixo na bela Lagoa dos Patos, vizinha à FURG.
Assista ao vídeo acessando o link   http://glo.bo/2aSbPF1

Fonte: G1 "Como Será" Edição do dia 13/08/2016 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Projeto do Instituto de Oceanografia da Furg é premiado com bolsa de pesquisa do Google

                                            Foto: Fábio Dutra
No início desse mês, um projeto de pesquisa desenvolvido no Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (IO/Furg), foi escolhido pelo Google como um dos vencedores do programa de Bolsas de Pesquisa Google para a América Latina. O trabalho, liderado por Jorge Arigony-Neto e Guilherme Tomaschewski Netto, pretende desenvolver estações autônomas de baixo custo para medir o impacto das mudanças climáticas nas geleiras.
O projeto
A ideia do projeto surgiu a partir da parceria de estudo entre Jorge, professor do IO/Furg, e Guilherme, cientista da computação e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica da Furg. Ambos já trabalhavam com a área no laboratório da universidade e desenvolveram o projeto seguindo a linha de trabalho que realizavam com o apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) da Criosfera, do qual o IO/Furg é parte.
“Nós realizamos esse monitoramento das geleiras há alguns anos, mas o trabalho sempre teve um custo muito elevado, em consequência do alto valor das estações de monitoramento que precisavam ser compradas”, explica Jorge Arigony. E continua: “Com o projeto da montagem das nossas próprias estações através de uma estrutura de fibra de carbono, reciclada de pranchas de windsurf, conseguimos realizar o mesmo trabalho com um custo muito mais baixo”, completa.
Recursos
O professor também explica o motivo da necessidade de um material mais barato: “Como as geleiras são instáveis, devido ao clima extremo, há sempre a possibilidade da geração de fendas no gelo, e, consequentemente, a queda das estações nessas aberturas”, conta. “Nós já tivemos que realizar resgates de estações nessas condições. Por isso, uma estação produzida aqui e com um custo bem menor é uma segurança bem maior para a manutenção dos recursos do projeto”, explica o pesquisador.
Já o doutorando Guilherme conta sobre a implantação de protótipos do modelo no último ano. “Atualmente, nós temos dois protótipos do projeto fixados em geleiras. Realizamos o monitoramento por um sistema de satélite e, até agora, obtivemos uma resposta positiva”, explica. Ele também comenta sobre o futuro do projeto com o novo investimento da bolsa do Google: “Nossa próxima expedição está marcada para outubro, quando nós pretendemos substituir os protótipos atuais e fixar seis equipamentos para o monitoramento no próximo ano”.
Autonomia
Ele também afirma que a construção dos equipamentos de forma customizada às necessidades do tipo de terreno estudado, dá uma autonomia bastante grande na coleta de informação e um caráter inédito na forma como estas serão coletadas. Os pesquisadores esperam que a implantação do projeto some ainda mais ao trabalho realizado em um dos laboratórios do Instituto de Oceanografia da Furg, local onde estudantes da graduação e pós-graduação podem manter contato direto com o monitoramento e a construção das estações.
Eles ainda falam sobre como a bolsa do Google é um incentivo, já que o projeto ainda está em fase de desenvolvimento e testes. “Realizamos esse trabalho com a esperança de que a estratégia funcione, mas a realidade é que o clima do local é muito duro, o que deixa os protótipos e a nossa estratégia sujeitos ao erro. Mas, como a bolsa nos dá liberdade para um investimento mais amplo, podemos ir injetando os recursos de acordo com as necessidades do projeto, até que o resultado seja positivo”, explica Jorge.
Disponibilização do conhecimento
Finalizando, os pesquisadores contam sobre os planos futuros para o projeto: “Assim que obtivermos a certeza do sucesso das estações, pretendemos desenvolver um manual com especificações sobre a construção do equipamento. Queremos disponibilizar esse projeto final em uma plataforma livre, pela qual seja possível expandir esse conhecimento e tecnologia para qualquer um que se interesse ou precise do equipamento”, conclui o doutorando Guilherme.
Por Luiza Trápaga

Fonte: Jornal Agora, em 14/08/2016



segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Vaga para Oceanólogo - CECLIMAR, UFRGS

Edital nº 11/2016 - CONCURSO PÚBLICO – TA – PROGESP/UFRGS 

 Para maiores informações acessar o site da Faurgs

Fonte: Secretaria do IO/FURG

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Quem lê mais vive mais. E basta meia hora por dia

Só tem um problema: não adianta ler qualquer coisa.

Seus amigos reclamam quando você deixa de encontrar com eles para ficar em casa lendo? Não fique triste, leitor: uma pesquisa de Yale revela que o hábito de ler mais está ligado a uma longevidade maior – ou seja, seus livros queridos não só são divertidos: eles te fazem viver mais.
O estudo, chamado Um capítulo por dia, foi realizado nos EUA, ao longo de 12 anos – e analisou a relação entre a longevidade e os hábitos de leitura de 3.635 pessoas com mais de 50 anos. Essa mesma turma também estava participando de uma outra pesquisa maior, a Health and Retirement Study, que tem investigado, desde 1990, a saúde de americanos que passam dos 50 anos.
Em Um capítulo por dia, os pesquisadores dividiram as 3.635 pessoas em três grupos: os “não leitores” (quem não tinha o hábito de ler), os “leitores” (que liam por até três horas e meia na semana) e os “super leitores” (quem lia mais de três horas e meia por semana). Para definir os grupos, os participantes responderam a algumas perguntas simples sobre quanto tempo passavam lendo livros, revistas e jornais por semana.
Aí, 12 anos depois, os cientistas compararam esses hábitos aos dados de saúde do Health and Retirement Study, e descobriram o seguinte: os não leitores haviam morrido mais cedo do que os leitores, e bem mais cedo do que os super leitores.
Quem lia até 3h30 por semana, segundo o estudo, tinha 17% menos chances de morrer antes dos 62 anos do que quem não lia nada – e quem fazia parte do grupo dos super leitores tinha 23% menos chances de ‘bater as botas’ antes dos 62. Além disso, esse resultado foi geral – não tinha a ver com gênero, classe social, problemas psicológicos nem nível de educação.
Fazendo as contas, dá para ver que não precisa de muito trabalho para ser um super leitor: um pouco mais de meia hora de leitura por dia já é o suficiente para fazer parte desse grupo. Mas tem um truque aí: não adianta ler qualquer coisa, porque a mágica só funciona com livros – quando os cientistas compararam o tempo de vida das pessoas que liam apenas jornais e revistas, mesmo que fosse muita leitura, a longevidade não era tão grande quanto a dos super leitores de livros.
Então sai já dessa tela!

Fonte: Blog da UCS via  Superinteressante

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Número Especial da ReBentos na Brazilian Journal of Oceanography

O Número Especial ReBentos da Brazilian Journal of Oceanography apresenta sínteses do estado do conhecimento atual sobre o bentos costeiro marinho em seus diversos habitats (praias - macro- e meiofauna, costões rochosos, manguezais e marismas, fundos submersos vegetados, estuários, recifes de corais e bancos de rodolitos), considerando as ameaças e vulnerabilidades desses ambientes aos efeitos das mudanças climáticas globais. Também possui uma síntese sobre as iniciativas de Educação Ambiental no contexto das mudanças climáticas. Ao todo o Número Especial traz nove artigos, elaborados por 95 autores-especialistas. Essa publicação representa um marco para a pesquisa bentônica costeira marinha brasileira, visto congregar o conhecimento existente nos diversos habitats bentônicos em escala de território brasileiro e com enfoque em um tema tão importante quanto os efeitos da mudanças climáticas globais. Esperamos que as sínteses aqui apresentadas possam embasar e direcionar futuros estudos na área, oferecendo informações sobre onde os estudos se concentram e sobre as lacunas do conhecimento, tanto em escala espacial como temática, bem como motivar estudos que efetivamente meçam os efeitos das mudanças climáticas globais sobre a biota, subsidiando medidas adaptativas e mitigatórias relacionadas a esse impacto.
Acesse aqui a publicação na integra.

Fonte: Secretaria do IO/FURG

PROPESP promove Workshop dos Centros Multiusuários da FURG (CEME-SUL e CIA-FURG)



A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande - FURG convida toda Comunidade Universitária e demais interessados para o workshop "Centros Multiusuários da FURG", oportunidade onde serão apresentados o potencial, bem como metodologias e possíveis aplicações, dos equipamentos existentes nos seus centros de análises multiusuários (Centro de Microscopia Eletrônica do Sul – CEME-SUL e Centro Integrado de Análises - CIA-FURG).
A workshop será no dia 10 de agosto de 2016, com início às 8h30, no Auditório 1 do CIDEC-SUL.
As inscrições para o evento são gratuitas e poderão ser efetuadas no endereço www.sinsc.furg.br. Serão fornecidos certificados de participação com 8h aos presentes.
PROGRAMAÇÃO

8h30 Abertura
9h Apresentação: Histórico do ProCEM e da criação dos Centros Multiusuários da FURG
Prof.Ednei Gilberto Primel
9h45 Intervalo
10h Apresentação:Centro de Microscopia Eletrônica do Sul –CEME-SUL
                              Prof. Paulo Baisch
                              Profª. Águeda Turatti (DRx)
                              Prof. Robert Boyle (Micr. Confocal)
                              Prof. Juliano Vicenti (MET)
                              Profª. Henara Costa (MEV)
                              Profª. Cristiana Dora (Homogeneizador)
11h Apresentação:Centro Integrado de Análises - CIA-FURG
Prof. Leandro Bugoni (IRMS e GC-MS/MS)
Prof. Carlos Andrade (ICP-MS e AAS)
Profª. Daiane Dias (Análises Térmicas e RMN)

14h Apresentação: Usuários e resultados – cases escolhidos
15h Mesa-redonda: Centros Multiusuários como indutores da pesquisa e da pós-graduação
Profª. Drª. Fátima Theresinha Costa Rodrigues Guma
Centro de Microscopia e Microanálise da UFRGS
Prof. Dr. Sidnei Moura e Silva
Central de Análises da UCS
Prof. Robert Boyle – CEME-SUL
Prof. Marcelo D’Oca - CIA-FURG
Mediadora: Profª. AnaBaisch - PROPESP
16h20 Intervalo
16h40 Perspectivas futuras
Prof. Ednei Gilberto Primel
17h Encerramento 

Fonte: Secretaria do IO/FURG