quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Professores da FURG iniciam colaboração com o MIT

Professores da FURG estudam a turbulência oceânica com instituto americano 


Professores do Instituto de Oceanografia - IO/FURG e pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, iniciam colaboração para estudar efeitos da turbulência oceânica nos padrões de diversidade, competição e co-existência fitoplantônica. O projeto, financiado pela iniciativa CNPq-MIT (29/2012), é parte de um esforço que visa ao intercâmbio temporário de pesquisadores entre as duas instituições e à elaboração de futuros projetos de pesquisa.
A equipe do IO, coordenada pelo professor Paulo H. R. Calil, conta ainda com a participação dos professores Virgínia Tavano e José Muelbert e dos doutores Márcio Souza e Rafael Mendes. A do MIT possui os pesquisadores Michael Follows e Oliver Jahn. Mais informações nos sites http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/847619 e http://web.mit.edu/misti/faculty/past-awards/brazil-winners-2012.html.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Oceanologia da FURG recebe 5 estrelas na avaliação do Guia do Estudante da Editora Abril

Modelo para a criação de outros cursos no paí, a Oceanologia da FURG garantiu mais uma vez o selo "5 estrelas", classificação reservada aos cursos de excelência na tradicional avaliação da revista Guia do Estudante da Editora Abril. A classificação é o reconhecimento pelo ensino de qualidade praticado na Oceanografia da FURG há mais de 40 nos.

A notícia saiu no Jornal da FURG - publicação mensal da Universidade Federal do Rio Grande, Ano VIII - Edição 77 - Setembro de 2012, que pode ser vista abaixo. Quem quiser conferir também no site do Guia do Estudante pode acessar o link: http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/oceanografia/furg-universidade-federal-do-rio-grande-rio-grande-rs-bacharelado.shtml.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Divulgação cruzeiro Antártica - Polarcanion/Pro-Oasis/Baleias



O grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande - FURG vinculados ao Instituto de Oceanografia e composto pelos professores doutores Eduardo R. Secchi, Rodrigo Kerr e Luciano Dalla Rosa, pelos pós-doutorandos Carlos Rafael B. Mendes, Márcio S. de Souza e Amabile Ferreira, pelos alunos de pós-graduação Arnaldo Russo, Carlos Fujita, Gabriela S. Pilo, Tiago S. Dotto, Marina Azaneu, Jeane P. Rodrigues e Ella S. Pereira, pelos oceanólogos Lorena L. Collares e Luciano Azevedo, e pelo aluno de graduação em Oceanologia Tiago Maximiano, estarão embarcando no navio polar da Marinha do Brasil "Almirante Maximiano" no próximo dia 04 de Fevereiro. O grupo executará suas atividades no entorno da Península Antártica, permanecendo a bordo por aproximadamente um mês.
Os pesquisadores da FURG e os demais que irão integrar a equipe embarcada fazem parte do Grupo de Oceanografia de Altas Latitudes (GOAL; www.goal.furg.br) e atuarão nas atividades dos projetos PRO-OASIS (Processos de enriquecimento de águas superficiais do oceano Austral e influências sobre o ecossistema marinho: dos produtores primários aos predadores de topo), POLARCANION (Circulação oceânica e Interações criosfera-oceano no entorno da Península Antártica: uma investigação das ligações entre processos costeiros e o oceano profundo) e BALEIAS (Diversidade e conservação de cetáceos antárticos: uso do habitat, variabilidade genética e monitoramento de poluentes) durante esta fase da XXXI Operação Antártica Brasileira (OPERANTAR).
O projeto de pesquisa PRO-OASIS, busca desenvolver durante a XXXI OPERANTAR a interligação de informações científicas compreendidas na relação dos produtores primários até os predadores de topo. A compreensão do paradoxo antártico (região de grande quantidade de nutrientes e baixas concentrações de clorofila-a), em específico nas imediações da Península Antártica, é ainda uma forçante nas pesquisas do GOAL, onde permanece a lacuna de conhecimento sobre o micronutriente ferro na região de estudo. Através de um experimento com três tratamentos diferentes, o grupo testará a influência do ferro em três regiões distintas (Estreito de Gerlache, Estreito de Bransfield e mar de Weddell) no que concerne à ecologia e fisiologia microbiana/fitoplanctônica durante a duração do experimento. Em breve, o endereço eletrônico www.prooasis.blogspot.com, manterá atualizado ao longo do desenvolvimento do cruzeiro, as etapas de realização dos experimentos e outras informações sobre o cruzeiro.
Em conjunto às atividades do PRO-OASIS, o projeto POLARCANION estará realizando estações oceanográficas para medições de parâmetros físicos e químicos, visando seus objetivos de monitoramento de longo prazo do escoamento de águas densas através dos cânions submarinos da região do Estreito de Bransfield e entorno da Península Antártica, e auxiliando na aquisição de amostras para os objetivos do projeto PRO-OASIS. Adicionalmente, com apoio conjunto do INCT da Criosfera, dois fundeios oceanográficos acoplados com equipamentos para medição da temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido e correntes oceânicas serão lançados nas águas profundas do Estreito de Bransfield. Estes instrumentos realizarão medidas contínuas ao longo do ano, com recolhimento previsto para a XXXII OPERANTAR em 2014.
       O projeto BALEIAS, por sua vez, tem como objetivo principal determinar a diversidade taxonômica e genética de cetáceos nas proximidades da Península Antártica. Especificamente, pretende-se estimar a variabilidade genética de cetáceos do presente e do passado; estabelecer conexões entre as baleias-jubarte que se alimentam nas proximidades da Península Antártica, nos Canais Foguinos e Estreito de Magalhães (Chile) e aquelas que se reproduzem nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul, por meio de abordagens múltiplas. Visa-se também compreender os padrões de uso do habitat pelas baleias, o qual será caracterizado com base nos dados oceanográficos, provenientes do PRO-OASIS e POLARCANION, bem como estimar e monitorar a concentração de poluentes, identificando as possíveis fontes."

RGSurf


Saiu no Jornal Zero Hora de ontem, matéria sobre o site do doutorando em Oceanografia Física, Química e Geológica Augusto Cavalcanti. Veja abaixo:


BBB na praia 27/01/2013 | 15h32

Site monitora as condições do mar e do tempo no Cassino sete dias por semana

 

Movimentação na orla do balneário do litoral sul do Estado também é registrada 24 horas


 





Rafael Diverio

Atenção, visitantes da praia do Cassino, no sul do Estado: vocês estão sendo vigiados — e transmitidos pela internet. Não é nada ofensivo nem policialesco. Criado pelo oceanólogo Augusto Cavalcanti, o site RGSurf acompanha 24 horas por dia, sete dias por semana, as condições do tempo e do mar. Uma câmera, localizada no alto de um prédio, mostra algum ponto da praia. 
O serviço se diferencia dos demais por não ser exclusivo para surfistas. Estudantes, cientistas ou apenas meros veranistas podem buscar informações no portal.

Natural de Brasília (DF) mas morador do Cassino há 13 anos, Cavalcanti, 32 anos, construiu o site em fevereiro de 2011. Com uma câmera — estragada — na mão e uma ideia na cabeça, adaptou o equipamento a um computador. De lá, por acesso remoto, controla as imagens, que são transmitidas durante todo o tempo. Bem cedo, entre 6h30min e 7h, seleciona a imagem e faz um post alertando sobre as condições do tempo, do mar e a previsão para o dia. 

O sistema não grava as 24 horas. Até porque a câmera está com defeito. Uma amiga o "presenteou" com o equipamento que não serve para fazer vídeos. Apenas captura imagens, que são transmitidas para o computador. O único investimento mesmo foi em uma internet com velocidade rápida, na construção do site e na mão de obra para mantê-lo atualizado.

Praticante de esportes náuticos, Rafael Lopes é frequentador assíduo do site. É pela página virtual que decide para qual modalidade pegará o equipamento.

— Assim que acordo, já entro no site. Se tem vento, vamos de kitesurfe. Se está calmo, vamos de stand up paddle — diz.

Mas o diferencial do site com relação a outros que já servem como indicador de tempo para surfistas e outros esportistas (Camera Surf, Ondas do Sul, Wanna Surf) está justamente no fato de não ser voltado apenas para eles. 

— Começou no meu mestrado em ecologia, como facilitador nas pesquisas. Depois disso, alguns amigos surfistas pediram para falar sobre condições das ondas. Acabou que estendemos também para previsão do tempo — explica.

Mesmo artesanal, o site tem números expressivos. A média de acessos é de 1,5 mil por dia. Para Cavalcanti, a explicação é a variedade de pessoas que podem usufruir dos serviços.

Apesar de ter alguns anunciantes, o RGSurf não é de cunho comercial. Cavalcanti diz que os parceiros apenas ajudam a custear a manutenção do serviço. Também para completar o orçamento, as imagens capturadas da câmera que julga mais bonitas são vendidas em tamanho de pôsteres. 

Além das ondas, o site consegue mostrar a variação da praia ao longo do ano. Desde a intensa movimentação do verão — nos dias mais quentes, cerca de 200 mil pessoas vão para a beira da orla — aos solitários cães que se abrigam do inverno nas dunas, o Cassino é vigiado. É possível ver a fauna e a flora da praia de mais de 200 quilômetros de extensão e sua variação o ano inteiro.

A única coisa que o site — e Augusto — não revela é a exata localização da câmera. Para manter a discrição, o tom de mistério e também impedir que veranistas fiquem procurando a filmadora "com lanternas, raio laser, e olhando para os apartamentos". 

— Nunca digo aonde ela fica, só falo que é entre a passarela e o riachinho — resume.

ZERO HORA