segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Livros novos na Biblioteca

Livros recebidos como doação da Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina em janeiro de 2017
BITENCOURT, Neres de Lourdes da Rosa. Patrimônio ambiental e conflitos de uso do território no litoral sul catarinense.  Florianópolis:Insular, 2016.  210 p. 504(816.4) / Ba624  1 exemplar


BITENCOURT, Neres de Lourdes da Rosa. Percepção socioambiental e modos de vida : litoral sul de Santa Catarina, Brasil.  Florianópolis:Insular, 2016.  207 p. 504(816.4) / B624  1 exemplar

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Professores do IO ministram curso na Venezuela

Os professores do Instituto de Oceanografia (IO) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Wilson Walsielesky Jr. e Dariano Krummenauer, estiveram na Venezuela ministrando um curso de cultivo de camarões em sistemas de biofocos. O curso contou com a participação de cerca de 120 pessoas, entre produtores de camarão e membros do Ministerio de Acuicultura y Pesca de universidades venezuelanas.

Os professores também ministraram, em uma reunião almoço, uma palestra para o ministro de Pesca e Aquicultura venezuelano, Ángel Belisario Martínez, sobre o tema “Aquacultura Urbana”.





FONTE: FURG

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Bombardeio de meteoritos não estimulou biodiversidade marinha na Terra

Expansão da vida marinha ocorreu há dois milhões de anos, dizem especialistas, antes do bombardeio de rochas espaciais.

 

Trilha de um meteorito é visto em Chelyabinsk, na Rússia (Foto: AP/Chelyabinsk.ru)

Sem oferecer uma explicação alternativa para o que é conhecido como o Grande Evento de Biodiversificação do Ordoviciano (GOBE), pesquisadores da Suécia e da Dinamarca disseram que a expansão de criaturas começou dois milhões de anos antes do bombardeio de rochas espaciais. 

A conclusão foi baseada na datação de sedimentos de meteoritos na Suécia. 


"Este estudo mostra que os dois fenômenos não estão relacionados", escreveram os pesquisadores na revista científica Nature Communications. 


Para o coautor do estudo Anders Lindskog, da Universidade de Lund na Suécia, os dados mostraram que "não há influência 'extraterrestre' mensurável na biodiversidade" nos oceanos da Terra. 


O GOBE, que expandiu enormemente a diversidade da vida marinha, começou cerca de 70 milhões de anos após a primeira explosão de vida na Terra, durante o período Cambriano, há cerca de 540 milhões de anos. 


Alguns cientistas afirmam que o evento do Ordoviciano foi provocado por uma colisão de objetos no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, fazendo chover fragmentos no nosso planeta. 


Tal bombardeio pode ter mudado o ambiente justo o suficiente para estimular a diversificação da vida existente, segundo a teoria. 


A questão do que causou essa diversificação continua em aberto, mas Lindskog especula que se tratou provavelmente de uma combinação de eventos e processos. 


"É razoável que os níveis muito altos do mar que prevaleceram durante o Ordoviciano (...) simplesmente ofereceram mais espaço para a vida prosperar", disse à AFP. 

"Combinando esse fator com a presença de muitos pequenos continentes (permitindo mais faunas endêmicas) e as mudanças climáticas benéficas (provavelmente resfriamento), temos uma boa 'receita' para a biodiversificação", afirmou o pesquisador por e-mail. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Tubarão fêmea surpreende cientistas ao dar à luz após 3 anos sem contato com macho

Mesmo com ausência de fertilização, Leoni, exemplar de uma espécie conhecida como tubarão zebra, botou três ovos com embriões que nasceram em 2015; é o primeiro caso de reprodução natural assexuada de tubarões que já acasalaram anteriormente.

 

Mesmo sem a companhia de um macho, Leonie, tubarão fêmea da espécie Stegostoma fasciatum, botou três ovos com embriões (Foto: Tourism and Events Queensland)

Um tubarão fêmea foi capaz de reproduzir num aquário em Townsville, na Austrália, três anos após ter sido separada de macho da espécie. 

Mesmo sem fertilização, Leonie, exemplar de uma espécie conhecida como tubarão-zebra, botou três ovos com embriões e deu à luz a Cleo, CC e Gemini. 

É o primeiro caso registrado de troca natural de tipo de reprodução - de acasalamento por reprodução assexuada - envolvendo tubarões e o terceiro relatado entre todas as espécies de vertebrados, segundo o jornal britânico "The Guardian". 

A descoberta foi publicada na revista científica Nature nesta segunda-feira (16). 

Capturada no mar em 1999, Leonie foi introduzida a um macho no aquário de Townsville, na costa Leste da Austrália, em 2006. 

Dois anos depois, começou a botar ovos e teve várias ninhadas por acasalamento antes de ser separada de seu companheiro em 2012 - o aquário decidiu reduzir seu programa de criação à época.
Cleo e CC são os primeiros caos relatados de filhotes de tubarão criados a partir apenas de uma fêmea que já havia acasalado anteriormente


Cleo e CC são os primeiros caos relatados de filhotes de tubarão criados a partir apenas de uma fêmea que já havia acasalado anteriormente (Foto: Tourism and Events Queensland)

O artigo da revista "Nature" explica que "partenogênese é uma forma natural de reprodução assexuada em que os embriões se desenvolvem na ausência de fertilização" e é mais comum em plantas e organismos invertebrados. 

Os pesquisadores explicam que usaram testes de DNA para relatar "a primeira demonstração" de reprodução sem sexo em um tubarão que já havia acasalado anteriormente.

Filhote também reproduziu sem acasalamento

De acordo com o artigo da "Nature", Lolly - uma das filhotes fêmeas de Leoni concebidas com fertilização ainda no tempo em que ela dividia o aquário com um macho - também botou ovo com embrião sem ter convivido com um macho depois que atingiu a maturidade sexual. 

"A demonstração da partenogênese nesses dois indivíduos com diferentes histórias sexuais fornece mais apoio para (a tese de) que os peixes elasmobrânquios são capazes de adaptar de forma flexível sua estratégia reprodutiva às circunstâncias ambientais", diz o resumo do artigo. 


O tubarão fêmea que reproduziu sem macho foi capturado no mar em 1999 e introduzido a um macho num aquário na Austrália em 2006 (Foto: Tourism and Events Queensland)

Em 2014, funcionários do aquário de Townsville observaram que os ovos de Leonie e de sua filha Lolly tinham embriões. Tentaram incubá-los, mas não obtiveram sucesso. 

No ano seguinte, Leonie e Lolly produziram ovos que continham embriões. Juntas, elas tiveram cinco filhotes vivos, dos quais dois (Cleo, que nasceu de Leonie, e Kitkat, que veio de um ovo de Lolly) permanecem em exposição no aquário de Townsville, segundo o "Guardian". 

O fato de algumas espécies de tubarão botarem ovos com embriões sem a presença de um macho não é algo atípico. Mas trata-se do primeiro registro de um tubarão que naturalmente trocou a forma de reprodução de fecundação por partenogênese.

Esperma armazenado por 4 anos

Os testes genéticos dos filhotes de Leonie que nasceram depois que ela foi separada do macho indicaram que eles são resultado da reprodução assexuada e não de esperma armazenado - tubarões fêmeas armazenam esperma vindo dos machos por até quatro anos. 

"A maioria dos casos documentados de partenogênese facultativa em vertebrados foram registrados de fêmeas em cativeiro que não tiveram exposição a machos durante toda a sua vida reprodutiva", salienta o artigo publicado na Nature. 

Por isso, o caso de Leoni, que foi capaz de dar à luz após três anos sem acasalar com um macho, surpreendeu os cientistas. 

FONTE: G1 - Natureza

 

O misterioso dragão-marinho vermelho filmado pela 1ª vez nas profundezas do oceano

Trata-se de uma nova espécie do animal, que é raro e vive no litoral da Austrália.

 


 Pesquisadores conseguiram filmar pela primeira vez um exemplar vivo de uma espécie rara de dragão-marinho - o vermelho. 

Até então, só eram conhecidas outras duas espécies do animal. 

Os biólogos já sabiam que ela existia com base em resíduos que chegaram à praia, mas não tinham certeza se era uma nova espécie ou não. 

O animal vive em uma zona mais profunda do mar que seus parentes, a mais de 50 metros de profundidade.
 
 

Para chegar até ele, foi preciso usar um equipamento com câmeras submersíveis. 

Agora, graças às imagens capturadas no aquipélago Recherche, na Austrália, foi possível confirmar que o dragão vermelho não tem apêndices em forma de folha, uma característica do dragão-marinho comum. 

Foi possível confirmar, portanto, tratar-se de uma nova espécie - ela mede 25 cm de comprimento e tem um rabo amarelo curvado. 

Raros, os dragões-marinhos vivem no litoral da Austrália. 

FONTE: G1 - Natureza

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Defesas de teses e dissertações do IO programadas para janeiro

Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica
Título do trabalho: “Encalhes de tartarugas marinhas e uso do habitat por Caretta caretta no sul do Brasil”
Autora:  Danielle da Silveira Monteiro
Orientador: Eduardo Resende Secchi
Coorientador: Leandro Bugoni
Banca examinadora: Manuel Haimovici (FURG), Paul Gerhard Kinas(FURG), Maria de los Milagros Lopez Mendilaharsu (Projeto Tamar)
Local: Anfiteatro João Rocha
Data: 24/01/2017
Horário: 8h

Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica
Título do trabalho: “Ocorrência do Neuropigmento Lipofuscina e Estrutura Populacional do Camarão Vermelho Pleoticus muelleri (Decapoda:Solenoceridae) no Atllântico Sull Ocidental”
Autor:  Pedro San Martin Prata
Orientador: Luiz Felipe Cestari Dumont
Banca examinadora: Juliano Zanette (FURG), Paul Gerhard Kinas (FURG), Duane Barros da Fonseca (FURG), Rogério Caetano da Costa (UNESP)
Local: Anfiteatro João Rocha
Data: 25/01/2017
Horário: 8h
 
Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica
Título do trabalho: “Idade, crescimento e mudanças ontogenéticas no uso de habitat da tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) no litoral de Sergipe”
Autora: Roberta Petitet
Orientador: Leandro Bugoni
Banca examinadora: Eduardo Secchi (FURG), Paul Gerhard Kinas (FURG), Manuel Haimovici (FURG), Silvina Botta (FURG), Agnaldo Martins (UFES)
Local: Anfiteatro João Rocha
Data: 27/01/2017
Horário: 8h
Fonte: FURG

Ibama multa responsável pelo derramamento de 4,5 mil litros de diesel no litoral do RN


Brasília (11/01/2017) – O Ibama multou o proprietário de embarcação que naufragou no litoral do Rio Grande do Norte no último dia 23/12, derramando cerca de 4,5 mil litros de óleo diesel nas proximidades dos Parrachos de Maracajaú, polo turístico localizado no interior da Área de Proteção Ambiental Recifes de Corais (Aparc). O empresário foi autuado por não instalar barreiras de absorção de óleo em torno da embarcação; por não atender a notificação que determinou a apresentação de planos para retirada do óleo e da embarcação naufragada; por omitir informações no Cadastro Técnico Federal (CTF) – banco de dados usado em ações de controle, fiscalização e licenciamento dos órgãos ambientais –; e por deixar de apresentar os Relatórios Anuais Obrigatórios do CTF referentes a 2014 e 2015. O infrator também foi autuado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) por causar dano à Unidade de Conservação. Somadas, as multas aplicadas pelo Ibama e pelo órgão estadual chegam a R$ 122,5 mil.

No último dia 10/01, o Ibama emitiu novas notificações determinando que o proprietário da embarcação adote providências para cessar a degradação ambiental por vazamento de óleo da embarcação Cardoso C II; apresente os planos para retirada do óleo e da embarcação, com os respectivos cronogramas de execução; e apresente os documentos necessários para regularizar a situação junto ao CTF. O não cumprimento destas notificações implicará em graves danos ao meio ambiente, que poderão resultar na aplicação de novas punições administrativas, cíveis e criminais.

Os Parrachos de Maracajaú ficam localizados na Área de Proteção Ambiental Recifes de Corais (Aparc), Apa estadual criada em 2001 para preservar a biodiversidade e controlar atividades como ecoturismo, mergulho e pesca na região marinha que abrange a faixa costeira dos municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros, no Rio Grande do Norte.

A embarcação Cardoso CII, que tinha autorização para pesca de atum, naufragou no dia 23/12/2016, próximo ao litoral do distrito de Maracajaú, que pertence do município de Maxaranguape/RN, derramando cerca de 4,5 mil litros de óleo diesel marítimo no litoral potiguar. O combustível, derivado de petróleo, forma uma película sobre a água que pode resultar na diminuição dos níveis de oxigênio e iluminação, afetando o comportamento de organismos que são a base da cadeia alimentar, além de contaminar diversas espécies.

O Ibama e a Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam), da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, acompanham diariamente no local os desdobramentos do naufrágio.

A Marinha apura as causas do acidente.

 Assessoria de Comunicação do Ibama
imprensa@ibama.gov.br
 

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Inscrições abertas para treinamentos online 2017 do Portal de Periódicos


O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) já está com inscrições abertas para os treinamentos online de 2017. A capacitação é aberta a todos os interessados de instituições participantes do programa. O principal objetivo da ação, que teve início em 2016, é atender cada vez mais usuários do Portal, uma vez que o meio digital permite o acesso rápido e fácil às informações. As turmas terão início no dia 16 de janeiro.

Os treinamentos online são divididos por áreas do conhecimento e ocorrem de segunda a sexta-feira, em horários variados. Os primeiros cursos do ano serão voltados às Ciências Agrárias, seguidos de Ciências Ambientais, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde. Está disponível para consulta o cronograma de turmas até maio de 2017. Cada sessão tem carga horária de três horas.
Para realizar inscrição, é necessário fazer login no “Meu Espaço” – localizado no canto superior direito da página inicial. Se o interessado ainda não possuir nome de usuário e senha, é possível criar o cadastro rapidamente, clicando na opção “Novo usuário”. Uma vez logado no Portal, o solicitante deve entrar na área de Treinamentos para visualizar as turmas com inscrições abertas e escolher a mais adequada.


A confirmação de participação no treinamento ocorre via e-mail, no qual o usuário recebe o link da sala de aula virtual e instruções para acesso. A tecnologia utilizada pela Capes nas capacitações online é o Mconf, serviço de multiconferência desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Para evitar intercorrências, recomenda-se abrir o link de acesso ao Mconf pelo navegador Mozilla Firefox. Também é necessário ter os softwares Java e Flash atualizados no computador.

Em caso de dúvidas, o e-mail de contato para atendimento aos usuários é treinamento.periodicos@capes.gov.br.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Par perfeito

Algas já viviam em simbiose com corais há 210 milhões de anos e são bem mais antigas e diversas do que se pensava 

ANDRÉ JULIÃO | ED. 251 | JANEIRO 2017

Os recifes de coral são conhecidos pela grande variedade de espécies que vivem ao seu redor. Ancorados no leito marinho, onde constroem enormes colônias, os corais, animais parentes das medusas, estão normalmente cercados por algas e peixes coloridos, além de incontáveis microrganismos, formando grandes ecossistemas. Para a maior parte dos corais de água rasa, no entanto, nenhum outro ser vivo é mais importante do que as zooxantelas, um grupo de algas microscópicas que vivem dentro deles e funcionam como verdadeiros órgãos. Ao reciclarem substâncias excretadas pelos corais  como a amônia e liberarem alimento em forma de açúcares, as zooxantelas não só garantem a própria sobrevivência como a de seus hospedeiros, que não têm recursos para realizar esses processos fisiológicos. Dois trabalhos mostram que essa associação data de pelo menos 210 milhões de anos e que as algas simbióticas são ainda mais antigas do que isso – e sua diversidade é muito maior.

Grande Barreira de Corais da Austrália: mapeamento genético identificou diversidade de microrganismos

Ao comparar corais atuais do Brasil com fósseis que viveram no mar de Tétis, oceano que existiu quando os continentes formavam um só bloco, a Pangeia, um grupo de pesquisadores da Polônia, da Suíça, dos Estados Unidos e do Brasil conseguiu demonstrar que essa relação já existia no período Triássico, 210 milhões de anos atrás, quando surgiram os dinossauros. A simbiose, dizem os pesquisadores, garantiu que os corais se tornassem aptos a sobreviver em um período em que a água do mar de Tétis era pobre em nutrientes. “Essas algas precisam basicamente de luz e dióxido de carbono, pois fazem a fotossíntese e geram o próprio alimento. Nesse processo, reciclam substâncias danosas aos corais e ainda proveem açúcares e lipídios”, explica o oceanógrafo Marcelo Kitahara, professor do Departamento de Ciências do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), colaborador do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar-USP) e um dos autores do artigo publicado em novembro na Science Advances.


Corais do passado

Não dá para saber quais algas viveram nos corais em tempos remotos, mas é possível inferir sua presença pela assinatura deixada por uma combinação de elementos químicos depositados quando os corais ainda eram vivos há mais de 200 milhões de anos. São diferentes tipos (isótopos) de carbono, oxigênio e nitrogênio detectados graças ao ótimo estado de preservação de fósseis coletados na província de Antália, na Turquia, em uma região montanhosa onde antes havia o mar de Tétis. “Por sorte, as rochas ficaram bem isoladas da água, que normalmente penetra nelas”, diz o geólogo Jaroslaw Stolarski, da Academia Polonesa de Ciências, em Varsóvia, um dos autores do artigo da Science Advances. A água contribui com a diagênese da rocha, que nesse caso é a transformação da aragonita, mineral rico em informações do fóssil, em calcita, do qual os especialistas aproveitam pouco ou nada. “Se quisermos extrair informação original do esqueleto do coral, ele tem de estar bem preservado. A presença de aragonita é uma prova dessa preservação por conter todas as assinaturas de isótopo originais”, explica.

Coral fóssil do Triássico…
Os pesquisadores então compararam os isótopos encontrados nos fósseis com os presentes em corais simbióticos e assimbióticos atuais na ilha dos Búzios, no arquipélago de Ilhabela, em São Paulo. “Para fazer essa comparação, além de fósseis bem preservados era preciso ter corais atuais, vivos, sob as mesmas condições de luminosidade e temperatura da água, disponibilidade de alimento, entre outros”, diz Kitahara. Depois de muita procura, o grupo encontrou nas águas paulistas uma comunidade bastante diversa vivendo em um espaço de meros 5 metros quadrados (m2). Só assim se diminuiria ao mínimo a probabilidade de outros fatores influenciarem a presença de certos isótopos.

As análises mostraram que tanto os fósseis quanto os corais simbióticos atuais possuem os mesmos tipos de carbono, nitrogênio e oxigênio. A diferença é marcante em relação aos corais modernos que não realizam simbiose, e não têm os mesmos isótopos. O porquê da presença deles nos corais simbióticos não é totalmente claro, mas sabe-se, por exemplo, que um tipo de nitrogênio presente nos corais simbióticos deriva da amônia excretada pelo coral e absorvida pelas zooxantelas.

Outra análise que reforça os resultados é a da microestrutura de crescimento dos corais. Os pesquisadores partiram da premissa de que os corais simbióticos do passado cresciam da mesma forma que os que vivem hoje em associação com microrganismos: com regularidade constante, pois seu metabolismo está atrelado ao das algas que vivem em seu interior e dependem da luz do Sol para fazer a fotossíntese. “As microestruturas registram o ritmo fisiológico dos corais. Os simbióticos geralmente seguem o ritmo das algas, enquanto os assimbióticos não seguem os períodos de presença ou ausência de luz solar”, explica Stolarski. Por isso, os corais sem simbiose têm um padrão irregular de crescimento, enquanto os simbióticos são bastante regulares, seguindo períodos de dia e noite.

Algas do presente
…e exemplar vivo, com atividade de algas simbiontes em pontos marrons (ver detalhe)

As algas que vivem dentro dos corais, no entanto, já existiam bem antes deles. Um mapeamento genético do microbioma existente atualmente no esqueleto de corais simbióticos da Grande Barreira de Corais da Austrália, maior formação desse tipo no mundo, rastreou a existência de algumas linhagens de algas ainda no período Ordoviciano, cerca de 500 milhões de anos atrás. “Além de mais antigas, agora descobrimos que elas são muito mais diversas do que se pensava”, explica a bióloga brasileira Vanessa Rossetto Marcelino, atualmente concluindo o doutorado na Universidade de Melbourne, na Austrália, e autora de artigo publicado em agosto na Scientific Reports em coautoria com seu orientador, o biólogo Heroen Verbruggen. Vanessa analisou DNA retirado de amostras de esqueleto de corais vivos e encontrou mais de uma centena do que podem ser novas espécies de algas ou mesmo linhagens inteiras.


Enquanto os corais são visíveis a olho nu e já foram bastante estudados, pouco se sabe sobre as algas. A razão para essa compreensão ainda incipiente é a dificuldade de identificar a diferença entre as espécies de algas, tanto com microscópio quanto por meio de sequenciamento genético. “O formato delas é sempre o mesmo e os marcadores moleculares existentes têm baixa resolução, ou seja, não dão conta de caracterizar uma grande parte da biodiversidade”, explica Vanessa.

Por isso, ela e Verbruggen usaram uma combinação de quatro marcadores para analisar o DNA retirado de 132 amostras de esqueletos de coral. Esse esforço permitiu identificar uma gama de organismos, muitos nunca antes encontrados em corais. Além das algas, grupo que compõe a maior parte desse microbioma, foram detectados ainda alguns fungos e bactérias. Enquanto a literatura científica dava conta de algumas poucas espécies habitantes de corais, os pesquisadores da Austrália encontraram mais de 120, incluindo famílias inteiras ainda não descritas. A diversidade encontrada sugere ainda que algumas linhagens são até mais antigas do que os próprios corais e já existiam 250 milhões de anos antes de começarem a habitar esses organismos. Análises de fósseis já haviam mostrado evidências da presença desses seres em conchas e estromatoporoides, esponjas do mar que viveram cerca de 500 milhões de anos atrás. “Os corais foram invadidos por mais de 20 linhagens diferentes de algas em momentos distintos da evolução delas”, diz Vanessa.

Presente em quase toda a costa brasileira, Astrangia rathbuni é um exemplo de coral sem simbiose

 O gênero Ostreobium de algas, que até então acreditava-se ter três espécies, mostrou-se na verdade uma linhagem com mais de 80 unidades taxonômicas, um nível próximo ao de espécie na classificação. Em seus 500 milhões de anos de existência, elas sobreviveram inclusive à grande extinção do período Permiano, aproximadamente 300 milhões de anos atrás, quando cerca de 90% das espécies marinhas e 70% das terrestres desapareceram da Terra. Logo depois, no Triássico, elas se diversificaram, justamente quando surgem os corais com simbiose. A descoberta, além de indicar a eficiência do uso de múltiplos marcadores para estudar os microbiomas dentro de corais, abre caminho para investigações mais específicas acerca dos seres que habitam os esqueletos de coral e do seu papel na vida destes.

O grupo de pesquisadores do qual Vanessa faz parte na Austrália já está aplicando a metodologia de sequenciamento com múltiplos marcadores para estudar se diferentes espécies de coral estão associadas com linhagens específicas de algas. Além disso, querem saber como a associação entre esses organismos muda em função de condições ecológicas e das espécies envolvidas. “Nós abrimos um livro, agora é possível estudar as páginas dele”, conclui Vanessa.

Artigos científicos

FRANKOWIAK, K. et al. Photosymbiosis and the expansion of shallow-water corals. Science Advances. 2: e1601122. 2 nov. 2016.

MARCELINO, V. R. & VERBRUGGEN, H. Multi-marker metabarcoding of coral skeletons reveals a rich microbio­me and diverse evolutionary origins of endolithic algae. Scientific Reports. 6: 31508. 22. ago. 2016.


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Site coloca FURG como referência mundial na área de Bioflocos

O The Fish Site cita a FURG como referência mundial na área de Bioflocos, juntamente com outros centros tradicionais americanos.

Veja abaixo o artigo na íntegra em língua inglesa:

Successful Production in Semi-biofloc in Indonesia

An Aquaculture Experience Farm in Java operates a hybrid system, based on a careful balance between autotrophic and heterotrophic organisms which gave average outputs of 20 tonnes/ha in early 2013, Agus Saiful Huda, Junaedi Ispinanto, Fauzan Bahri and Olivier Decamp, INVE Aquaculture report.

High water exchange is standard practice to maintain suitable water quality in intensive shrimp production systems. However, environmental and biosecurity issues led farmers to develop methods relying on reduced or zero water exchange. A method that is commonly found in Thailand relies on recirculation systems where incoming water is treated in a reservoir before being pumped into rearing ponds, and where the pond effluent is directed towards a settling pond and treated before being either discharged to the environment or re-used for the next pond stocking.

Another example is the Biofloc Technology (BFT) system that was developed to reduce the risk of pathogen entry, minimise effluent discharge and protect the surrounding environment. For further information on BFT, please refer to publications in trade magazines and scientific journals, including those of Dr Yoram Avnimelech and Dr Ngan Taw.

The concept was applied in Indonesia, first at PT Central Pertiwi Bahari, then at other farms in Medan, Java and Bali. The success of these systems relies on high stocking density, adequate aeration, as well as the right amount and form of carbon/nitrogen ratio fed to the system. The understanding of the basic concept, the right tools to monitor the system and the right infrastructure will explain the success or failure of the technology under commercial conditions.

Despite the interest of many Indonesian shrimp farmers in the technology, the failure of various projects due to unsuitable facilities (no back-up in the case of power failure and limited monitoring), or incorrect number and position of the paddlewheel aerators, led farmers to move away from BFT. Many Indonesian farms (around 50%, personal communication Cindomas) switched to the semi-biofloc system (i.e. the hybrid system), using a rearing protocol adapted to local characteristics, facilities and infrastructure. The purpose of this article is to describe the semi-biofloc or hybrid system, as applied in farms in East Java.

The hybrid system 

The hybrid system, as operated in many Indonesian farms, is based on a careful balance between autotrophic and heterotrophic organisms. These organisms create what we call bio-microfloc which is a smooth and compact aggregate matter made of green algae (mostly chlorella) and bacteria (mostly Bacillus supplied via commercial probiotic), as well as detritus, organic particles and protozoa. The organisms from the bio-microfloc control water quality by converting uneaten feed, dead plankton and shrimp faeces into compounds that are non- toxic.

This action of the biofloc organisms not only detoxifies the system but also improves the stability of the rearing environment. As a consequence, the bio-microfloc can be called ‘bio-conditioner’. The bio-microflocs are also a natural source of food for shrimp. For further information on the composition of the biofloc, and also the impact of probiotics on the nutritional value of the biofloc, we refer to publications, among others, from The Oceanic Institute (USA), Texas A&M (USA), Waddell Mariculture Center (USA), and the Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Brazil).

Contrary to the full BFT, the balance between phytoplankton and bacteria is of the order of 30-40% autotrophs and 60-70% heterotrophs. With the development of the bio-microfloc, the pond water colour can be described as light brown or cream. The volume of bio-microfloc in the pond water has to be managed through the addition of chemicals (calcium carbonate, magnesium carbonate), organic matter, and microbial products (Sanolife PRO-W) or limited water exchange.

The shrimp pond is prepared for 20 days and stabilised (with algae and bacteria) before stocking the post larvae (PL10). Key parameters are water colour, pH, alkalinity, and the composition of plankton and bacteria. As with BFT, aeration is very important. Paddlewheels must be positioned correctly in order to maximize oxygenation (above 4 ppm, for shrimp and the organic degradation of organic matter), improve water circulation and mixing (to avoid stratification) while directing the sludge towards the central area of the pond. (Photo 1)

Photo 1. View of pond with paddlewheel aerators




Problems with aerators can affect the suspension of biofloc, thus leading to the accumulation of biofloc biomass, the creation of anoxic zones and the dramatic reduction in dissolved oxygen. Power failures over an hour in duration can be critical. Back-up power generators must be available. Contrary to the zero-water exchange heterotrophic system, siphoning is routinely performed to control the organic matter (especially excess nitrogen), as well as the checking for the presence of dead shrimp. Water transparency is maintained at a Secchi disk reading of 25-30 cm. Limited water exchange is carried out if required.

Example from a farm in Indonesia

The farm, Aquaculture Experience, is located in Kabupaten Lamongan, East Java. It includes 40 ponds, of an average size of 3,000 m2 . Ponds are fully lined with HDPE. The total area of the farm is 27 ha.

Preparation for 20 days prior to stocking 

After preparing the reservoir and pond, including setting up the biosecurity measures, i.e. crab protection and bird nets, the important phase of water preparation starts. This is the disinfection of the water using Sanocare PUR 1.2 ppm, followed by the initial enrichment of the rearing environment with the right nutrients. These include dolomite (10 ppm), a source of calcium carbonate and magnesium carbonate (Kaptan 3 ppm) and Bacillus mixture (Sanolife PRO-W 10 ppm). The small particles, together with the Bacillus mixture, are in fact a ‘floc starter’. These products are applied on a regular basis over a period of 2 weeks or so until the pond water is stable with the right balance of microorganisms. This is followed by the ‘directing phase’ where a more stable environment is obtained (Figure 1).

Culture operations 

After stocking animals (PL10), the pond management consists of maintaining a stable environment through (1) strengthening the system and (2) controlling the system. The composition of the algal community is controlled through the manipulation of the N: P (nitrogen: phosphorus) ratio following Redfield stoichiometry, with targets of N: P ratio of 25: 1 (20-25 ppm nitrate and 0.5-1 ppm phosphate).

Frequent addition of a source of nitrate (Sanolife Nutrilake 5 ppm) is required. In order to maintain the right equilibrium between algae and bacteria, the right mixture of Bacillus is frequently applied (Sanolife PRO-W 10 ppm). In order to compensate for mineral deficiencies, additives are mixed with the feed (protein content of 30-35%). Molasses is added 2 or 3 times per week at a dose of 10-15 kg/ha.

A combination of Sanolife PRO-W, dolomite and Kaptan 5 ppm is applied to establish and maintain aggregate (microfloc), with a target of 2-3 mL/L volume in Imhoff cones within 1.5-2 hours. This is different from the BFT system where the biofloc volume is generally higher, up to 15 mL/L. In order to maintain the stability of the system, water exchange is kept at a minimum. In addition to water quality management, feeding and shrimp health management, the mixed biofloc system also requires specific attention.and management.

This includes the use of a central drain and siphon to remove the excess organic matter that would accumulate in the central area of the pond (following the right positioning of the paddle wheel). An additional benefit of the frequent siphoning is the evaluation of the shrimp moult and the observation of dead shrimp that would have accumulated in the central area (Photo 2).

Figure 1. Overview of the various phases in the hybrid system, as operated at the Aquaculture Experience farm.





Photo 2. After siphoning, workers check for dead shrimp or any indication of problems in the pond.


Two additional steps are taken. The immune system of the shrimp is optimised through the regular coating with a mixture of immunostimulants and nutraceuticals (Sano TOP-S). The feed conversion rate is improved through the coating of probiotics (Sanolife PRO-2).

Performance of recent crops

Tables 1 and 2 give the results of the last two culture cycles in late 2012 and early 2013 respectively. The operation at the farm with the hybrid system has led to the stable production of shrimp. The stocking density is only an estimation as there is a tendency for hatcheries to supply a higher number of PLs to the farm. Fine-tuning of the protocol to the conditions prevailing in this part of East Java led to an improvement of the feed conversion ratio (FCR) with an increase in the productivity.

Table 1. Harvest data from Aquaculture Experience farm operated under semi-biofloc in autumn 2012.



Table 2. Harvest data from Aquaculture Experience, farm operated under semi-biofloc in January 2013.


The phytoplankton was dominated by green algae with blue-green algae kept below 10% of the total community most of the time. Water transparency was reduced from 40-60 cm in the first weeks of the crop to 20-30 cm in the last 2 months of the crop (Figure 2).

Conclusions 

As with other intensive shrimp rearing systems, it is important to have a well defined check list for each stage of cultivation, detailing the potential hazards at each stage, the precautionary measures, the parameters to be followed, and also the contingency plan. For each problem, an action plan (a solution) should be defined in advance.

Looking at the ‘Early Warning System’, based on daily observation, we include parameters such as discolouration of the shrimp, changes in body shape and behaviour, extreme size variation, status of shrimp hepatopancreas and faeces, and slower growth rate.

Figure 2. Characteristics of the phytoplankton: water transparency (Secchi disc reading, cm), percentage of green algae and blue green algae in the total phytoplankton.




The important points to consider are:
  • Production must be biologically feasible, but also technically and economically viable.
  • Production should be right from the first time. Avoid the mistake at the beginning.
  • Prevention and control of disease through:
a. Reduction and control of stressful factors. System must be as stable as possible.
b. Stimulation and activation of the immune system continuously. This is achieved through the coating of a mixture of immunostimulants and nutraceuticals.
c. Control of pathogens, such as Vibrio, virus and fungi.
d. Identification of appropriate treatment in case of disease.
e. Containment of disease.
f. Optimization of the feed digestibility and absorption. This is achieved through the coating of Bacillus probiotics.

January 2016

Fonte: http://www.thefishsite.com/articles/2156/successful-production-in-semibiofloc-in-indonesia/


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Estudantes do Reino Unido participam de curso de verão promovido pela FURG

Entre os dias 9 e 19 de janeiro, 12 alunos de graduação (Ciências Biológicas) e três professores da University of Leicester, do Reino Unido, estarão em Rio Grande para um curso de verão, organizado por professores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Duane Fonseca, e do Instituto de Oceanografia (IO), Grasiela Pinho, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Durante 10 dias, professores e alunos de pós-graduação do IO e ICB ministrarão aulas em campo e em laboratório sobre diversos assuntos, incluindo ecologia de marismas, paleontologia, observação de aves, observação de mamíferos marinhos, saída com a Lancha Larus no estuário, prática de laboratório em ecotoxicologia, entre outras.

Esta é a segunda temporada do curso. A atividade integra a grade curricular de alunos de Ciências Biológicas da University of Leicester. No último ano, Rio Grande recebeu oito alunos. Devido à avaliação altamente positiva da turma inicial, assim como dos professores, este ano a viagem a Rio Grande foi mais concorrida, com doze alunos.

A programação do ano passado será repetida, somente com algumas modificações para melhora da logística. O grupo chegará à cidade na manhã do dia 10 e a tarde haverá a cerimônia de abertura na Sala Estuários do Cidec-Sul – campus Carreiros. Na oportunidade, uma palestra de boas-vindas será seguida por palestra sobre a história da cidade de Rio Grande, palestra sobre os planos costeiros do Rio Grande do Sul, e palestra sobre a circulação da Lagoa dos Patos.

As atividades de campo iniciarão na quarta-feira (11). Está prevista uma saída nos marismas da Ilha dos Marinheiros. No dia seguinte, o grupo seguirá para a ESEC do Taim, para a observação da fauna e flora, com especial atenção para a observação de pássaroshobby extremamente popular para os ingleses. Na sexta-feira (13) a programação segue na Praia do Hernemegildo, onde o grupo fará prospecção de fósseis nos Concheiros e observará aves migratórias, mamíferos marinhos e répteis na praia.

No sábado, o grupo participará de uma atividade científica-ambiental de coleta de lixo na Praia do Cassino. O lixo será coletado seguindo uma metodologia científica pré-estabelecida e o material será levado para a FURG para quantificação e análise. Após o domingo livre, na segunda-feira (16), o grupo realizará uma prática de biologia molecular no ICB (FURG). Nesta prática, os alunos terão a oportunidade de trabalhar na bancada e obter resultados de um biomarcador de poluição ambiental em amostras de peixes coletadas em locais poluídos e não poluídos.

No dia seguinte , o grupo embarcará na Lancha Oceanográfica Larus e navegará pelo estuário, fazendo coletas de zooplâncton e parâmetros físico-químicos, em pontos pré-estabelecidos ao longo do canal de acesso. Neste mesmo dia o grupo poderá conhecer a história de Rio Grande, com um tour guiado pelo Centro Histórico. No último dia de curso, quarta-feira (18), os alunos trabalharão nos dados coletados ao longo de todas as saídas e elaborarão relatórios e apresentações sobre todas as atividades desenvolvidas durante o curso. Em 19 de janeiro, o grupo retorna para a Inglaterra, onde darão continuidade ao trabalho desenvolvido durante o curso na FURG.

Este curso dá continuidade às atividades desenvolvidas no âmbito do Memorando de Entendimento, estabelecido em maio de 2015, entre a FURG e a University of Leicester. Por este Memorando, as duas instituições concordaram em promover e desenvolver a cooperação nas áreas de Ciências Biológicas e Oceanografia Biológica, Física, Química e Geológica, através de programas cooperativos de ensino e pesquisa.

Fonte: http://www.furg.br/index.php?id_noticia=29063

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

IO anuncia oferta da disciplina TE:Transporte de Sedimentos Coesivos em Estuários

“TE: Transporte de Sedimentos Coesivos em Estuários "- 3 créditos

Ministrante: Prof. Dr. Aldo Sottolichio (Univ. Bordeaux I)

Promoção: Rede de Estudos Hidrodinâmicos e Monitormamento Ambiental de sistemas aquáticos - REHMANSA - Subprojetos 4 (Cord. Osmar Möller - FURG) e Programa de Pós-graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica.

De 01/02 a 13/02/2017 – FURG – Campus Carreiros

Programa:
1 - Tipos de sedimentos na natureza
2 - Forçantes hidrodinâmicas; Formulações básicas
3 - Dinâmica dos Sedimentos em Estuários
4 - O comportamento dos sedimentos: Sedimentos Não Coesivos Zona de turbidez máxima Planícies de maré (Tidal flats) Fluxos de sedimentos
5 - O comportamento dos sedimentos: Sedimentos Coesivos
6 - Morfodinâmica de estuários e lagoas costeiras Alterações de longo termo da morfologia Interações com alterações climáticas e intervenções humanas
7 - Interações entre sedimentos e vegetação. Da observação à modelagem
8 - Sobre a medição de turbidez em águas costeiras. Sinergia entre dados de campo, satélite e modelagem.

INSCRIÇÕES: 09/01 a 20/01/2017 – Informações: omoller.furg@gmail.com

- Enviar email para omoller.furg@gmail.com incluindo CV resumido e uma carta de intenções dizendo onde o curso promoverá benefícios na formação do candidato

PROCESSO SELETIVO DOUTORADO - PPGAqui



Estão abertas as inscrições para o processo seletivo no curso de doutorado do Programa de Pós Graduação em Aquicultura. Inscrições abertas de 20 de dezembro até 13 de janeiro, para efetuar a mesma vocês devem acessar o site (www.siposg.furg.br). 

Para dirimir dúvidas contate a Secretaria através do fone (53) 3236-8042 ou pelo e-mail (aquicultura@furg.br).

FONTE: http://www.io.furg.br/index.php/noticias/788-processo-seletivo-doutorado-ppgaqui