segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

FURG participará da nova Rede Nacional de Pesquisa em Biotecnologia Marinha



No período de 12 a 14 de Dezembro foi realizada uma reunião no Auditório Álvaro Alberto do CNPq em Brasília, para a definição da nova Rede Nacional de Pesquisa em Biotecnologia Marinha (RN-BioTecMar). A RN-BioTecMar desenvolverá pesquisas para obtenção de processos e bioprodutos a partir de organismos marinhos naturais, ou produzidos em sistemas de aquicultura.
A Rede deverá iniciar suas atividades em 2017 e contará com a participação de alunos e professores do Núcleo de Aquicultura e Biotecnologia Marinha do Instituto de Oceanografia da FURG.
Maiores informações no “link” abaixo.


Fonte: Secretaria do IO/Furg, mensagem enviada em 19/12/2016
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Usuários do Portal têm acesso a sete bases de dados de estruturas cristalinas

O conceito de estrutura cristalina está relacionado à organização dos átomos de forma geométrica. Essas formações estão presentes em diversos tipos de materiais, como sais, metais e grande parte dos minerais. Os conhecimentos acerca de estruturas cristalinas se expandem para muitas áreas: ciências biológicas, bioquímica e biofísica, engenharias, matemática, física, entre outras.

Para contribuir com a disseminação de informações técnicas e científicas desse campo de atuação, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) abriga em seu acervo sete bases de dados de estruturas cristalinas (BDEC). A partir delas, é possível conhecer as características dos compostos cristalinos, bem como suas formas, propriedades, aplicações e funções.

As plataformas são as relacionadas abaixo e podem ser acessadas a partir da opção Buscar base:

American Mineralogist Crystal Structure Database (ANCSD)
A partir dessa interface é possível consultar dados sobre estruturas cristalinas publicados principalmente pelas publicações: American Mineralogist, The Canadian Mineralogist, European Journal of Mineralogy e Physics and Chemistry of Minerals. Conjuntos de dados selecionados de outros periódicos também integram a base. A plataforma é mantida sobre os cuidados da Mineralogical Society of America e da Mineralogical Association of Canada, além de ser financiada pela National Science Foundation.
ASM Materials Information
A ASM Materials Information reúne diversas ferramentas para pesquisa em engenharia de materiais, desde estrutura até nanoescala:

• 28 volumes da ASM Handbooks Online (incluindo suplementos e duas edições da ASM Desk)
ASM Alloy Center Database (com informações sobre propriedades, gráficos de performance e orientações de processamento de metais e ligas específicas)
ASM Micrograph Database (que oferece 3800 micrográficos de ligas industrialmente importantes)
ASM Failure Analysis Database (que reúne mais de 1000 casos e informações sobre mecanismos e métodos de análise de defeitos de estruturas cristalinas)
ASM Alloy Phase Diagram Database (com acesso a mais de 35 mil diagramas de fase binário e ternário, além de dados de fase associados, incluindo os sistemas inorgânicos)
ASM-NACE Corrosion Analysis Network (mais de 20 mil documentos com informações para pesquisa, prevenção e solução de problemas relacionados a corrosão)
ASM Medical Materials Database (informações mecânicas, físicas e biológicas, além de propriedades de interação entre drogas e materiais de revestimento usados em dispositivos médicos na área de Cardiologia e Ortopedia)

Cambridge Structural Database (CSD)
A base reúne vários recursos:

WebCSD: rápido acesso a estruturas químicas, incluindo pesquisas de subestruturas
ConQuest: consultas a mais de 600 mil estruturas cristalinas de forma textual e numérica, por subestrutura química, busca geométrica em 3D e pesquisas por contato intermolecular e não ligado
IsoStar: milhares de gráficos de interação em 3D que mostram a probabilidade de ocorrência e características espaciais de interação entre pares de grupos químicos funcionais
Mercury: ferramentas para visualização de estruturas 3D, permitindo a compreensão de fraquezas e forças de estruturas e análises estatísticas de dados
Mogul: informações sobre geometrias moleculares preferenciais, permitindo o acesso a classificações químicas de comprimentos de ligação, ângulos de ligação, ângulos de torção acíclicos e conformações de anéis
Suíte Hermes: interface integrada a aplicações em ciências da vida, com ênfase na análise de interações proteína-ligante, permitindo opções avançadas de visualização e interação de instalação de encaixes

Crystallography Open Database (COD)
Trata-se de uma base de dados abrangente na área de estruturas cristalinas, excluindo biopolímeros. É coordenada por pesquisadores com experiência no assunto, com o objetivo de manter a base atualizada e realizar a avaliação de dados e cálculos. A comunidade científica é convidada a alimentar a plataforma, inserindo dados de pesquisas na base.

CrystMet
Contém dados químicos, cristalográficos e bibliográficos com comentários relacionados a detalhamentos de experimentos para cada estrutura, com foco em metais, ligas e intermetálicos. As informações são inseridas em uma base de cristalografia, que oferece ferramentas para pesquisa, análise, manipulação, visualização e associação de gráficos estatísticos.

Inorganic Crystal Structure Database (ICSD)
A ICSD oferece informações sobre compostos inorgânicos de estrutura cristalina: nomenclatura; fórmula molecular; propriedades cristalográficas; condições de determinação das propriedades cristalográficas; e referências bibliográficas de onde foram extraídas as informações. É produzida a partir da parceria entre o FIZ Karlsruhe e o National Institute of Standards and Technology.

Mineralogy Database
Abrange mais de quatro mil descrições de espécies de minerais com links, além de uma ampla biblioteca de imagens. Cada mineral tem uma página ligada a tabelas dedicadas a cristalografia, estruturas cristalinas, poder de difração do raio-x, composição química, propriedades físicas e óticas, nova classificação de Dana, classificação de Strunz, imagens e uma lista alfabética de espécies minerais. Também contempla links para dados e informações de minerais de fontes externas à base.  

Fonte: Portal Periódicos Capes por Alice Oliveira dos Santos

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Livro novo sobre cultivo de camarões

Recebemos, como doação, dois exemplares da obra  "Cultivo de camarões em gaiolas e cercados no estuário da Lagoa dos Patos", ano 2016, dos editores Wilson Wasielesky Junior e Luis Henrique Poersch, ambos docentes do Instituto de Oceanografia da FURG.  As obras já estão disponíveis nesta biblioteca setorial. Capa abaixo:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Novos exemplares de periódicos recebidos em dezembro

                                         Revista de Biología Tropical, v. 64, n. 3, setiembre 2016

African Journal of Marine Science, v. 38 supl. july 2016, "Ecosystem processes in the KwaZulu-Natal Bight"

terça-feira, 29 de novembro de 2016

'Pescar', puxar e empurrar: os planos dos cientistas para 'recolher' o lixo espacial

Nave vai testar maneiras de "pescar" detritos na órbita do planeta - ou de forçar sua destruição.

Desde o início da exploração espacial nos anos de 1950, toneladas de lixo espacial estão se acumulando na órbita da Terra.
Para resolver o problema, cientistas planejam enviar ao espaço no ano que vem uma nave criada para testar maneiras de se livrar desses detritos.
Assista ao vídeo
Pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, monitoram o lixo espacial na órbita terrestre. Eles estimam que haja cerca de 22 mil pedaços com tamanho superior a 10 centímetros.
Detritos menores, porém, chegam à casa dos milhões.
O lixo espacial é formado em geral por partes e componentes de satélites, foguetes e naves descartados durante missões espaciais.
A nave que será colocada em órbita no ano que vem testará maneiras de limpar esse lixo. Ela vai usar uma rede e um arpão para capturar esses destroços. 
Vai usar ainda uma vela para tentar forçar grandes destroços a entrar na atmosfera - onde são destruídos pela alta temperatura de reentrada.
Mas haverá outras dificuldades a superar - a principal delas deve ser o financiamento dessas missões.
Cientistas estimam que custará milhões para retirar um único detrito.
Além disso, eles não podem, por questões legais, capturar lixo espacial aleatoriamente - para recolher um satélite obsoleto, por exemplo, é preciso que o país responsável por ele concorde com isso. 
Mas os pesquisadores alertam que, se nada for feito em relação ao problema, será impossível manter satélites ou operar no espaço no futuro.  

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Apresentações dos Relatórios de Estágio Curricular - Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental

                                      
Nos próximos dias 01 e 02/12 (5ª e 6ª feira) ocorrerão as apresentações dos Relatórios de Estágio Curricular dos formandos do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental.
Todas as apresentações serão no Pav. 4 (auditório 4110). Ver na Programação acima os detalhes sobre os participantes e horários.

                         Fonte: mensagem enviada pela  Secretaria do IO/Furg em 28/11/2016, solicitando divulgação.

Evento "A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e as Universidades"

Convite para este evento:
 Fonte: Secretaria do IO/ Furg

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Reuniões globais de clima são 'frustrantes' porque estão longe da 'vida real', diz cientista brasileira

Autora de estudo inédito que será apresentado por cientistas da UFRJ na Conferência do Clima da ONU, que ocorre no Marrocos, chama atenção de prefeitos para debate sobre clima.

Ricardo Senra
BBC Brasil
 Suzana Kahn, uma das autoras do estudo do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas da UFRJ: "É preciso se aproximar do cidadão, da população. Quando se fala de metas, é difícil o engajamento da sociedade, até para cobrar." (Foto: Stefano Aguiar/PBMC )

Um relatório que será apresentado por pesquisadores da UFRJ (federal do Rio) durante a COP-22 - a conferência do clima da ONU, que começa nesta segunda-feira no Marrocos -, alerta prefeitos para impactos dramáticos do aquecimento em cidades brasileiras.
Segundo os pesquisadores do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), os municípios que não mudarem a forma com que lidam com água, transportes e gestão de lixo e resíduos enfrentarão problemas como desabastecimento e energia, hospitais superlotados, inundações e desmoronamentos, com impactos mais fortes nas regiões mais pobres.
À BBC Brasil, a engenheira Suzana Kahn, uma das autoras do estudo, diz que nota um abismo entre as discussões globais sobre clima, feitas hoje em cerimoniosas reuniões entre diplomatas, parlamentares e chefes de Estado, e a "vida real" das cidades.
"Há uma frustração. É tudo muito lento e isso gera um pouco de desânimo para quem acompanha. Se cria uma expectativa de solução e não é fácil mesmo. Coisas importantes acontecem, mas elas são pouco perceptíveis de longe", diz Kahn.
Por isso, ela explica, o estudo brasileiro analisou centenas de documentos e se concentra nas cidades e responsabilidades de prefeitos para consequências já perceptíveis do aquecimento global.
"Os centros urbanos são responsáveis pelo consumo de 70% da energia disponível e por 40% das emissões de GEE", afirma o relatório.
"As prefeituras precisam não apenas de inventários e propostas. Ainda estamos muito distantes da ação e isso tem que mudar", completa Kahn.
No Nordeste, por exemplo, a vazão menor de rios como o São Francisco e a migração acelerada para zonas urbanas contribuem para apagões que, por sua vez, trazem aumento de preços e falta d'água.
No Sul e Sudeste, o aumento do calor e das chuvas provoca enchentes e epidemias, como a explosão do vírus Zika e de doenças respiratórias.
"Os poderes municipais, locais, precisam estar em sintonia com os países. Não tem sentido o Brasil traçar um plano de ação sem ter em conjunto os planos de cada município, que é onde estão as pessoas expostas aos riscos", diz a cientista.
Desafios da COP-22
A última grande decisão mundial sobre clima foi tomada no ano passado, quando 195 países e a União Europeia ratificaram o Acordo de Paris, se comprometendo a manter o aumento da temperatura média do planeta "muito abaixo de dois graus" em relação aos níveis anteriores à industrialização.
Hoje, segundo o Observatório do Clima, corremos o risco de chegar a 2030 com o aumento "numa trajetória de 3ºC, algo incompatível com a civilização como a conhecemos".
"Está todo mundo contente, foi ratificado o Acordo de Paris e isso eleva o ânimo da tropa", afirma a pesquisadora da UFRJ. "Mas pôr isso em funcionamento é outra história."
A principal missão da COP-22 será definir uma data-limite para que se decidam as regras de aplicação do acordo. Um dos principais desafios é a obtenção de um consenso sobre como os compromissos firmados por um país poderão ser fiscalizados pelos demais.
"Como regular, como reportar as reduções, como fazer a contabilidade financeira do fundo. Essa COP-22 é a primeira a discutir essas regras. Ela não vai trazer nenhum resultado, não vai ter 'notícia' nenhuma. São movimentos incrementais, discussões sucessivas que vão construindo o processo."
Daí, diz Suzana Kahn, a importância de compartilhar responsabilidades com prefeituras, que estão na ponta deste processo.
Entre as sugestões práticas para prefeitos estão mudanças urbanas que permitam a redução de viagens motorizadas e o deslocamento de mercadorias (levar empregos do centro para os bairros onde as pessoas vivem, por exemplo), incentivo ao uso de bicicleta e uso de biocombustíveis.
O relatório também destaca mudanças que podem ser estimuladas dentro de casa.
"Desligar equipamentos quando não houver uso, manter fechados os ambientes com temperatura condicionada e dimensionar adequadamente velocidade de ventiladores e temperatura de condicionadores de ar; desligar aparelhos em standby, usar "tomadas inteligentes", que possuem interruptores próprios pode facilitar essa ação, substituir lâmpadas fluorescentes por LED; construir e reformar casas, considerando uma participação maior de iluminação natural", entre outros.
"É preciso se aproximar do cidadão, da população. Quando se fala de metas, é difícil o engajamento da sociedade, até para cobrar."
Crise ajuda a atingir metas, diz estudo
A estimativa das Nações Unidas é de que 91% da população brasileira viva em regiões urbanas nos próximos três anos - no último Censo, de 2010, o índice era de 84%.
O problema é que, hoje, segundo o relatório dos pesquisadores da UFRJ, mais da metade dos municípios já precisa de novas fontes de água.
Enquanto isso, até 2030, segundo os pesquisadores, "estima-se um aumento de 9% no consumo de eletricidade no setor residencial e de 19% no setor de serviços".
Os impactos das mudanças climáticas na saúde são os mais alarmantes. "O aumento de inundações e secas causará efeito devastador sobre a saúde, especialmente nas pessoas que vivem em comunidades mais sensíveis", diz o estudo.
"Com esse cenário, doenças como malária e dengue, mais incidentes nos países de clima tropical, são alguns dos problemas de saúde pública decorrentes do aquecimento global. As intensas ondas de calor também podem ter impacto nas doenças crônicas, como problemas cardiovasculares", prossegue o texto.
A ironia é que a crise econômica tem ajudado a desacelerar os impactos destas transformações.
"É por conta dela (da crise) que provavelmente vamos atingir nossas metas com mais facilidade. Crise reduz consumo, reduz energia... isso diminui a pressão sobre o uso dos nossos recursos naturais."
'Estado gasta muito e mal no Brasil'
Ao ratificar o acordo de Paris, o Brasil se compromete a cortar emissões de gases em 37% até 2025 e se propõe a aumentar a redução para 43% em 2030, tudo em comparação com níveis de 2005.
O país também se comprometeu a reconstruir 12 milhões de hectares de florestas e levar o desmatamento da Amazônia Legal (como o governo denominou uma área que abriga todo o bioma Amazônia brasileiro e partes do Cerrado e do Pantanal e engloba os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão) a zero até 2030.
Mas como investir em tudo isso em meio à maior crise financeira e política dos últimos tempos?
A pesquisadora explica que a maior parte das transformações não exige investimentos gigantes, como a construção de novas usinas ou redes de metrô.
"Há uma série de lobbies no Brasil, uma forma muito tradicional de fazer política sem pensar no interesse coletivo. E sempre se olha para um horizonte de muito curto prazo. Estas são coisas que ultrapassam quatro anos de mandato", diz.
"Se você pegar o orçamento inteiro de uma cidade, verá a quantidade de dinheiro que vai para manutenção da máquina do Estado. O Estado gasta muito e gasta mal com ele mesmo. Investir em gestão de recursos naturais e resíduos não vai impactar tanto nos recursos municipais."
"A questão é muito mais política que financeira", conclui.

Fonte: G1 Natureza




segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Está vazando oxigênio da atmosfera da Terra e ninguém sabe explicar o porquê

De Julia Moretto
Os pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) não sabem explicar por qual razão o oxigênio está sendo eliminado da atmosfera da Terra.
Os especialistas estudaram os níveis de oxigênio em bolhas de ar presas no gelo da Groenlândia e da Antártida. O resultado do estudo, que foi publicado na revista Science mostrou que os níveis caíram 0,7%, nos últimos 800.000 anos. Segundo eles, descobrir a causa desse fenômeno é fundamental para prever a vida na Terra.
Evidência
Porém, os pesquisadores afirmam que encontrar uma resposta não será uma tarefa fácil, uma vez que o oxigênio está sendo usado constantemente por seres humanos, animais, plantas e até mesmo rochas. Os núcleos de gelo são as melhores opções para analisar quanto de oxigênio está presente no Planeta.

Essa análise foi feita, primeiramente, por curiosidade e sem qualquer expectativa. “Nós não sabíamos se oxigênio iria aumentar, diminuir ou se manter constante. Acontece que há uma tendência muito clara”, comentou o pesquisador Daniel Stolper, ao portal Gizmodo.
Hipóteses
A perda de oxigênio no planeta Terra é considerada trivial. Mas entender essas reações pode ajudar cientistas a desvendar os mistérios do mundo. Há diversas hipóteses sobre a diminuição do oxigênio, como, por exemplo, o aumento nas taxas de erosão. Nesse caso, mais erosão poderia expor e oxidar sedimentos mais frescos, diminuindo os níveis de oxigênio na atmosfera.

Outra hipótese é a mudança climática. Embora a Terra tenha aquecido na última metade do século, no planeta sofre há milhões de anos com uma ligeira queda de temperatura.

No entanto, após a revolução industrial, quando houve grande queima de combustível fóssil, o mar estava esfriando lentamente. Esse choque poderia ter criado uma reação ecológica que começou a utilizar o oxigênio da Terra.
Importância
O que poucas pessoas sabem é que nos primeiros bilhões de anos, a Terra não possuía oxigênio. Segundo os pesquisadores, algas minúsculas, chamadas cianobactérias, evoluíram e produziram um aumento no nível de oxigênio e, consequentemente, de animais que podiam respirar.

Atualmente, o ar que respiramos contém 21% de oxigênio, além de nitrogênio, argônio e dióxido de carbono. Os efeitos do oxigênio no ambiente não são tão graves comparados com o dióxido de carbono. Porém, seus efeitos impactam sobre a quantidade de luz solar que atinge o solo, e há indícios de que a mudança do nível de oxigênio contribua para a mudança do clima na Terra no passado.

Apesar da diminuição de oxigênio na Terra não ser preocupante, Stolper fez um aviso importante: “Estamos consumindo oxigênio a uma taxa mil vezes mais rápida do que antes. Os seres humanos têm criado um curto-circuito no ciclo pela queima de toneladas de carbono. É mais uma indicação da nossa capacidade coletiva de tornar muito mais velozes os acontecimentos naturais da Terra”.

Fonte: JornalCiência via [ Science Alert / Gizmodo ] [ Fotos: Reprodução / Beth Scupham / Flickr ] 


 

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Livros novos doados para a biblioteca em outubro

ROCHA, Ligia Moreira da et al. Vivendo com o mar: um olhar para a conservação do litoral potiguar. Parnamirim: Oceanica, 2016. 192 p. Projeto Ponta de Pirangi.

 DOMINGO, Andrés; MILLER, Philip; BORRAT, Virgínia (Ed.). Reflexiones acerca de la investigación y conservación de las tortugas marinas. Montevideo: Cicmar, 2016. 85 p.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Lançamento do livro "Parasitos de peixes marinhos da América do Sul"

Os pesquisadores do Instituto de Oceanografia (IO) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Joaber Pereira Jr. e Ana Luiza Velloso, em conjunto com o docente da Universidade de Porto, em Portugal, Jorge Eiras, realizaram a cerimônia de lançamento do livro "Parasitos de peixes marinhos da América do Sul", na última sexta-feira (14/10), às 16h, no auditório João Rocha.

O livro é uma revisão bibliográfica sobre a ocorrência de espécies parasitas em peixes marinhos da América do Sul. A obra é resultado da cooperação de autores do Brasil, Chile, Portugal e Inglaterra, além de especialistas nos grupos parasitas descritos. O livro faz parte da área de parasitologia e facilitará aos pesquisadores o acesso as informações.

Informamos que a Biblioteca Setorial de Pós-Graduação em Oceanografia foi gentilmente agraciada com 1 exemplar desta obra, e o mesmo  já se encontra disponível para consulta local nesta setorial.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Portal de Periódicos disponibiliza título oficial da National Academy of Sciences

O PNAS publica mais de três mil trabalhos científicos do mundo inteiro por ano
O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) disponibiliza gratuitamente para seus usuários o acesso à revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS).
O título é uma publicação oficial da National Academy of Sciences (NAS) – organização comprometida com a propagação da ciência na América e que tem como membros pesquisadores ativos na comunidade científica internacional.
O PNAS é uma das revistas científicas multidisciplinares mais citadas e abrangentes, publicando mais de 3100 trabalhos de pesquisa por ano. Seu conteúdo contempla relatórios de pesquisas de ponta, comentários, opiniões e perspectivas com foco em ciências biomédicas, físicas, sociais e de matemática em âmbito global.
Quase metade dos trabalhos aceitos é de autores de fora dos Estados Unidos. Os editores do PNAS aceitam submissões de qualquer pesquisador, não sendo necessário ter conexão direta com a NAS. Cada artigo publicado é revisado e aprovado por pelo menos um membro da Academia.
O fator de impacto da publicação é de 9,423*, segundo o Journal Citation Report (Thomson Reuters, 2015).
A edição de outubro está disponível e apresenta artigos ligados a ciências físicas aplicadas, química, atmosfera e ciências planetárias, engenharia, física, antropologia, ciências psicológicas e cognitivas, ciências biológicas, bioquímica, biofísica e biologia computacional, entre outras áreas.
O Portal contém texto integral de todos os artigos publicados desde 1915 até o presente. O acesso ao conteúdo pode ser feito a partir da opção Buscar Periódico ou via Highwire Press, na opção Buscar Base.

Fonte: Boletim Eletrônico Portal Periódicos da Capes


 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

4ª Reunião do Comitê Lagoa Mirim - São Gonçalo

                                                   Fonte: Secretaria do IO/FURG

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Novo livro sobre psicultura marinha

 A Biblioteca Setorial de Oceanografia acaba de receber dois exemplares do recém editado livro "Psicultura marinha: criação de bijupirá em sistemas de recirculação de água". Os editores são pesquisadores ligados à Estação Marinha de Aquicultura, órgão do Instituto de Oceanografia da FURG.



O livro possui os seguintes capítulos:

1) Introdução: psicultura marinha e bijupirá
2) Sistemas de recirculação de água para psicultura marinha
3) Qualidade de água para criação de bijupirá
4) Reprodução de bijupirá
5) Incubação e larvicultura de bijupirá
6) Produção de juvenis e engorda de bijupirá em sistemas de recirculação de água
7) Alimentação e nutrição de bijupirá 
8) Produção de alimento vivo para larvicultura de bijupirá
9) Estresse, bem-estar e manejo de bijupirá
10) Patologia de bijupirá
11) Legislação para psicultura

Tese de doutorado do IO-FURG recebe premiação da Capes

O estudante Plínio Furtado, do Programa de Pós-Graduação em Aquicultura (PPGAqui) do Instituto de Oceanografia (IO) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), recebe nesta quinta feira a menção honrosa do prêmio Vale-Capes de Ciências e Sustentabilidade por sua tese de doutorado, intitulada “Relevância da Alcalinidade, pH e Dióxido de Carbono na Sobrevivência e Crescimento de Litopenaeus vannamei (Boone 1931) em Sistema de Bioflocos”.

A premiação foi destinada ao acadêmico por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a VALE S.A. O trabalho participou da área temática I: “Processos eficientes para redução do consumo de água e de energia”. Furtado desenvolveu a tese no Laboratório de Carcinocultura, sob orientação do Dr Wilson Wasielesky Jr e co-orientação do Dr Luis Henrique Poersch. Atualmente, o estudante realiza estágio pós-doutoral na Estação Marinha de Aquacultura (EMA).

O orientador e professor do IO-FURG, Wilson Wasielesky, ressalta o trabalho realizado no laboratório, que desenvolve técnicas de cultivo de camarões em sistemas ecologicamente corretos, visando a sustentabilidade ambiental. Furtado, com os resultados obtidos na tese, publicou mais de dez artigos em revistas nacionais e internacionais. “A menção honrosa recebida serviu para enaltecer as pesquisas desenvolvidas pelos discentes e docentes do Laboratório e espero que este reconhecimento possa estimular, positivamente, os novos alunos”, afirma Wasielesky. 

A cerimonia de premiação será realizada nesta próxima quinta feira dia 29/09/2016 as 18:00, na sede da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), em Brasília, DF. O Prêmio Vale-Capes premia teses de doutorado e dissertações de mestrado que trouxeram ideias, soluções e processos inovadores para questões como redução do consumo de água e energia, redução de gases do efeito estufa (GEE), aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos e tecnologia socioambiental com ênfase no combate à pobreza. O prêmio se refere às teses e dissertações defendidas no Brasil em 2014 e foi criado a partir de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Vale, firmada durante a conferência Rio +20.

Sperm Whales Found Dead In Germany, Stomachs FULL Of Plastic And Car Parts

Twenty-nine sperm whales were found stranded on shores around the North Sea, an area that is too shallow for the marine wildlife. Only recently were details of the animals’ necropsy released. However, scientists were deeply disturbed by what they found in the animals’ stomachs.
According to a press release from Wadden Sea National Park in Schleswig-Holstein, many of the whales had stomachs FULL of plastic debris, including a 13-meter-long fishing net, a 70 cm piece of plastic from a car and other pieces of plastic litter.
Some suggest that the animals thought the items were food, such as squid, which is their main staple. Others, however, believe that the travesty is largely a result of humanity’s shocking disregard for marine life, which has resulted in an overabundance of plastic in the oceans.
Said Robert Habeck, environment minister for the state of Schleswig-Holstein:
“These findings show us the results of our plastic-oriented society. Animals inadvertently consume plastic and plastic waste, which causes them to suffer, and at worst, causes them to starve with full stomachs.”
Nicola Hodgkins of Whale and Dolphin Conservation echoed that statement. She stated:
“Although the large pieces will cause obvious problems and block the gut, we shouldn’t dismiss the smaller bits that could cause a more chronic problem for all species of cetacean – not just those who suction feed.”
This isn’t the first time a sperm whale has been found dead with innards full of inedible contents. In 2011, a young whale was found floating dead off the Greek island of Mykonos. Its stomach was so distended, biologists thought the animal swallowed a giant squid. However, when its four stomachs were dissected, nearly 100 plastic bags and other pieces of debris were found.
It should be noted that the plastic is not what killed the young male sperm whales. According to National Geographic, they died of heart failure. This was a result of mistakenly swimming into the North Sea, likely in search of squid, and then not being able to support their own body weights in the shallow water. As a result, their internal organs collapsed.
Regardless, the fact that many of their stomachs were full of pollution is a horrible indictment of humans. As has been reported in the past, 80% of the plastic which is discarded on land ends up in the oceans, where it is consumed by wildlife or swirls for years in great garbage patches. The fact that mankind – a species with a smaller brain than a whale – is responsible for such a travesty is ironic and saddening.
Until humans learn the value of living sustainably while respecting all life forms, travesties such as this one will continue to take place.
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This article, b : http://www.trueactivist.com/sperm-whales-found-dead-in-germany-stomachs-full-of-plastic-and-car-parts/ (Sperm Whales Found Dead In Germany, Stomachs FULL Of Plastic And Car Parts) is free and open source. You have permission to republish this article under a Creative Commons license with attribution to the author and TrueActivist.com 

Fonte: Acesso ao site http://expand-your-consciousness.com/sperm-whales-found-dead-in-germany-stomachs-full-of-plastic-and-car-parts/?utm_campaign=shareaholic&utm_medium=facebook&utm_source=socialnetwork