terça-feira, 31 de março de 2015

International Symposium Fish at Night


Fonte: Cartaz incluso no Periódico Bulletin of Marine Science v. 91, n. 1, january 2015

Ameaça de corte no orçamento do Portal periódicos CAPES!

Para conhecimento.
 
A Diretoria da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias - CBBU - presente na I
Reunião de Bibliotecas de Instituições Participantes do Portal Periódicos CAPES–2015,
em Brasília, diante da ameaça de cortes no orçamento do Portal Periódicos
para este ano, redigiu e encaminhou o Manifesto abaixo ao Ministério da
Educação.
Fonte: Lista de Discussão da CBBU

*GLOBAL CLIMATE OBSERVATION: THE ROAD TO THE FUTURE*

Climate observations are essential for understanding the complexities of the global climate system, indeed virtually all breakthroughs that have been made in understanding climate have come from observations. This is why it is crucial to make further progress towards achieving a fully implemented, sustainable, global observing system for climate. The next Global Climate Observing System (GCOS) status report will be compiled and published during the course of 2015 and will help to critically assess the current system and provide the basis for the next GCOS Implementation plan. Ahead of this, the conference *Global Climate Observation: the Road to the Future*is convened from *2-4 March 2016*at the *Royal Academy of Arts and Sciences, Amsterdam*, to allow experts dealing with climate observations and other key stakeholders the opportunity to review and give input to and feedback on the implementation plan prior to its publication.
GCOS is responsible within the United Nations framework, for ensuring a sustained, long term, reliable system for monitoring the global climate.  An important aspect of this is the 
definition of Essential Climate Variables (ECVs), which are critical to our understanding 
of the climate. This conference will be the opportunity for experts to discuss current efforts with respect to the 50 GCOS ECVs that support the work of the UNFCCC and the IPCC, and many other international organisations and programmes, and to highlight possible new ECVs. These discussions will be a key input into the new GCOS Implementation Plan.
The new plan will take into account requirements for observations with regard to climate services from various initiatives including the GEO-led Blue Planet, the ICSU-led Future Earth, the UNEP-led programme PROVIA and the findings of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) Fifth Assessment Report.  New developments in climate observing systems and frameworks within the Global Framework for Climate Services (GFCS) such as the Global Earth Observation System of Systems (GEOSS) and the WMO Integrated Global Observing System (WIGOS) will also be considered in this plan.
 
*Please mark your calendars now *for this important conference from *2-4 March 2016*. The registration page for the conference will open in due course and more detail on the programme will be available at that time.Please also pass this announcement on to colleagues and contacts who would also be interested in participating.
In the meantime if you have any questions related to the conference, do not hesitate to contact Carolin Richter, Director GCOS crichter@wmo.int 
crichter@wmo.int
>or the organising committee
GCOS-SC@eumetsat.int GCOS-SC@eumetsat.int
>via email.
 
*/The GCOS Mission/*





Fonte: Secretaria do IO/FURG

sexta-feira, 27 de março de 2015

Em Perigo!

Surubim-do-Paraíba
Steindachneridion parahybae
Mata Atlântica


É um bagre de grande porte, atingindo pelo menos 60 cm de comprimento padrão. Sua ocorrência está associada a poções não muito profundos localizados nas regiões centrais dos rios e próximos a corredeiras.  Considerada como uma das poucas espécies nobres da bacia do rio Paraíba do Sul.

                                Fonte: ICMBio

O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica, convida para as defesas em março de 2015

                       
                          Fonte: Homepage da FURG

quinta-feira, 26 de março de 2015

Faleceu o professor Eliézer de Carvalho Rios, fundador do Museu Oceanográfico


                   
                          Fonte: Homepage da FURG acessivel em
                                      http://www.furg.br/index.php?id_noticia=25212

quarta-feira, 25 de março de 2015

Esse vídeo da NASA o fará lembrar o quão terrivelmente bonita é a Terra

Você provavelmente já viu como o clima é extremo em outros planetas através de imagens e simulações da NASA, mas certamente nunca viu nada parecido com isso. Esse vídeo de nosso belo planeta foi desenvolvido pelo Estúdio de Visualização Científica da NASA e revela o comportamento assustador da Terra durante condições meteorológicas severas.

A animação mostra renderizações de testes iniciais de um modelo computacional mundial da atmosfera da Terra baseado em dados de uma simulação 3D complexa chamada Goddard Earth Observing System Model 5 ou simplesmente GEOS-5.

A agência espacial americana explica que a simulação foi feita durante 7 dias, e que o período escolhido para a produção foi durante a passagem de um tufão categoria 4 ao largo da costa chinesa. Cada quadro do vídeo pesou 2,6GB, segundo a NASA. O período de uma semana é repetido algumas vezes durante a execução da simulação.
Via: NASA

The Earth - A Living Creature (The Amazing NASA Video)

terça-feira, 24 de março de 2015

Cientistas descobrem o maior peixe de água doce do mundo

Existem alguns peixes enormes nadando em torno dos rios do Sudeste Asiático. Na verdade, existem duas espécies muito diferentes, que são os detentores do título de maior peixe de água doce: o bagre gigante e a arraia gigante .
O maior bagre gigante que já foi visto tinha quase 3 metros de comprimento e pesava cerca de 300 kg, levando-o a ser coroado um dos maiores peixes de água doce já registrado. Mas esse animal pode perder este título, pois outro candidato está nas mãos dos cientistas na Tailândia.
Conforme relatado pela National Geographic , o animal foi capturado na área de um rio da Tailândia. O Veterinário Nantarika Chansue, e mais uma equipe ajudou a capturar e medir o raio do animal, de acordo com eles o peixe tinha cerca de 4,3 metros de comprimento e 2,4 metros de largura, pesando uma estimativa de 318 à 363 quilogramas.
Infelizmente, a equipe não foi capaz de pesar o animal para obter um número exato, isso porque de acordo com a National Geographic, esta espécie é tão grande e desajeitada, que fica muito difícil pesá-lo sem causar alguma lesão. Independentemente disso, é sem dúvida um animal notável e, certamente, um dos maiores peixes de água doce documentados até agora.

Fonte: IFL Science

Exposição da NASA faz você andar pelo Sol sem se queimar

Chamada de “Solaryum”, é uma exibição da NASA que permite  que você ande pelo Sol sem se queimar. A agência espacial monitora o Sol 24 horas por dia, e utilizando imagens do Solar Dynamics Observatory eles expõe em uma resolução oito vezes maior que nossas TVs. O SDO tira uma foto do Sol a cada minuto, e as filmagens foram feitas ‘costurando’ essas imagens.
Ele não fotografa o Sol em sí, o que acontece é que um código binário é decodificado por computadores em forma de imagens em preto e branco. Logo após elas são coloridas ao máximo para que o realismo seja possível.
Fonte: Revista Galileu

Pesquisadores comemoram marca inédita para a conservação das tartarugas marinhas no Brasil

10/03/2015 - O "Filhote 20 Milhões" foi para o mar sob aplausos e muita alegria. Leia mais
A soltura simbólica do "Filhote 20 Milhões" contou com a participação de muita gente bacana: músicos, amigos, pesquisadores e pessoas que de todas as formas ajudam a proteger as tartarugas marinhas. Aconteceu na Praia do Forte-BA (27/02), onde está o centro de visitação, sede nacional do Projeto, e foi seguida de um evento musical com grandes artistas como Ricardo Chaves, Gerônimo, Saulo, Luciano Calazans, Ana Mametto e muitos outros.


A importânica de eventos como este é chamar a atenção da sociedade para algo que é responsabilidade de todos nós: cuidar das tartarugas marinhas, dos oceanos e do meio ambiente, explica o coordenador nacional e um dos fundadores do Projeto Tamar, oceanógrafo Guy Marcovaldi. Aos 35 anos, com 20 milhões de filhotes no mar, os pesquisadores estão felizes, pois uma nova geração de tartarugas marinhas nasceu no Brasil e já está a repovoar nossas praias. Cerca de 1.000 pessoas participaram do dia de comemorações, se emocionaram na praia com a soltura especial e depois dançaram e cantaram ao som de apresentações cativantes, de alegria contagiante, de fazer pulsar frenéticos corações e arrancar sorrisos de carnaval, de esperança e de paixão.
Agora será a vez do Tamar comemorar essa marca histórica com os amigos de outras bases de pesquisa e conservação pelo Brasil, que já estão preparados para mais manifestações de amor pelas tartarugas marinhas. Anote aí: Oceanário de Aracaju - 13/03 e Fernando de Noronha - 17/03.

Fonte: Projeto TAMAR acessível em
http://www.tamar.org.br/noticia1.php?cod=573

sexta-feira, 20 de março de 2015

Amazônia perde capacidade de absorver carbono, diz estudo

A Floresta Amazônica tem diminuído sua capacidade de absorver carbono da atmosfera, de acordo com um novo estudo publicado nesta quarta-feira, 18, na revista Nature. Segundo a pesquisa, a captação de dióxido de carbono pode ter caído à metade, em relação aos 2 bilhões de toneladas do composto que a floresta absorvia anualmente na década de 1990. Para os autores, o aumento da mortalidade de árvores é considerada a principal causa da queda observada na capacidade da floresta para absorção de carbono.

Realizado ao longo de 30 anos, o trabalho é a mais extensa pesquisa terrestre já feita na Amazônia e envolveu uma equipe internacional de quase 100 cientistas, incluindo brasileiros. A coordenação do trabalho foi feita pela Universidade de Leeds, no Reino Unido.
Segundo os autores, as florestas tropicais absorvem e armazenam grandes quantidades de dióxido de carbono e, graças a essa propriedade, têm um papel importante na regulação do clima global. A redução na capacidade de armazenamento de carbono observada na Amazônia, de acordo com eles, pode ter consequências para os futuros níveis de CO2 na atmosfera e, por isso, deveria ser levada em conta pelos modelos matemáticos que são usados para prever mudanças no clima global.

'Sumidouro de carbono'
Nas últimas décadas, a floresta tem sido considerada como um gigantesco "sumidouro de carbono" - por absorver da atmosfera uma quantidade de carbono maior que a liberada -, ajudando a frear as mudanças climáticas. A nova análise da dinâmica da floresta mostra que o balanço de carbono pode ter sido afetado negativamente por uma grande mortalidade de árvores.
De acordo com um dos autores, o brasileiro Niro Higuchi, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o crescimento registrado da mortalidade de árvores tem relação com três eventos climáticos extremos ocorridos em 2005 e em 2010. Segundo ele, em janeiro de 2005, uma grande tempestade varreu a Amazônia em uma linha diagonal - do Acre e Rondônia até o Oceano Atlântico -, em uma faixa de 200 quilômetros de largura, devastando milhões de árvores.

"A nossa estimativa é de que essa tempestade, que chamamos de chuva convectiva, tenha matado mais de 500 milhões de árvores com troncos maiores que 10 centímetros", disse Higuchi. Depois, secas de severidade incomum castigaram a região no segundo semestre de 2005 e em 2010. "Após esses eventos, com a morte de tantas árvores, tivemos um balanço de carbono negativo", afirmou.
Para Higuchi, no entanto, a capacidade da floresta para absorver carbono não está irremediavelmente comprometida. Se a perda de árvores em grande escala tornou o balanço negativo, as árvores que continuam vivas, segundo ele, seguem absorvendo e armazenando o carbono da atmosfera.

"O desequilíbrio no balanço de carbono foi registrado principalmente após esses eventos extremos. Mas a floresta tem uma capacidade incrível de regeneração e sabemos que as árvores mais novas, que nasceram depois daqueles eventos, têm capacidade maior de armazenamento", disse o especialista.

Segundo Higuchi, o estudo considerou apenas a mortalidade de árvores causada por eventos climáticos extremos, mas não a que está ligada ao desmatamento. Os resultados, de acordo com ele, revelam os impactos das mudanças climáticas nas funções da floresta.
"Esses eventos como tempestades convectivas e secas sempre ocorreram na Amazônia, mas não com a intensidade extrema e a frequência que temos visto. As mudanças climáticas tendem a tornar esse tipo de eventos extremos cada vez mais comuns", afirmou Higuchi.

Excesso de otimismo
De acordo com autor principal do estudo, Roel Brienen, da Escola de Geografia da Universidade de Leeds, os dados mostram que a mortalidade de árvores cresceu mais de um terço desde a metade da década de 1980. "Isso está afetando a capacidade de armazenamento de carbono da floresta Amazônica", disse.

Segundo ele, além dos eventos extremos, o próprio excesso de CO2 no ar pode aumentar a longo prazo a mortalidade de árvores. O dióxido de carbono é fundamental para a fotossíntese e o aumento do composto na atmosfera, inicialmente, leva a um aumento da taxa de crescimento das árvores. Mas, depois de algum tempo, esse estímulo extra ao crescimento afeta todo o sistema florestal, levando as árvores a ter uma vida mais rápido, morrendo mais jovens.
Para Briennen, seja qual for a causa por trás dessa grande mortalidade - impacto do CO2 ou eventos extremos -, o estudo indica que há um excesso de otimismo nas previsões que indicam uma crescente capacidade de armazenamento de carbono das florestas tropicais.

"Os modelos climáticos que incluem as respostas da vegetação pressupõem que a Amazônia continuará a acumular carbono, à medida que os níveis de dióxido de carbono continuam a crescer. Nosso estudo mostra que isso pode não estar certo e que os processos de mortalidade de árvores são um fator crítico nesse sistema", afirmou Briennen.

A fim de calcular as mudanças na capacidade de armazenar carbono, os cientistas examinaram 321 pontos diferentes nos 6 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Legal, identificando e medindo 200 mil árvores. Além da morte de árvores, eles registraram o crescimento de novas árvores desde a década de 1980.

Fonte: Yahoo notícias via Estadão conteúdo acessível em
https://br.noticias.yahoo.com/amaz%C3%B4nia-perde-capacidade-absorver-carbono-diz-estudo-140700942.html

terça-feira, 17 de março de 2015

PPG em Aquicultura divulga Edital de seleção para Mestrado

O Programa de Pós-Graduação em Aquicultura torna público o Edital de seleção que informa os critérios para o processo seletivo de candidatos ao Mestrado.  Inscrições abertas de 16 a 27 de março de 2015.

Confira no link abaixo.
http://www.furg.br/index.php?id_noticia=25122

Fonte: Homepage da FURG

sexta-feira, 13 de março de 2015

O desafio de melhorar a gestão dos sistemas costeiros e marinhos

Por Maurício Thuswohl - 10/03/2015
Praias do Boqueirão e Bitingui, em Japaratinga.
Foto: Costa dos Corais Convention e Visitors Bureau
Em entrevista exclusiva concedida ao ((o))eco alguns dias antes do início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, a ministra Izabella Teixeira apontou a gestão dos sistemas costeiros e marinhos como um dos grandes desafios do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2015. O objetivo do governo é realizar ainda este ano o ordenamento da atividade pesqueira no Brasil, complexa tarefa que tentará equacionar os interesses do setor pesqueiro industrial, a sustentabilidade da pesca artesanal, a preservação dos ecossistemas e espécies ameaçados e a recuperação dos estoques de espécies de alto valor econômico, muitas delas em estado crítico, segundo a Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.
O ordenamento pesqueiro será realizado pelo MMA e pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em um sistema de gestão compartilhada: "Vamos colocar o ordenamento pesqueiro em um patamar com bases mais sólidas e duradouras, para termos resultados tanto em termos de recuperação de espécies ameaçadas que estão em declínio populacional quanto para a viabilidade social e econômica da pesca", diz Roberto Galucci, gerente de Recursos Pesqueiros do MMA. Segundo ele, o ordenamento permitirá "uma gestão pesqueira pautada no conhecimento científico e no conhecimento tradicional, num suporte de informações de monitoramento de pesquisa e de contribuição dos diversos segmentos que estão relacionados à pesca, de pescadores artesanais a industriais".
O governo aposta que a dificuldade em aliar interesses díspares será vencida pelo sistema de gestão compartilhada. Há o desafio de colocar em execução uma série de comitês de gestão da pesca que serão assessorados por subcomitês científicos: "Por meio desses comitês, onde participarão tanto o setor industrial quanto o artesanal, além de outras instituições da sociedade, como, por exemplo, ONGs de meio ambiente, serão feitas recomendações para as medidas de ordenamento. Com a avaliação por parte dos subcomitês científicos, essas medidas podem ser recomendadas e encaminhadas para aprovação dos ministros e posterior publicação", diz Galucci.
Em curto prazo, diz o técnico do MMA, estão sendo revistas as normas gerais para o funcionamento dos comitês e demais colegiados do sistema: "Estão sendo revistas também estratégias para produção de informações e monitoramento que permitam gerar dados para a base científica de decisão. Nesse sentido, o MPA tem anunciado a retomada da estatística pesqueira nacional. O MMA, por meio dos centros de pesquisa do Instituto Chico Mendes (ICMBio), vai continuar avaliando o estado de conservação das espécies marinhas. Outras medidas, como a produção de dados científicos, são de médio e longo prazo".
"Nos últimos 30 anos muito pouco tem sido feito pela conservação marinha no Brasil", diz Rodrigo Medeiros, vice-presidente da Conservação Internacional Brasil, para quem a ministra "foi muito feliz em reconhecer esse desafio, já que uma das áreas em que talvez a gente tenha avançado menos na agenda de conservação do país é a conservação costeira e marinha". O ambientalista avalia que esta não é uma agenda fácil: "É uma agenda intrincada que vai requerer que a gente pense em novas formas de proteção para dar conta do desafio costeiro-marinho. Nesta área está concentrada mais de 80% da população brasileira, há pressão econômica pela atividade turística e pelo crescimento das cidades costeiras, mas também por outras atividades econômicas como a pesca, a carcinicultura, o petróleo, a mineração costeira, que vai começar forte agora, e todo o transporte de carga. É preciso desenvolver uma estratégia que dê conta de responder a isso".
Medeiros afirma que, no que diz respeito às áreas costeiras e marinhas, o Brasil está na contramão dos compromissos assumidos nas Metas de Aichi de preservação da biodiversidade: "O Brasil se comprometeu a atingir até 2020 a marca de 17% de território protegido em área terrestre e 10% em área marinha. No entanto, apenas 2% da nossa costa, de nosso litoral, é protegido sob alguma forma de Unidade de Conservação. Realmente é muito pouco, dada a importância da proteção dos ecossistemas costeiros e marinhos para o enfrentamento às mudanças climáticas", diz.
Zonas de exclusão
O vice-presidente da Conservação Internacional Brasil considera fundamental o ordenamento da atividade pesqueira: "O que acontece hoje com a pesca mal planejada, a sobrepesca, o esgotamento dos estoques pesqueiros e a ameaça aos corais é um caso muito similar ao que aconteceu na Amazônia há 30 anos. Muito claramente, a gente precisa, além de uma estratégia de proteção, dialogar com esses diferentes desafios".
Medeiros diz ser preciso um melhor conhecimento sobre como é feita a atividade da pesca, seja ela industrial ou artesanal, e de que maneira o conhecimento sobre os estoques pesqueiros e a biologia das espécies podem ajudar o país a desenvolver melhores planos de gestão e de manejo dos estoques: "Dada a escassez de informação e a situação crítica em que hoje algumas espécies de importância econômica se encontram no Brasil, teremos que adotar em algumas situações e em alguns lugares medidas de restrição e até de no taking zone (não pesca), que não serão definitivas e permitirão a recuperação dos estoques pesqueiros. Seja tradicional ou industrial, a pesca vai ter que seguir algumas regras bem definidas de gestão para garantir tanto a manutenção de uma atividade econômica relevante quanto a manutenção do estoque".
Áreas de Preservação
Para o Ministério do Meio Ambiente, outro elemento fundamental para a gestão é a efetiva proteção das áreas de preservação costeiras e marinhas: "Onde existe estoque de peixes, onde tem recurso biológico se reproduzindo em estoque, é nas áreas protegidas. É preciso ampliá-las para proteger a pesca e assegurar o estoque peixeiro", diz a ministra Izabella Teixeira, citando como exemplo experiências exitosas em Santa Catarina: "A tainha hoje só é encontrada em Santa Catarina. No Rio de Janeiro e no Espírito Santo você não pesca mais, acabou. O mesmo com outras espécies como o congro e o pargo".
Roberto Galucci diz que resultados já estão sendo obtidos: "As áreas de proteção marinha, seja por meio de Unidades de Conservação ou áreas de exclusão de pesca, já têm mostrado vários resultados para a recuperação do estoque pesqueiro, o aumento da produtividade, a conservação das espécies e a manutenção do equilíbrio ecológico local", diz. Ele cita como exemplos de "experiências já relatadas e bem sucedidas" a área de exclusão de pesca da APA Costa dos Corais, no litoral de Alagoas e Pernambuco, e a Reserva Extrativista Marinha de Corumbau, no litoral da Bahia. Há também áreas de manejo e proteção de lagos na Amazônia por meio de acordos de pesca: "Essas áreas são indiscutivelmente importantes e já têm toda uma comprovação científica em termos de resultados positivos - ambiental, social e economicamente - para a produção pesqueira".
Galucci não revela quais serão as próximas UCs marinhas ou costeiras propostas pelo MMA: "O que nós já temos é uma identificação, que vai ser atualizada, de áreas de importância para a biodiversidade aquática por meio das Áreas Prioritárias Para Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. Isso vai nos indicar áreas de importância, que poderão ser regulamentadas por meio de medidas de ordenamento. A ideia é compor com outras medidas que têm de ser discutidas com o MPA, como o controle de petrechos, as temporadas de pesca e o controle das frotas", diz.
Espécies ameaçadas
As reações contrárias de diversos setores da pesca nacional às tentativas feitas pelo governo de preservar espécies dá uma medida das dificuldades inerentes à execução de um ordenamento pesqueiro no Brasil. Além da habitual pressão exercida pelas empresas de pesca industrial, a oposição vem também de pescadores artesanais. Logo nos primeiros dias do ano, pescadores bloquearam por 30 horas o canal de entrada para o Porto de Itajaí (SC) para pedir a retirada de 80 espécies marinhas - de um total de 475 - que tiveram a pesca proibida por uma portaria do MMA.
"Pelo menos 25 embarcações autônomas, que atendem à indústria da pesca de Itajaí e empregam vários pescadores, terão de parar se forem impedidas de capturar espécies como cação, cherne e garoupa", disse, na ocasião, Manoel de Maria, presidente do Sindicato dos Pescadores de Itajaí. Para por fim à crise, o governo criou um grupo de trabalho com os pescadores para rediscutir a portaria.
Outra reação emblemática a uma decisão do governo ocorreu no Amazonas, com a revolta dos pescadores contra a moratória de cinco anos determinada para a pesca da piracatinga, espécie necrófaga – pouco consumida no Brasil, mas muito apreciada em outros países da América do Sul - que é pescada com pedaços de carne de boto, espécie ameaçada de extinção. O Sindicato dos Pescadores do Amazonas divulgou nota afirmando que a moratória, que entrou em vigor no primeiro dia do ano, deixaria sem renda cerca de 70 mil pescadores que vivem da captura de uma média de 15 toneladas anuais de piracatinga no trecho do Alto Solimões: "Em vez de uma moratória tão longa, o governo deveria ensinar aos pescadores como pegar a picaratinga sem matar o boto", diz Ronildo Palmere, presidente do sindicato.
Incluído na Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, divulgada pelo governo em dezembro do ano passado, o boto, segundo o MMA, já teve sua população reduzida em 10% por influência da pesca da piracatinga. Ao todo, a lista classifica como ameaçados 353 espécies de peixes ósseos (310 de água doce e 43 marinhos) e 55 espécies de peixes cartilaginosos (54 marinhos e um de água doce). Ao todo, foram analisados 4.507 peixes, sendo 3.131 de água doce.
"A Lista de Espécies Ameaçadas é um diagnóstico que visa orientar as políticas de conservação e, principalmente, de recuperação das espécies que mostram, em um grau maior ou menor, um declínio populacional. Aquelas que mostraram um declínio maior ou uma maior perda de sua área original foram classificadas como criticamente ameaçadas e daí em diante, seguindo as categorias de ameaça. Esse diagnóstico não é o resultado final, ele é um relatório de uma situação que mostra que é preciso tomar medidas adicionais por parte do poder público, com o MMA coordenando essas políticas de recuperação das espécies", diz Galucci.

Fonte: O Ecco acessível em http://www.oeco.org.br/reportagens/28974-o-desafio-de-melhorar-a-gestao-dos-sistemas-costeiros-e-marinhos

Nasa lança quatro satélites para estudar campo magnético

A Nasa lançou nesta quinta-feira quatro satélites para estudar o campo magnético que rodeia a Terra e suas interações com os ventos solares, que em alguns casos podem afetar as telecomunicações e redes elétricas.
A nave Atlas da empresa americana United Launch Alliance, com os quatro satélites, decolou de Cabo Cañaveral, na Flórida, às 22H44 local (23H44 Brasília).
As quatro naves espaciais idênticas - de 1,2 tonelada cada uma - da missão "Magnetospheric Multiscale" ou MMS voarão em formação de pirâmide, o que permitirá obter imagens em três dimensões e recolher uma grande quantidade de informação desta zona de colisão entre o campo magnético terrestre e as partículas solares que chegam a grande velocidade e formam seu próprio campo magnético, a cerca de 60.000 km da Terra.
O campo magnético do nosso planeta normalmente o protege destas partículas, mas quando há erupções solares de alta potência ocorre um fenômeno chamado de reconexão magnética na magnetosfera terrestre responsável pelas auroras boreais e também pelas tormentas magnéticas que podem perturbar os satélites de comunicações e as redes elétricas.
"A reconexão magnética é um dos fatores mais importantes nos fenômenos meteorológicos espaciais", explica Jeff Newmark, diretor da divisão de heliofísica da Nasa.

A missão durará dois anos.

Fonte: Yahoo Notícias acessivel  em
https://br.noticias.yahoo.com/nasa-lan%C3%A7a-quatro-sat%C3%A9lites-estudar-campo-magn%C3%A9tico-095921611--finance.html

12 de março - Dia do Bibliotecário

 
"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei.
Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro.
Hoje não há como separar: O livro sou eu. Bibliotecária por opção, paixão e convicção"
Autoria: Inajá Martins de Almeida

No dia 12 de Março é comemorado o dia do Bibliotecário no Brasil, este dia foi
instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980, devendo ser comemorado em
todo o território nacional. O dia 12 de março foi escolhido para homenagear o
nascimento de Manuel Bastos Tigre, escritor e poeta, ele exerceu a profissão de
bibliotecário por 40 anos, e é considerado o primeiro bibliotecário concursado no país.
Para os que ainda desconhecem o trabalho deste profissional, é ele quem organiza e
facilita o acesso à informações em suas mais variadas formas, sejam elas impressas,
eletrônicas ou digitais. O bibliotecário é fundamental para conservar obras raras, mas
também, para assegurar o acesso à obras que guardam todo o conhecimento humano,
sejam elas livros, documentos, fotografias, CDs etc.
É também o bibliotecário quem oportuniza agilizar a busca, e, principalmente, tornar
mais fácil encontrar o que está sendo pesquisado. O profissional é apto para interpretar
o que o usuário precisa, e é fundamental para promover o incentivo à leitura e a
informação.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Fenômeno da bioluminescência em ondas


Parece um céu estrelado na terra.
O fenômeno da bioluminescência em ondas é produzido por minúsculas formas de vidas vegetais de ambientes marinhos, o fitoplâncton. Provavelmente é uma reação aos sinais elétricos.



Fonte: página do facebook  Climatologia Geográfica

quarta-feira, 11 de março de 2015

O acesso aberto ao conhecimento científico : o papel da universidade brasileira

Infográfico que detalha a cadeia de produção do conhecimento científico a partir do artigo "O Acesso Aberto ao conhecimento científico: o papel da universidade brasileira", publicado pela Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação.

Fonte: Facebook

Seleção de Bolsista PNPD/CAPES - Lab. de Estudos dos Oceanos e Clima /Instituto de Oceanografia/FURG, Rio Grande-RS


terça-feira, 10 de março de 2015

Fapergs lança edital em parceria com instituto de pesquisa oceanográfica do Canadá

Projeto, na área de ciência e tecnologia do mar, além de integrar pesquisadores brasileiros e canadenses, incentiva alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Foto: Institute for Ocean Research Enterprise  (IORE)

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) lançou nesta segunda (9), em parceria com o Institute for Ocean Research Enterprise (IORE), da província canadense de Nova Escócia, um edital para o desenvolvimento de pesquisas, intercâmbio e qualificação de estudantes de pós-graduação na área de ciência e tecnologia do mar. A Fapergs e o Iore vão investir, respectivamente, R$ 360 mil e 150 mil dólares canadenses (cerca de R$ 370 mil), em até seis projetos de colaboração internacional.

O edital envolve setores como oceanografia física e química, biologia marinha, geologia e geofísica marinha, ciências interdisciplinares do mar, (bio) tecnologia marinha e aquacultura marinha (que estuda o tratamento dos lagos, rios e fauna e flora aquática). Além de integrar pesquisadores brasileiros e canadenses, o projeto incentiva a participação de alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.


No Brasil, os trabalhos terão orçamento de até R$ 30 mil anual e R$ 60 mil no total. Na Nova Escócia, o valor é de 12,5 mil dólares canadenses (mais de R$ 30 mil) por ano e 25 mil dólares canadenses (mais de R$ 61 mil) no total. O dinheiro é para custeio de diárias, passagens aéreas, materiais permanentes e serviços terceirizados dos canadenses.
Inscrições
Para se inscrever, o proponente deve acessar o edital disponível no site www.fapergs.rs.gov.br, clicando no menu Formas de Apoio/Editais/Abertos. As propostas serão submetidas em língua portuguesa e inglesa até o dia 24 de abril. A divulgação final dos resultados sai em 6 de julho. Outras informações sobre o processo estão no www.iore.ca.

Nova Escócia
Localizada no leste do Canadá, Nova Escócia é uma das dez províncias do país, com população de mais de 900 mil pessoas e área total de 55.284 km². Por estar à beira do oceano Atlântico, é referência internacional no estudo oceanográfico. Sua economia é baseada principalmente na pesca, turismo e prestação de serviços financeiros. A capital é Halifax, maior centro populacional do leste canadense e uma das quatro cidades com a melhor qualidade de vida no país.

Fonte: Jornal Agora de 09/03/2015 acesso em
http://jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=70227

NF-POGO CofE-AWI -- Call for Applications -- Deadline 15 March 2015



Convite para Aula Inaugural Furg 2015


segunda-feira, 9 de março de 2015

IMBIZO IV

Call for abstracts for the IMBER IMBIZO lV -  Marine and human systems: 
Addressing multiple scales and multiple stressors

IMBER will hold the fourth in its IMBIZO* series at the Istituto 
Nazionale di Oceanografia and Geofisica Sperimentale (OGS) in Trieste, 
Italy from 27 to 30 October 2015. (* Zulu word for "a gathering").

IMBIZO lV will be bigger and better! The proven format of concurrent and 
interacting workshops, with joint plenary and poster sessions will be 
followed, but IMBIZO lV will have four, instead of the usual three 
workshops.
This format has been shown to provide an excellent forum for stimulating 
discussion between interdisciplinary experts, and encourage the linkage 
between biogeochemistry, ecosystem and social science research. To 
optimize participant interactions, the size of the workshops will be 
restricted to 40 participants per workshop.

The themes of the four concurrent workshops are:

   1.  Marine ecosystem-based governance: From rhetoric to reality
   2.  Coastal upwelling ecosystems as models for interdisciplinary 
studies of climate and global change
   3.  Integrated modelling to support assessment and management of 
marine social-ecological systems in the face of global change
   4.  From regime shifts to novel systems - evaluating the 
social-ecological implications of lasting ecosystem changes for resource 
management
Each workshop will prepare a white paper or a special journal issue 
containing synthesis and primary research papers resulting from the 
workshop contributions and discussions.

Bonus workshops on 26 October 2015!

On the day before the start of IMBIZO lV, several interactive sessions, 
including scientific writing and publishing, and data management will be 
organised.

For further information about IMBIZO lV and detailed descriptions of the 
workshops, visit the IMBER web site 
http://www.imber.info/index.php/Meetings/IMBIZO/IMBIZO-IV or contact us 
at IMBER@imr.no >

Publicação de nova edição Revista Atlântica

Atlântica (Rio Grande) acaba de publicar seu último número em http://www.seer.furg.br/atlantica. Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse. 
Fonte: página do IO/FURG 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Nasa afirma que Oceano em Marte era tão extenso quanto o Ártico

Planeta vermelho perdeu 87% de água no espaço, segundo cientistas.
Pesquisa foi publicada na revista 'Science'.

Cientistas descobriram a existência de um oceano primitivo em Marte (Foto: Nasa/GSFC)

  Cientistas que trabalham na agência espacial americana, a Nasa descobriram que, em algum momento, existiu em Marte um oceano tão extenso quanto o Ártico. A informação foi publicada nesta quinta-feira.
Os pesquisadores também calcularam, mediante a análise da atmosfera marciana, que o planeta vermelho perdeu 87% de água no espaço.
No artigo publicado na revista especializada "Science", a equipe explica que, quando Marte ainda era úmido, havia água o bastante para cobrir completamente o planeta até uma profundidade de 137 metros.

Na realidade, provavelmente a água formava um oceano que cobria a metade do hemisfério norte do planeta, aonde atingia até 1,6 km de profundidade.
Observações detalhadas
Dada a formação geológica em Marte, não é de hoje que os cientistas consideram essa parte do planeta como a zona mais propícia para ter um oceano, que talvez tenha se estendido por 19% da superfície de Marte. Em comparação, o Atlântico ocupa 17% da Terra.
"Nosso estudo estima que havia uma alta concentração de água em Marte, ao determinar as quantidades perdidas no espaço", explica Gerónimo Villanueva, um dos autores do trabalho e pesquisador no Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA, em Greenbelt (EUA).

A estimativa se baseia em observações muito detalhadas sobre formas levemente distintas da água: a mais familiar, formada por um átomo de oxigênio e dois de hidrógeno (H2O), e a água pesada, quando um dos dois átomos de hidrogênio é substituído por deutério.
Usando o telescópio infravermelho Keck 2, localizado no Havaí, e o poderoso telescópio europeu ESO, no Chile, os cientistas puderam fazer a distinção entre a constituição química da água nos dois casos. Comparando a proporção de água pesada na água normal, os pesquisadores conseguiram deduzir quanto de água foi perdido no espaço.

Fonte: G1 acesso em
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/03/nasa-afirma-que-oceano-em-marte-era-tao-extenso-quanto-o-artico.html

11th International Conference on Southern Hemisphere Meteorology and Oceanography (11 ICSHMO)








quinta-feira, 5 de março de 2015

Marinha do Brasil realiza Operação “Amazônia Azul” 2015

Participam da Operação, em todo Brasil, cerca de 15 mil militares, 50 navios, 10 aeronaves e 200 embarcações das Capitanias dos Portos

Está ocorrendo desde o dia 2 de março de 2015, a segunda edição da Operação “Amazônia Azul”, realizada pela Marinha do Brasil (MB) sob a coordenação do Comando de Operações Navais. A operação tem como missão a intensificação da fiscalização do cumprimento das leis e regulamentos e reprimir crimes transfronteiriços e ambientais nas Água Jurisdicionais Brasileiras (AJB), a partir da ação de presença massiva da MB. Participam da Operação, em todo Brasil, cerca de 15 mil militares, 50 navios, 10 aeronaves e 200 embarcações das Capitanias dos Portos.
No Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN) aproximadamente 600 militares estão distribuídos nos três estados do Sul do País. A Operação já acumula 147 abordagens em embarcações, 22 notificações e 8 apreensões em dois dias de ação. Durante a Operação, os navios da MB estão realizando atividades de Patrulha Naval, Inspeção Naval e Patrulhamento, simultaneamente, em diversos pontos da costa brasileira e das águas interiores (rios e lagos), além de diversos treinamentos operativos com o propósito de aprimorar a capacidade de comando e controle nas AJB. O legado de uma Operação desse porte é grandioso para a MB, pois estão sendo adquiridas capacidades e competências que serão úteis na atuação da Força Naval nos grandes eventos, como nas Olimpíadas e em operações futuras.
A Operação Amazônia Azul 2015 conta, na área de jurisdição do Com5ºDN, com a colaboração e participação de órgãos extra-MB, como a Receita Federal, Departamento de Polícia Federal, Brigada Militar, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), Polícia Militar do Paraná e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“Protegendo nossas riquezas”   O nome atribuído à Operação – “Amazônia Azul” – deve-se à importância que a MB confere a essa imensa região marítima, situada na fronteira leste do Brasil, cuja área e potencial estratégico e econômico assemelham-se ao da Amazônia verde, e pela qual todos os brasileiros têm a obrigação de zelar e proteger.   A “Amazônia Azul” é uma imensa região marítima com grandes potenciais estratégicos e econômicos. Por ela circulam 95% do comércio exterior e dela se extrai aproximadamente 90% da produção de petróleo. O mar brasileiro gera milhões de empregos, diretos e indiretos, nos setores de pesca, turismo, pesquisa e energia, irrigando recursos para a economia do país e promovendo o desenvolvimento sustentável. Trata-se, portanto, de um imenso patrimônio nacional, a nossa última fronteira, e que precisa ser conhecido e protegido por todos os brasileiros.

“Cuidando da nossa gente”   Milhares de pessoas utilizam embarcações para locomoção, trabalho e lazer em todo o Brasil. Anualmente, centenas de acidentes ocorrem nas vias navegáveis, tendo como principais causas de mortes a imprudência, o desrespeito às normas de navegação e, em especial, o não uso dos equipamentos de segurança, como, por exemplo, o colete salva-vidas.
Como Autoridade Marítima, a MB desempenha atividades de fiscalização das normas de segurança aquaviárias por meio das ações de Patrulha e Inspeção Naval nas AJB.   As ações de Patrulha Naval têm como propósito a implementação e a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos nas águas brasileiras. Já as ações de Inspeção Naval, visam à segurança do tráfego aquaviário e à salvaguarda da vida humana no mar e nos rios, com o propósito de realizar ações educativas e conscientizar as pessoas sobre a segurança da navegação.

Assim, “Protegendo nossas riquezas, cuidando da nossa gente”, a MB espera garantir o uso do mar e águas interiores, com segurança, a todos os brasileiros.
Fonte : Jornal Agora de 04/03/2015  acesso em
 http://jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=70061

Las Serpientes Más Grandes del Mundo - Anaconda - Pitón - Boa

Acolhida Cidadã nas Bibliotecas do SIB FURG


quarta-feira, 4 de março de 2015

Os primeiros journals

3 de março por Carolina Meroni

Publicações especializadas em ciência começaram a circular há 350 anos na França e Inglaterra

Um boletim de 12 páginas com o título deJournal des Sçavans chegou às mãos dos moradores de Paris no dia 5 de janeiro de 1665. Dois meses depois, em 6 de março, saía em Londres o primeiro número daPhilosophical Transactions. Eram as primeiras revistas científicas da Europa – mais tarde chamadas genericamente dejournals –, que desde então sofreram numerosas mudanças para se adequar às circunstâncias, ao tempo e às transformações da ciência. As duas circulam até hoje.
O primeiro número de Le Journal des Sçavans, com oito itens, dos quais sete eram resenhas de livros, foi publicado quase dois anos antes da fundação da Academia Real de Ciências da França. Depois chamada Journal des Savants(savant significa estudioso ou sábio), a revista oferecia notícias sobre avanços da ciência – a exemplo da primeira transfusão de sangue na França, em 1667 – e das artes, decisões do governo e da Igreja, resenhas de livros e obituários, entre outros tópicos. Seu primeiro editor foi Denis de Sallo, conselheiro do Parlamento de Paris, advogado, escritor e homem de confiança de Jean-Baptiste Colbert, ministro das Finanças do rei Luís XIV.


Capa da primeira edição da revista francesa
 depois chamada Journal des Savants
Le Journal des Savants viveu com o patrocínio real até 1701, parou de circular em 1792 – durante a Revolução Francesa (1789-99) – e foi retomado e reorganizado em 1816, centrando-se em literatura. A revista foi mantida com recursos do governo federal e depois do Instituto de França, que reúne as principais instituições acadêmicas francesas. Uma das integrantes do instituto, a Académie des Inscriptions et Belles-Lettres, assumiu a publicação a partir de 1909. Nesse mesmo ano a revista publicou um relato do geógrafo francês Paul Vidal de La Blache, mencionando as regiões montanhosas do sul do Brasil. Inicialmente semanal, o periódico é semestral desde 1992.
A inglesa Philosophical Transactions, desde o início maior e mais abrangente que a similar francesa, depois também mudou de nome para Philosophical Transactions of the Royal Society. O uso da palavra Philosophical se refere a natural philosophy (filosofia da natureza), o equivalente ao que depois se tornaria conhecido como ciência. Portanto, o título poderia ser traduzido livremente, hoje, como transactions of science ou “operações de ciência”. O primeiro número – de 16 páginas e 11 itens, entre eles relatos sobre lentes, anéis de Júpiter, um minério de chumbo da Alemanha, um bezerro deformado e o uso de relógios de pêndulos para determinar a longitude no mar – foi editado por Henry Oldenburg, primeiro secretário da Royal Society, criada quatro anos antes. Diplomata e filósofo, Odenburg iniciou a prática da revisão por pares (peer review), enviando um artigo para análise de especialistas antes de publicá-lo.

Desde o início com periodicidade mensal, a revista se propunha a registrar, certificar (por meio da revisão por pares), disseminar e arquivar os avanços da ciência. O plano editorial deu certo, e o periódico publicou alguns trabalhos fundamentais para a ciência, como a teoria de Isaac Newton sobre a luz e as cores, em 1672. Os trabalhos de outros cientistas ingleses importantes, como Robert Boyle, James Clerk Maxwell, Charles Darwin e, mais recentemente, Stephen Hawking, também saíram naPhilosophical Transactions. Em 1887 a revista cresceu e foi dividida em duas. A primeira trata das ciências físicas, a Philosophical Transactions of the Royal Society A:Physical, Mathematical and Engineering Sciences; a segunda, das biológicas,Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences.
A revista mais antiga da Royal Society publicava as cartas entre os membros da associação ou a eles encaminhadas. O primeiro relato sobre o Brasil foi uma carta, com a data de 1º de janeiro de 1731. Tinha sido escrito por Jacob de Castro Sarmento, médico judeu português que havia se refugiado em Londres, para o então secretário da Royal Society, Cromwell Mortimer, descrevendo os diamantes encontrados em Serro do Frio, em Minas Gerais. Uma exposição aberta em dezembro de 2014, em cartaz até junho de 2015, é uma das atividades promovidas pela Royal Society para marcar os 350 anos da revista.

                                                                        Ilustração de um eclipse lunar relatado em 1665