terça-feira, 17 de julho de 2018

Com crise e cortes na ciência, jovens doutores encaram o desemprego: 'Título não paga aluguel'

Geração formada durante o boom nos cursos de pós-graduação – e de ofertas de trabalho – hoje convive com a incerteza, disputando as poucas bolsas de pesquisa disponíveis ou tendo de deixar a ciência de lado para sobreviver.

Jovens doutores de diversas áreas de atuação estão enfrentando dificuldades no mercado de trabalho (Foto: CECILIA TOMBESI/BBC NEWS)
O  estatístico Paulo Tadeu Oliveira, de 55 anos, defendeu seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP) em agosto de 2008. Dez anos depois, ainda não conseguiu ingressar no mercado de trabalho. O pesquisador, que é deficiente visual, emendou três pós-doutorados em busca de especialização e experiência, mas não passou nas diversas seleções para o quadro de universidades públicas. Atualmente, está no quarto estágio pós-doutoral, desta vez sem apoio financeiro. Em busca de trabalho na iniciativa privada, ele consultou 18 headhunters para tentar enquadrar seu currículo ao mercado, mas encontrou respostas similares: o estatístico não possui experiência corporativa e, ao 
mesmo tempo, é considerado overqualified (qualificado demais) para as posições disponíveis. Em maio, ele relatou sua história à Comissão de Direitos Humanos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e espera resposta.
Assim como Oliveira, diversos jovens doutores (ou seja, titulados recentemente) estão patinando profissionalmente. A concorrência continua crescendo: no ano passado, foram formados 21.609 novos doutores – ao todo, são 302.298, incluindo estrangeiros residentes no país. 
Em 2006, o país atingiu a meta de formar 10 mil doutores e 40 mil mestres por ano, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgados à época. Em 2014, o Plano Nacional de Educação estabeleceu uma nova meta: a formação de 25 mil doutores por ano até 2020.
O problema é que o principal destino de doutores, a área da educação – 74,5% dos empregados estão nas universidades ou institutos de pesquisa – sentiu os efeitos da crise econômica no país.
O orçamento do Ministério da Educação (MEC) sofreu cortes de R$ 7,7 bilhões em 2015 e de R$ 10,7 bilhões em 2016, segundo dados da própria pasta. No Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) 44% (R$ 2,5 bilhões) foram congelados em 2017, de acordo com números do governo. 
A Capes, vinculada ao MEC, perdeu R$ 1 bilhão por ano desde 2015; o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligado ao MCTIC, também perdeu cerca de R$ 1 bilhão no caixa de 2015 para 2016, o que afeta programas de pós-doutorado, por exemplo.
Nas instituições particulares, o quadro também é pessimista, com a demissão de milhares de professores - a Estácio de Sá, por exemplo, demitiu 1,2 mil docentes em dezembro de 2017 – e o trancamento de matrículas de alunos, que registrou um aumento de 22,4% entre 2011 e 2015, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Novo cenário

Entre 1996 e 2014, o número de programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) triplicou no país, informa o relatório Mestres e Doutores 2015, o mais recente da série. Elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o estudo revela que o período também registrou um boom na formação de mestres (379%) e doutores (486%) no país.
Um novo estudo em andamento no CGEE revela também a taxa de empregabilidade de doutores recém-titulados: entre 2009 e 2014, o índice se estabilizou em cerca de 73%, mas em 2016 caiu para 69,3%. 
"Historicamente, a taxa de emprego é mais estável, fruto de uma política constante, passando por governos variados. Apesar de ter cada vez mais doutores, podemos afirmar que até 2015 eles foram absorvidos pelo mercado, público e privado", diz a coordenadora da pesquisa, Sofia Daher, de 55 anos.
"A queda não é drástica, mas sinaliza uma tendência nova. Houve uma redução considerável de concursos para professores universitários", disse ela à BBC News Brasil.
O pesquisador Ronaldo Ruy, de 36 anos, é um retrato desse novo cenário: está desempregado desde a defesa de seu doutorado na Universidade Federal do Ceará (UFC), em 2016. "Estou buscando pós-doutorado para não tirar definitivamente os dois pés da ciência", diz ele, que fez cursos no Smithsonian Research Tropical Institute e no Florida Museum of Natural History, nos EUA. 
Atualmente dependendo da ajuda financeira da família, Ruy buscará trabalho fora de sua área de atuação. "O amor pela ciência não as paga contas. No meu caso particular, a situação chegou ao ponto da minha família ter dado prazo para que eu saia de casa e inevitavelmente terei que seguir outro caminho (profissional)", conta.  
Ronaldo Ruy diz que tenta o pós-doutorado como forma de permanecer na ciência (Foto: ARQUIVO PESSOAL)
Foi o que fez Karen Carvalho, de 36 anos, doutora em neurociências pela USP.
Após a conclusão da pesquisa no Instituto Butantan, em novembro, ela tentou ingressar na indústria farmacêutica, sem sucesso.
"Durante o doutorado, desenvolvi depressão. Uma ironia, pois meu campo de estudo é estresse e depressão", diz a bióloga, que hoje atua como corretora de imóveis.
De acordo com uma investigação com 2 mil estudantes de 26 países, publicada na revista Nature Biotechnology em março, os pós-graduandos têm seis vezes mais chance de sofrer ansiedade e depressão do que a população geral. 
Além das pressões do doutorado, Carvalho afirma que a falta de perspectiva agravou seu quadro.
"No Brasil, a gente é tratado como 'só estudante' durante a pós. Falta olhar para o cientista como um profissional, muitas vezes muitíssimo qualificado. Você se mata para fazer mestrado e doutorado, e depois pensa: e agora, vou fazer o que com os títulos? Só perdi meu tempo? É uma tristeza, perde-se o brilho olhando para a situação atual da ciência. A gente está no limbo." 

Doutores demais?

O biólogo professor da Universidade de Brasília (UnB) Marcelo Hermes-Lima, de 53 anos, vem criticando o que vê como uma formação excessiva de doutores desde 2008.
"Teve uma inundação de 'cérebros'. É a lei do mercado: se você tem essa 'commodity' demais, desvaloriza-se", afirma.
Para Hermes-Lima, a última década registrou "uma alucinada proliferação" de cursos de pós-graduação no país, priorizando quantidade, e não qualidade da formação acadêmica. "Aí chegou o teto - e o teto agora está começando a cair", ilustra. 
"A crise econômica empurrou muita gente sem real motivação científica para a universidade. Sem emprego, muita gente buscou refúgio na ciência, de olho nas bolsas. A crise demorou para chegar na ciência, mas agora chegou", critica.
O filósofo Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação do governo Dilma Rousseff, pensa diferente. "Parar de investir na formação doutoral é um risco. Como um doutor demora em regra quatro anos para se titular, uma parada significará que, quando precisarmos de mais doutores, eles não estarão disponíveis", analisa.
Para ele, a dificuldade de manter o ritmo de investimento para jovens doutores está relacionada "por um lado, à crise econômica; por outro, às prioridades diferentes do novo governo".
 
Karen Carvalho, doutora em neurociências, hoje trabalha como corretora de imóveis (Foto: Arquivo Pessoal)
Procurado pela BBC News Brasil, o Ministério da Educação diz não ser "verdade que falte recurso para as universidades". "A expansão das universidades federais trouxe impactos significativos para o orçamento do MEC, que precisam ser compreendidos em sua plenitude", escreve a pasta, em nota.  
Essa expansão, acrescenta, "foi realizada sem planejamento". "O ano de 2014 foi influenciado pelas eleições e por um momento econômico em que a gestão anterior não mensurou os efeitos dos gastos exagerados e sem controle. Diversos programas aumentaram recursos fora da realidade, fazendo com que a própria gestão anterior iniciasse as reduções, a partir de 2015", conclui.
De 2003 a 2010, houve um salto de 45 para 59 universidades federais, o que representa uma ampliação de 31%; e de 148 câmpus para 274 câmpus/unidades, crescimento de 85%. A expansão também proporcionou uma interiorização – o número de municípios atendidos por universidades federais foi de 114 para 272, um crescimento de 138%, segundo dados do próprio MEC. 
Por sua vez, o MCTIC afirma que está atuando junto à equipe econômica para maior disponibilização de recursos. "Em anos anteriores, os esforços do MCTIC para recomposição orçamentária têm dado resultados, com a liberação de recursos contingenciados ao longo do ano. No cenário de restrições orçamentárias, o MCTIC mantém ainda permanente diálogo com os gestores de suas entidades vinculadas para que os recursos sejam otimizados, minimizando o impacto em suas atividades."

Cartas de rejeição

Diante da falta de oportunidade no mercado, tanto na iniciativa privada quanto nas instituições públicas, muitos jovens doutores apostaram na possibilidade de um pós-doutorado, conforme diversos relatos à BBC Brasil. A bolsa mensal do CNPq é de R$ 4,5 mil. 
Diferentemente do mestrado ou doutorado, o pós-doutorado não é um título: é uma especialização ou um estágio para aprimorar o nível de excelência de determinada área acadêmica. É visto como um aperfeiçoamento do currículo para processos seletivos para docente nas universidades públicas.
Para a maioria dos candidatos, porém, as expectativas acabaram frustradas.
"A proposta, apesar de meritória, não pode ser atendida nesta demanda, considerando-se a disponibilidade de recursos", dizia a resposta-padrão enviada a dezenas de doutores recém-titulados que tinham pedido bolsas na modalidade Pós-Doutorado Júnior (PDJ), do CNPq.
 

'Título não paga aluguel', diz Laura Carlette, que estuda o tema (Foto: ARQUIVO PESSOAL)
 
Diante do resultado, divulgado em meados de junho, muitos doutores relataram sua indignação ao serem rejeitados em depoimento em grupo de 6,6 mil pesquisadores brasileiros no Facebook. Sob a condição de anonimato, um parecerista do CNPq conta que os avaliadores também ficaram frustrados. "Não importa o quanto o projeto é excelente, não há recursos para todo mundo; é infrutífero para a ciência do país".
No início deste ano, dos 2.550 pedidos recebidos pelo CNPq, foram concedidas 363 bolsas de PDJ. No primeiro calendário de 2017, foram 2392 pedidos e 359 concessões.
Doutor em psiquiatria pela UFRGS, com temporada de estudos na Tufts University, nos EUA, o pesquisador Dirson João Stein, de 44 anos, tentou quatro editais de pós-doutorado desde abril, diante da falta de concursos na área. Não conseguiu aprovação em nenhum. 
"Vejo como uma oportunidade de transição entre a vida estudantil e a vida profissional. Há possibilidade de praticar a docência, um dos principais pré-requisitos para a seleção de professores", considera. Assim como Ruy, Stein depende da família e, agora, faz freelancer como garçom para festas em São Leopoldo (RS).

Peso emocional

A psicóloga Inara Leão Barbosa, de 60 anos, que pesquisa desemprego desde 2003, destaca que um de seus efeitos psicossociais é o isolamento dos amigos e da família.
"É um sentimento de regressão, um impacto muito violento. Eles, que eram considerados tão inteligentes, passam a ser vistos como vagabundos que não querem trabalhar. Muitos voltam a morar com os pais e são tratados como adolescentes. Eles se culpam como indivíduos, esquecendo que a crise faz parte do sistema", diz Barbosa, professora da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Muitos doutores vão parar no subemprego. "E, se você não quiser (o subemprego), no momento de crise tem uma fila de gente que quer", afirma.
Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o historiador Rodrigo Turin, 38, diz que a academia está sendo pautada por conceitos como "produtividade", "inovação" e "excelência", respondendo a uma lógica de mercado. 
"Já começaram a aparecer, inclusive, ofertas de postos não-remunerados, nos quais esses jovens acadêmicos são induzidos a pesquisar e dar aulas apenas para poder 'engordar' seus currículos e, assim, se tornarem mais competitivos", critica.
Essa "ideologia da excelência" é um dos pontos estudados por Lara Carlette, de 29 anos. Sua tese Universidades de classe mundial e o consenso pela excelência, defendida no Departamento de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em fevereiro, foi indicada ao Prêmio Capes pela originalidade do trabalho.
Ao propor um desdobramento de sua pesquisa para o CNPq, ela recebeu dois pareceres positivos e uma decisão negativa que, ironicamente, indicava falta de originalidade. 
Segundo Carlette, os jovens doutores vivem impasses: por um lado, muitos passam anos na condição de bolsistas de dedicação exclusiva (o que proíbe vínculo empregatício, assim limitando a possibilidade de experiência docente); por outro lado, a experiência é cobrada nos concursos.
Na mesma linha, os acadêmicos precisam preservar a originalidade de suas teses (o que limita a publicação de artigos durante o doutorado), mas a produtividade (o número de publicações) é cobrada nos processos seletivos e nos editais. 
"Pode parecer dramático, mas conviver com isso diariamente é torturante. Saber ler a conjuntura, e não individualizar a falta de oportunidades, é essencial", adiciona a pesquisadora, que já foi questionada inclusive pela juventude: foi chamada de "novinha" durante um processo seletivo.
"Depois da alegria e do alívio de defender uma tese, você está desempregado no dia seguinte. Título não paga aluguel." 











 




quinta-feira, 12 de julho de 2018

Atlas da Aquicultura

O Atlas da Aquicultura “ProjectAqui” é um Aplicativo Web que visa facilitar a pesquisadores, gestores públicos e outras partes interessadas o acesso a informações de padrões locais e continentais de crescimento e declínio no setor aquícola. As informações podem ser exibidas por continente e/ou país; e também por produção total e espécies.



Fonte: Secretaria do IO

terça-feira, 10 de julho de 2018

Aluna do Instituto de Oceanografia recebe prêmio em evento internacional


  




A aluna Elisa Seyboth, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Oceanografia Biológica, do Instituto de Oceanografia (IO) da FURG,  teve sua pesquisa destacada durante a conferência Polar 2018 realizada em Davos, Suíça. O evento aconteceu de 19 a 23 de junho.
Elisa recebeu o prêmio de melhor trabalho entre os estudantes da América do Sul com o trabalho intitulado "Isotopic-based warming effects on the northern Antarctic Peninsula ecosystem". O objetivo de sua pesquisa foi permitir comparações espaciais e temporais do fluxo de matéria na cadeia trófica marinha no norte da Península Antártica.  Foram utilizadas amostras de três grupos biológicos: o fitoplâncton (microalgas) e zooplâncton e três espécies de baleias. As diferenças encontradas,  bem como a correlação entre o predomínio de diatomáceas e criptófitas nas amostras e os valores de isótopos de carbono, são resultantes de condições ambientais contrastantes entre as áreas e períodos amostrados.
O trabalho completo,  com o título "Isotopic evidence of the effect of warming on the northen Antartic Peninsula ecosystem" foi publicado no Volume Especial comemorativo aos 15 anos do Grupo de Oceanografia de Altas Latitudes (Goal) do IO-FURG na revista Deep Sea Research Part II em 2018.
A aluna Elisa Seyboth é orientada pelos professores Eduardo Secchi e Luciano Dalla Rosa. É também representante do Brasil na Association of Polar Early Carreer Scientists (Apecs) e na comitiva brasileira do Comitê Científico da Convention for the Conservation of Antarctic Marine Living Resources (CCAMLR).

Fonte: Site da Furg, em 06/07/2018 

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Agrotóxicos: Projeto Veneno passa na Câmara!

Agrotóxicos: Brasil abusa no uso de agrotóxicos, vem aí o Projeto Veneno

Se somos ou não, campeões mundiais no uso de agrotóxicos, pouco importa. Diversas, das mais confiáveis fontes citadas neste post dizem que somos dos ‘maiores consumidores’. Para estas fontes, o Brasil é destaque, independe de ser, ou não, número UM. Isso é irrelevante. O que é incontestável, é que  “a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) afirma que 70% dos alimentos in natura consumidos no País estão “contaminados” por agrotóxicos.” Curiosamente, todos que comentaram este post procuram ridicularizá-lo. Põem a culpa no clima tropical, ou no tamanho da aérea cultivada. Alegam que o país usa agrotóxicos ‘normalmente’, sem excessos. Mas nenhum contesta a afirmação que agora repetimos: a “Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) afirma que 70% dos alimentos in natura consumidos no País estão “contaminados” por agrotóxicos.” Leia, em comentários, e confirme.

Aspirina e agrotóxicos

Como disse um dos leitores do post (ver em comentários) “se você tomar aspirinas em dosagens acima das recomendadas também se tornam venenos” com o que, concordamos. O fato é que parece que o País faz isso, ou a Abrasco não diria que ” 70% dos alimentos in natura consumidos no País estão ‘contaminados’ por agrotóxicos.” Ou seja, usar agrotóxicos, pesticidas, ou seja lá o nome que tiver, faz parte do agronegócio. Já, usá-los em demasia, que parece ser o nosso caso, transforma-os em veneno. Mas, sobre isso, não há uma contestação ao post (de novo, procure em comentários).

‘Agro é tech, agro é pop’?

E, aí, como ficam os defensores do ‘agro é tech, agro é pop‘? Por que será que o agronegócio chamou Nizan Guanaes para ‘trabalhar’ a imagem do setor na maior rede de TV do País, no horário mais nobre, antecedendo votação na Câmara que acaba de aprovar o Projeto Veneno?

Embaixador da ONU é chamado para trabalhar imagem

Pois é, se não sabia, fique sabendo que Nizan não é apenas um dos maiores publicitários brasileiros, dominando o cenário nas últimas duas décadas; ele também “apoiou um grande número de atividades de acordo com muitos dos objetivos e valores da UNESCO. Através de sua carreira e compromisso humanitário, Guanaes fez uma contribuição importante para o mandato da UNESCO no Brasil, e isso foi particularmente fortalecido após a criação da Associação de Empresários e Empresários Amigos da UNESCO em novembro de 2004. (site da UNESCO)” Por isso, desde 2011, é ‘Goodwill Amabassador’, da UNESCO.

‘The future is green and Blue’ (and full of pesticides…)

Ainda de acordo com a UNESCO, “em 2012 Nizan lançou a campanha ‘The  future is green and Blue’, durante Conferência da ONU do Desenvolvimento Sustentável, particularmente através da educação, respeito aos direitos humanos e o meio ambiente.” Seria interessante verificar o que acha a UNESCO sobre “70% dos alimentos in natura consumidos no País estão ‘contaminados’ por agrotóxicos.”

Passou o Projeto Veneno

Nizan, de fato, é um fenômeno. Em plena campanha do ‘agro é tech, agro é pop’ , durante a Copa do Mundo de futebol (concicidência de datas ou mero acaso?), passou na Câmara o Projeto Veneno.

Conheça o Projeto Veneno

Ora raios! Que diabo de projeto é esse? Ele propõe alterações na regulamentação de agrotóxicos. Hoje, fica a cargo de três ministérios: Saúde, Agricultura e Meio Ambiente. Querem passá-lo só para um, Agricultura. De uma demora de cinco anos (para a aprovação), passaria para dois.

Nomenclatura

De agrotóxicos, muda para pesticidas.

Quem defende?

Ruralistas e produtores rurais.

Quem critica?

Ambientalistas e Anvisa.

E o povo da Saúde?

A Anvisa diz que não há estrutura para fazer uma importante avaliação determinada pelo Projeto Veneno:  “produtos com características teratogênicas, ou seja, causadores de anomalias no útero e malformação de fetos”. Segundo o ‘PV‘, “deveriam ser proibidos apenas os que apresentarem risco inaceitável para seres humanos e meio ambiente.”
Quer dizer, então, que há risco aceitável para seres humanos e meio ambiente?

Mais de quatro horas de árduo debate…

Site BR18: “Foram mais de quatro horas de discussão, mas a Comissão Especial que discute as novas regras para o uso dos agrotóxicos aprovou o relatório do deputado Luiz Nishimori (PR-PR). Apelidado de “Projeto do Veneno” pela bancada ambientalista, o relatório oficial aprovado por 18 votos contra 9, sem ainda ter os destaques analisados.”

Mulheres peladas amenizaram votação…

“Segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo, o deputado César Halum (PRB-TO), por exemplo, se concentrava na foto de uma mulher seminua em seu celular. Flagrado pelo jornal, Halum tentou se justificar colocando a culpa no aparelho, que seria “invadido por besteiras” a todo momento. Enquanto isso, o deputado Victório Galli (PSL-MT) se divertia acompanhando o jogo entre Portugal e Irã pela Copa do Mundo.”

A voz do especialista Paulo Saldiva




Curiosamente, ninguém que contesta este post escreve rigorosamente nada sobre o que falam os médicos. Mas atacam com veemência ‘a ignorância’ do escriba…

Agrotóxicos e Câncer – Estudos Epidemiológicos, por Karen Friedrich

(Karen Friedrich- PHD Toxicologia e Saúde Pública, Departamento de Toxicologia, Instituo Nacional de Controle de Qualidade em Saúde- INCQS – FIOCRUZ. Jaguariúna, outubro, 2013.)
  • Infância – exposição pré-concepção, gestação ou pós-natal
  • Linfomas, leucemias, tumor de cérebro, tumor de Wilm, Linfoma non Hodkin, sarcoma de Ewing (50 estudos – Zahm; Ward’s 1998; Infante_Rivard; 2007 – revisões)
  • Adulta – exposição ocupacional
  • Câncer de pulmão, boca, fígado, próstata, mama, testículos, ovário, cérebro, tireóide,etc.
  • Algumas revisões: J Toxicol Environ Health B Crit Rev. 2012;15(4):238-63; CA Câncer Center J Clin.2013
  • Mar- Apr; 63(2):120-42; Scand J Work Enviran Health 2005;31 supply 1:9-17
Sobre isso também não há uma linha nos comentários.
A seguir, matéria original:

Dedo na ferida

Em artigo escrito para o Estadão, o jornalista Washington Novaes toca o dedo na ferida: apesar dos avanços no campo, o Brasil ‘esconde’ uma  liderança incômoda:  somos campeões no uso de agrotóxicos. De acordo com o jornalista, dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, informam que “28% das substâncias usadas por aqui não são autorizadas”. E agora, com o Plano Veneno, qual porcentagem será?
Ilustração: diarioliberdade.org.br

70% dos alimentos estão contaminados

Segundo Novaes,
"a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) afirma que 70% dos alimentos in natura consumidos no País estão “contaminados” por agrotóxicos."
E mais:
"o Brasil é o maior mercado de agrotóxicos do mundo, ultrapassando a marca de 1 milhão de toneladas por ano, o que equivale a um consumo médio de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante."

Agrotóxicos, tabu

Apesar do assunto interessar a cem por cento dos brasileiros, é quase um tabu. Poucas vezes a mídia lhe dá o devido destaque. Pressão dos ruralistas? Enquanto isso, o mundo discute abertamente a questão.
"Segundo a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO-ONU) e a OMS, é urgente diminuir o uso de praguicidas e substituí-lo pelo plantio direto nas lavouras, que reduz as pragas."
O uso excessivo de agrotóxicos também seria um tema relevante a ser debatido por ambientalistas e ruralistas, como prega o artigo Agenda Ambiental para o Desenvolvimento. Fica aqui registrado, apenas para que não saia da pauta.

O Mundo sabe e tira proveito

O sucesso do agronegócio brasileiro chama a atenção. Em abril de 2015, o El País publicou matéria de Marina Rossi, enfatizando que
"mais da metade das substâncias usadas aqui (agrotóxicos) é proibida em países da UE e nos USA"
O título da matéria já demonstra o impacto que ela pode ter nos mercados consumidores de nossos produtos:
"O Alarmante Uso de Agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos"
No corpo do texto, a explicação para o alarme soar.
"Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela Anvisa"

Retificação importante sobre o Brasil e os agrotóxicos

Como este post provocou polêmica, como se vê abaixo nos ‘comentários’, decidimos pesquisar mais sobre o uso de agrotóxicos. Parece o samba do crioulo doido, mas vamos aos dados:
Se considerar a aplicação por área, segundo a FAO o Brasil é o terceiro.

 A FAO especifica quais categorias usadas e quantidades:
O tipo…

 Em valores absolutos de peso aplicado, o worldatlas.com diz que o Brasil é quinto:
Para o www.worldatlas.com somos o quinto maior consumidor de pesticidas.

Enquanto isso o Estadão afirma, com base em dados de instituições brasileiras, que o Brasil é o maior mercado de agrotóxicos do mundo.
Já o IBGE oferece tabelas com diversos dados de consumo de agrotóxicos,  seriam estes os “dados oficiais”. Interessante notar que os números do órgão não batem com os da FAO. A organização da ONU  mostra que nosso consumo teria sido de pouco menos de 400 mil toneladas (1º gráfico). No mesmo ano o IBGE afirma que foram 477.792, de qualquer maneira, são dados mais altos. Para finalizar, recentemente (maio, 2018) a rede Bandeirantes citou pesquisa cuja fonte não pegamos, dizendo que o Nº1 do mundo, em ‘aplicação por área’, seria a Holanda, o Brasil estaria em 6º lugar…

 

Os leitores e este post

A leitora Cayssa escreveu na seção ‘comentários’ (abaixo) que “também é importante sempre relembrar que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos em termos brutos, pois claro, olhe o tamanho do país, é óbvio que compraremos mais produtos agrotóxicos que outros territórios menores. O último levantamento da FAO feito em 2017 demonstrou que em termos relativos (quantidade de produto aplicado por área plantada), o Japão ficava em 1º lugar, seguido pelos EUA… o Brasil na 12ª posição. É preciso ter cuidado ao afirmar que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, pois esse tipo de afirmação fora de contexto só serve para prestar desinformação à população.”
E, para completar, enviou links com os dados que, mais uma vez, não batem com os aqui revelados…
Outros leitores também se manifestaram, muitos atacando o Mar Sem Fim, como se fôssemos nós os responsáveis.

O que podemos deduzir disso tudo?

Fica claro que, se não somos o Nº1, estamos entre os países que mais usam as substâncias, quanto a isso não resta dúvida. E elas, ao serem exageradas, são extremamente prejudiciais aos seres humanos e à saúde do planeta.
E voltamos aos números da Abrasco que abrem a matéria: “o Brasil é o maior mercado de agrotóxicos do mundo, ultrapassando a marca de 1 milhão de toneladas por ano, o que equivale a um consumo médio de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante.” Para os humanos ele aumenta a incidência de certos tipos de câncer, para o planeta contaminam o solo, e prejudicam lençóis freáticos. E para os oceanos e a vida marinha, são a causa das Zonas Mortas que não param de crescer.

Agente Laranja, há mais de 10 anos em análise, é autorizado no Brasil

O El País informa que
"O 2,4-D, por exemplo, é um dos ingredientes do chamado ‘agente laranja’, que foi pulverizado pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã, e que deixou sequelas em uma geração de crianças que, ainda hoje, nascem deformadas, sem braços e pernas. Essa substância tem seu uso permitido no Brasil e está sendo reavaliada pela Anvisa desde 2006. Ou seja, faz quase dez anos que ela está em análise inconclusa."
Obs: dada a repercussão deste post pesquisamos sobre o Agente Laranja. De acordo com o wikipedia ” é uma mistura de dois herbicidas: o 2,4-D e o 2,4,5-T. Foi usado como desfolhante pelo exército dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Ambos os constituintes do Agente Laranja tiveram uso na agricultura, principalmente o 2,4-D vendido até hoje em produtos como o Tordon.”

Embrapa: consumo de agrotóxicos cresceu 700% nos últimos 40 anos

A conceituada Embrapa, através do site Ageitec, também aborda a questão. Os dados são devastadores:
"anualmente são usados no mundo aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos. O consumo anual de agrotóxicos no Brasil tem sido superior a 300 mil toneladas de produtos comerciais. Expresso em ingrediente-ativo (i.a.), são consumidos anualmente cerca de 130 mil toneladas no país; representando um aumento no consumo de agrotóxicos de 700% nos últimos 40 anos, enquanto a área agrícola aumentou 78% nesse período."

Pouco importa a quantidade…

Por todos os números, e diferentes e críveis fontes, fica claro que o Brasil é um dos países que mais usa agrotóxicos. Até aí, nada de mais. O agronegócio vai bem, obrigado, e temos imensa área agrícola. Acreditamos que o mais importante nesta discussão são os dados da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que informa que “70% dos alimentos in natura consumidos no País estão ‘contaminados’ por agrotóxicos.” 
Sabe-se os malefícios que estes produtos causam à saúde humana. Ninguém duvida. O incrível nesta história, é que o país não tem um plano para superar o problema. Isso, sim, é muito grave. Pesquisamos e não encontramos respostas do governo sobre isso. Até quando comeremos veneno? Mas os agrotóxicos não causam problemas só à saúde humana…

O mar, e nossa saúde, pagam a conta

Os agrotóxicos, a falta de saneamento (no Brasil só 40% das residências têm saneamento), a poluição industrial, e até produtos que usamos no corpo, como cremes, remédios, e outros, têm quase sempre o mesmo destino: os mares. O que varia é a forma de chegada. No caso dos agrotóxicos, a via expressa são os rios que deságuam no mar; no caso dos remédios e cremes que usamos, somos nós mesmos os agentes quando frequentamos o litoral.
Rios deságuam no mar

90% da cadeia de vida marinha começa no litoral

O problema é  grave porque 90% da cadeia de vida marinha começa neste espaço de transição entre a terra, e a água, exatamente os mesmos locais onde vão parar os restos desta sopa mortal. Conseguimos a façanha de inverter o conceito do moto-perpétuo. Quanto mais poluímos este espaço, mais agredimos nossas entranhas porque a poluição volta pra dentro da gente.

A sociedade precisa deixar o papel de figurante e assumir o de protagonista

Além dos alimentos que vêm do campo, contaminados, há os que saem do mar com o mesmo problema. Ambos encontram seu destino final em nossos estômagos. Continuar este ciclo é no mínimo, estúpido. Sair dele, então, parece tarefa de gigante. Exige que a sociedade acorde e  reaja. Não pode ficar omissa. Ela precisa deixar o eterno papel  de figurante para assumir o de protagonista. Exigir seus direitos, participar dos debates, praticar cidadania, são algumas das ferramentas.

Nossa ação com agrotóxicos, e outras formas de poluição, atinge a Antártica

A bióloga Fernanda Imperatrice Colabuono, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), estudou os petréis-gigantes das ilhas Elefant, e Livingston, no arquipélago das Shetland do Sul, na Península Antártica, e confirmou, a partir de amostras de sangue,  a presença de diversas substâncias nocivas, entre as quais o DDT, pesticida banido nos Estados Unidos em 1972, quando se constatou que seu uso ameaçava a sobrevivência de diversas espécies de aves de rapina.
"Nos verões antárticos de 2011/2012 e 2012/2013, Colabuono coletou amostras de sangue de 113 indivíduos e constatou a presença de contaminantes orgânicos como bifenilos policlorados (PCBs), hexaclorobenzeno (HCB), pentaclorobenzeno (PeCB), diclorodifeniltricloroetano (DDTs) e derivados, o pesticida clordano (banido nos Estados Unidos em 1988) e o formicida Mirex (banido nos Estados Unidos em 1978 e recentemente no Brasil)"
Até nos locais mais profundos, como os 11 mil metros  na fossa das Marianas, foram encontrados em pequenos amphipodas, espécie de crustáceos, ‘concentrações extremamente altas’ de PCB (bifenilos policlorados), e PBDE (éteres difenílicos polibromados).

Os poluentes são cancerígenos

Segundo Colabuono, todos esses poluentes orgânicos são persistentes no meio ambiente, têm ação cancerígena, causam disfunção hormonal e problemas reprodutivos. Os resultados foram publicados num artigo em Environmental Pollution.

DDT só foi proibido no Brasil em 2009

O Brasil é atualmente o maior consumidor mundial de agrotóxicos. O uso do DDT só foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  em 2009 – mas, como ele persiste no meio ambiente, sua presença ainda é detectada nos tecidos de animais como o petrel. A preocupação de Colabuono em acompanhar a vida de seus petréis-gigantes tem fundamento

O rei da contaminação costeira, são os pomposos “poluentes orgânicos persistentes”

Para se ter uma ideia de nossa ação, saiba que o rei da contaminação costeira, no mundo, são os pomposos “poluentes orgânicos persistentes“, como dizem os cientistas, ou, como explica o Professor Frederico Brandini, Diretor do IOUSP:
"cataflan, prozac, anticoncepcional, cafeínas, substâncias que a sociedade consume há décadas, que eliminam pela urina, que vão para os lençóis freáticos, e acabam parando no mar. Pior..não há bactérias capazes de degradarem estas substâncias que são oriundas de  loterias bioquímicas produzidas pelo homem…"

Moral da história

Somos todos responsáveis, temos a obrigação de deixar a menor pegada possível. Não é preciso lembrar que estamos aqui de passagem. Há muito o que fazer mas, um dos caminhos, é pressionar o poder público. Cobrar o Estado, que deve assumir sua parte. Nada contra o agronegócio, tão importante para o país. Mas também é preciso pressionar os ruralistas e, no caso da poluição por plástico,  a Abiplast, Associação Brasileira da Indústria do plástico. Ao mesmo tempo, é obrigatório que a população faça reciclagem. A ocupação da zona costeira não pode ficar refém dos caprichos da poluição e especulação imobiliária. Seria apequenar, abandonar, o bioma marinho.

Fonte: Mar Sem Fim


 









 

 

FURG assina memorando com universidade do Canadá

Concordia University of Edmonton é a quinta instituição do país com vínculo ativo com FURG

Assinado na última segunda-feira de julho (25), o Memorandum of Understanding (MoU), oficializa o acordo de cooperação, que por sua vez, representa um passo importante no estreitamento dos laços acadêmicos entre ambas instituições, além de reforçar os laços de amizade e cooperação entre ambos países. O documento garante às universidades a possibilidade de trocar ideias entre si, assim como enviar e receber estudantes, professores e técnicos em qualquer um dos programas oferecidos pelas academias.
Sobre a Universidade
Segundo informações colhidas no site oficial da universidade, a intenção da instituição canadense é a de promover uma experiência de ensino e convívio diferente das habituais universidades canadenses, uma vez que estas unidades acadêmicas promovem pouca interação entre estudantes e professores de áreas diferentes. Abordagem esta que a Concordia University of Edmonton há quase 100 anos desconstrói a partir da promoção de uma edificação intelectual coletiva, criando uma cultura única de interação universitária não baseada nos interesses individuais, mas sim em um interesse maior, focado no conhecimento amplo e geral sobre diversas questões, onde todos contribuem.
As interações são tão expressivas que um estudante de administração, por exemplo, pode se formar com bases fundamentadas em história, filosofia e conhecimentos indígenas. Este é um dos diversos aspectos em que a universidade canadense se assemelha com a visão programática da FURG.
Como a própria instituição se define, a Concordia University of Edmonton, é pequena o suficiente para que cada estudante seja essencial, mas, ao mesmo tempo, expressiva o bastante para atrair a atenção global, principalmente através de sua política de internacionalização e os acordos de cooperação com diversas universidades do mundo. Ainda em tempo, a academia canadense tem como principal característica a intenção de promover a atividade prática. “Nós podemos tentar qualquer coisa. Nós podemos mudar as direções. Nós podemos ser a melhor versão de nós mesmos”, diz um dos slogans da universidade.
A cidade
Edmonton é a cidade capital da província de Alberta, estando próxima do famoso rio Sasketchewan, e também é o quinto maior município canadense. Além dessas atribuições, Edmonton ganhou o apelido de “a cidade festiva do Canadá”, pois representa um centro cultural efervescente hospedando uma série de festivais ao longo do ano, sendo conhecida também por ser um dos lugares com mais parques em todo país, atingindo a marca de quase 4 mil hectares de área verde.

Fonte: Secretaria IO/FURG