sexta-feira, 29 de março de 2019

Treinamentos do Portal Periódicos Capes para 2019



 Treinamentos
A Capes oferece, gratuitamente, treinamentos online no uso do Portal de Periódicos a todos os usuários de graduação e pós-graduação das instituições participantes. Os treinamentos são realizados todos os dias, em turnos diferentes, e oferecidos por área do conhecimento. São várias possibilidades à disposição dos usuários do Portal! Além de aprender sobre os tipos de busca e outros serviços disponíveis, os participantes assistem aos treinamentos ministrados por representantes das editoras e sociedades científicas com as quais a Capes assina os conteúdos.
É necessário fazer login no “MEU ESPAÇO” para verificar os treinamentos com inscrições abertas. Havendo vaga, basta clicar e solicitar a inscrição no treinamento desejado. Caso o usuário não possua cadastro na área indicada, deve fazer um clicando em “Novo usuário”. Após a identificação, é essencial retornar à página de “Treinamentos” para fazer a escolha. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail treinamento.periodicos@capes.gov.br.
Próximos treinamentos agendados acesse 

Fonte: Portal Capes



quinta-feira, 28 de março de 2019

Corais em um show da vida submarina, venha conhecer - Mar Sem Fim

Corais em um show da vida submarina, venha conhecer - Mar Sem Fim: Corais em um show da vida submarina!. Assista belíssimo vídeo, feito pelo biólogo Daniel Stoupin, onde ele registra os movimentos de corais marinhos

quarta-feira, 27 de março de 2019

GEBCO training information

GEBCO training information: GEBCO has been funded by the Nippon Foundation, based in Tokyo, Japan, to train a new generation of scientists and hydrographers in ocean bathymetry. The twelve-month course, leading to a Postgraduate Certificate in Ocean Bathymetry (PCOB), is held at the University of New Hampshire, USA.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Mineração submarina será testada por cientistas

Para muitos a mineração submarina é um  pesadelo. Certo,  mineração é algo necessário em todo o mundo, mas a atividade é extremamente impactante ao meio ambiente. Não tem como não ser. É preciso cavar e revolver milhões de toneladas de terra para chegar aos minerais procurados. Máquinas imensas, construídas especialmente, fazem o trabalho. Agora, se aproxima o momento em que os minerais em terra começam a escassear, enquanto aqueles submersos ainda não foram explorados de modo intensivo. Há uma guerra no ar entre os que propõem a mineração, e os que temem pelo ecossistema marinho. A exploração de petróleo e gás submarinos já demonstrou que os acidentes, quando acontecem, são terríveis em suas consequências, daí o medo de muitos cientistas. Para resolver a questão, um tira-teima foi programado.
Assista ao vídeo/animação e entenda:

Alguns problemas da mineração

Mesmo em se tratando de mineração continental, as consequências já são extremamente danosas também aos oceanos. Alguns países chegaram a banir a exploração de petróleo no mar pelos riscos que traz. Enquanto isso, outros, como o Brasil, se preparam para iniciar a  exploraçao˜. Daí surgiu a ideia do teste que acontecerá este ano. De acordo com o último número da revista Nature, “o teste é o primeiro de uma técnica para aspirar metais como cobre ou ferro em larga escala, processo que será acompanhado por uma equipe independente de cientistas europeus, que vão estudar os efeitos nos ecossistemas marinhos dos sedimentos levantados pela mineração.”

29 licenças já foram dadas para a mineração marinha

A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, criada no âmbito da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar e que junta 168 países, debateu a questão do código de conduta no mês passado. Ela espera ter normas prontas no próximo ano. A entidade admite emitir licenças de exploração de 30 anos. Já concedeu 29 licenças para explorar minerais no fundo do mar, mais de metade para a chamada “Clarion Clipperton Zone“, no Oceano Pacífico, onde existem muitos milhões de nódulos polimetálicos, aglomerados de metais diversos, como manganês, cobre e ferro, do tamanho de uma batata.

Como e onde será feito o teste

Em abril a empresa Global Sea Mineral Resources vai usar uma máquina batizada Patania II para sugar esses depósitos, durante uma semana, numa área de 300 por 300 metros.
A imensa patania II. Foto: www.deme-group.com.

A empresa quer lançar a mineração em larga escala até 2026. A bordo da embarcação ‘RV Sonne’ os cientistas vão ao mesmo tempo colocar câmeras e sensores no mar para monitorar como é que a dragagem vai agitar os sedimentos do fundo do mar. Os investigadores temem que esses sedimentos possam enterrar, sufocar e intoxicar a vida do fundo do mar.

Mais alertas sobre os perigos da mineração submarina

Um estudo divulgado em janeiro indicava que os sedimentos podem levar até dez vezes mais tempo a reassentar do que se julgava. Kristina Gjerde, especialista em políticas de alto mar da União Internacional para a Conservação da Natureza, advertiu que a experiência não mediu os efeitos a longo prazo de uma mineração feita durante 30 anos, 24 horas por dia e sete dias por semana.

Fonte: Mar Sem Fim

quarta-feira, 20 de março de 2019

O Farol de Alexandria, conheça a história

O Farol de Alexandria, o maior porto do mundo antigo

Os faróis sempre foram amigos dos navegantes, especialmente antigamente quando não havia a tecnologia hoje disponível. Era através deles que os navegadores  confirmavam sua posição no mar. Até hoje  são indispensáveis à navegação. O mais icônico, e primeiro,  é o Farol de Alexandria, considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.
O Farol de Alexandria (ilustração: revista galileu)
Segundo o wikipedia ” o Farol da Alexandria foi  construído pelo Reino Ptolomaico  entre 280 e 247 a.C. na cidade de Alexandria, pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido. Ele tinha entre 120 e 137 metros de altura e era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Funciona a base de fogo.
Alexandria, ilustração:
 Por muitos séculos foi uma das estruturas mais altas do mundo. Danificado por três terremotos  entre os anos de 956 e 1323, tornou-se uma ruína abandonada.
A marca azul sinaliza Alexandria.

Carl Sagan lembra que “o mundo mediterrâneo daquela época era famoso pela navegação marítima. Alexandria era o maior porto do globo.”

O Farol da Alexandria sobreviveu até a idade média

“Até 1480, era a terceira maravilha antiga sobrevivente (depois do Mausoléu de Helicarnasso e da Grande Pirâmide de Gizé, única que se mantém em pé até os dias de hoje), quando então a última de suas pedras remanescentes foi usada para construir a Cidadela de Qaitbay  no mesmo local.
Alexandria hoje. Imagem: http://www.pageshalal.fr.

Em 1994,  arqueólogos franceses descobriram parte dos restos do farol no Porto Oriental de Alexandria. Em 2015, o Ministério de Estado das Antiguidades do Egito planejou transformar as ruínas submersas da antiga Alexandria, incluindo as de Faros, em um museu subaquático. Em maio do mesmo ano, o Comitê Permanente do Egito para Antiguidades anunciou planos de reconstruir o monumento.

Alexandre, O Grande, fundou Alexandria

Ainda segundo o wikipedia, “Faros  era uma pequena ilha localizada na margem ocidental do Delta do Nilo. Em 332 a.C., Alexandre fundou a cidade de Alexandria em um istmo oposto a Faros.”
Alexandria
Alexandria e Faros foram conectadas depois por um molhe que media mais de 1200 metros e era chamado de Heptastadion.
O Farol de Alexandria.
 

O Farol da Alexandria, fundado no séc. III a.C, tinha alcance de 47 Km!

Depois que Alexandre morreu de uma febre, aos 32 anos, o primeiro Ptolomeu (um dos generais de Alexandre) anunciou-se rei em 305 a.C. e comissionou a sua construção pouco depois. O edifício foi terminado durante o reinado de seu filho, o segundo Ptolomeu. Levou doze anos para completar. Judith McKenzie escreve que
"…as descrições árabes do farol são notavelmente consistentes, embora tenha sido reparado várias vezes, especialmente após danos causados ​​por terremotos. A altura que dão varia apenas 15%, de 103 a 118 metros, em uma base de cerca de 30 metros quadrados…"
Alexandre. Ilustração: www.allposters.com/.

Alexandria em seu apogeu

“Era uma cidade cosmopolita, cheia de sábios, e com a maior biblioteca do mundo antigo. Um de seus diretores foi o astrônomo, historiador, geógrafo, filósofo, poeta, crítico teatral e matemático, Eratóstenes. Ele foi o primeiro a medir a circunferência da Terra em 40 mil kms.
Ilustração: www.alamy.com/.
De acordo com Carl Sagan, professor de astronomia e ciências espaciais, em Cornel,  “a proposta tem uma margem de erro de apenas uns poucos por cento, uma realização notável para a época, 2.200 anos atrás.” Para ele “foi em Alexandria que começaram a aventura intelectual que nos trouxe às margens do espaço.”
Ilustração: anphilipus.

A cidade de Alexandria

Diz Sagan, “sua população era de uma diversidade maravilhosa. Soldados macedônios, depois romanos, sacerdotes egípcios, aristocratas gregos, marinheiros fenícios, mercadores judeus, visitantes da Índia e da África Subsaariana- todos, exceto a vasta população de escravos – viveram juntos e em harmonia e respeito mútuo durante a maior parte do período de grandeza de Alexandria.”
Farol e a cidade. Ilustração:www.dailymail.co.uk.

Alexandria, e o primeiro sino de mergulho do mundo

“A cidade foi fundada por Alexandre, O Grande, e construída por seu ex-guarda-costas. Alexandre estimulava o respeito por cultura estrangeiras e uma mente aberta na busca do conhecimento.” Segundo a tradição ele desceu no fundo do Mar Vermelho, no primeiro sino de mergulho do mundo.”
Ilustração de sino de Alexandre

Um elefante de presente para Aristóteles

“Alexandre coletou formas de vida exóticas, entre as quais um elefante para seu professor, Aristóteles. Sua cidade foi construída numa escala pródiga para ser o centro mundial do comércio, da cultura e do conhecimento. Foi agraciada com grandes avenidas com trinta metros de largura, arquitetura e estatuária elegantes, o túmulo monumental de Alexandre e um enorme farol na ilha de Faros, uma das sete maravilhas do mundo antigo.”
Ilustração: www.allposters.com/.


“Mas o grande prodígio de Alexandria era sua biblioteca e museu (literalmente, uma instituição dedicada às especialidades das nove Musas) a ela associado. Dessa lendária biblioteca, a maior parte do que sobrevive é seu anexo, o porão úmido do Serapeu…ela foi o primeiro real instituto de pesquisa na história do planeta. Os sábios da biblioteca estudavam todo o cosmos.”

A biblioteca de Alexandria

Ainda de acordo com Carl Sagan, ” o coração dela era sua coleção de livros. Seus organizadores passavam um pente-fino em todas as culturas e línguas do mundo. Enviavam agentes ao estrangeiro com a missão de comprar bibliotecas. Navios comerciais atracados em Alexandria eram revistados pela polícia- não à procura de contrabando, mas de livros.”
Ilustração:/www.thinglink.com.

“É difícil fazer uma estimativa, mas parece provável que a biblioteca contivesse meio milhão de livros, cada um deles um manuscrito num rolo de papiro.”
E conclui o professor: “a civilização clássica que os criara se desintegrou e a própria biblioteca foi destruída de maneira deliberada…”

O Farol de Alexandria desapareceu 20 anos antes da ‘descoberta’ do Brasil

“O farol foi gravemente danificado por um terremoto de 956 e novamente em 1303 e 1323. Finalmente o restante da estrutura desapareceu em 1480, quando o então Sultão do Egito, Qaitbay , construiu uma fortaleza medieval na plataforma do local do farol usando algumas das pedras caídas”.
Um dos documentos da biblioteca. Foto: 

Navegadores que provavelmente usaram o Farol de Alexandria

Assírios, e depois os babilônios e fenícios – os grande navegadores da época. Mas também persas, gregos, egípcios e romanos.

O período de apogeu dos fenícios, povo descendente dos cananeus, foi entre 1.200 a.C. até 800 a C. . Localizados numa estreita faixa de terra, pobre, compreendida entre as montanhas do Líbano e o Mediterrâneo Oriental, a sua situação geográfica condicionou a sua principal atividade: o comércio marítimo. A madeira de cedro, existente em abundância nas florestas do Líbano, permitiu-lhes criar uma frota que dominava grande parte do comércio do Medi­terrâneo. Egípcios também usaram farol.

O Farol de Alexandria hoje

Em 1968 o farol foi redescoberto. A UNESCO patrocinou uma expedição para enviar uma equipe de arqueólogos marinhos, liderada por Honor Frost, para o local.
Seria Alexandria? Foto:http://www.lefigaro.fr.
 
 Ela confirmou a existência das ruínas que envidenciam o farol. Seria a parte da cidade? Assista ao vídeo e saiba mais:

 Conheça alguns dados do Farol mais incônico do mundo:



Fonte: Mar Sem Fim

segunda-feira, 11 de março de 2019

Tamar está em primeiro lugar em qualidade na Praia do Forte, diz pesquisa do Sebrae Bahia

25/02/2019 - Confira a pesquisa que analisou respostas do público e faz uma análise dos principais locais de Praia do Forte-BA. Leia mais. ↓

A "I Pesquisa de Demanda Atual Presencial – Praia do Forte 2018”, foi realizada no período de 14 a 17 de novembro de 2018, junto a 200 (duzentos) entrevistados visitantes do destino Praia do Forte, município de Mata de São João, Bahia foi uma realização do SEBRAE BAHIA, em parceria com a TURISFORTE, com o apoio da SECULT de Mata de São João. A pesquisa traz informações sobre as condições locais e o público que visita o destino, com opiniões sobre estrutura, qualidade, principais locais para visitar, atrações e outras informações turísticas sobre a vila de pescadores que fascina pessoas do mundo inteiro.
No tópico 'Qualidade e Conservação dos Atrativos Locais Visitados', o Projeto Tamar aparece em primeiro lugar como um dos atrativos de melhor qualidade em um ranking que tem as praias, o Projeto Baleia Jubarte, o Castelo Garcia D'Ávila, a Reserva Sapiranga, o Parque Klaus Peter e a Lagoa Aruá. Também em visitação o Tamar ficou em primeiro lugar. O fundador do Tamar, Guy Marcovaldi se surpreendeu com o Tamar ser mais elogiado que as praias.

 Vale conferir a pesquisa do SEBRAE na íntegra

 Visite o Tamar
O Projeto Tamar da Praia do Forte foi iniciado em 1982. Junto com a base de pesquisa, ocupa uma área total de dez mil metros quadrados, cedida pela Marinha do Brasil/Comando do IIº Distrito Naval, no entorno do farol Garcia D’Ávila.
A biodiversidade, a beleza natural e a riqueza histórica e cultural desta região turística fazem do Tamar um dos mais frequentados do Brasil, atendendo a mais de 600 mil pessoas/ano, entre membros da comunidade, estudantes, pesquisadores e turistas brasileiros e estrangeiros.
Entre tanques e aquários, são 600 mil litros de água salgada com exemplares da fauna marinha da região e de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, em diferentes estágios do ciclo de vida. Tem multimídia, cinema, vídeo, aquários, tanques, exposição permanente de painéis fotográficos, loja e restaurante. Um espaço cultural recebe eventos com artistas nacionais, internacionais e locais. Atividades de sensibilização e educação ambiental movimentam os conteúdos. As informações estão distribuídas por todo o espaço, através de painéis em português e inglês. Mais informações sobre o TAMAR Praia do Forte.

O Projeto Tamar começou em 1980 a proteger as tartarugas marinhas no Brasil. A Fundação Pró-TAMAR é a principal executora das ações do PAN - Plano Nacional de Ação para a Conservação das Tartarugas Marinhas no Brasil do ICMBio/MMA. A Petrobras é a patrocinadora oficial do TAMAR, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O TAMAR trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no país, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 26 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Visite www.tamar.org.br

Fonte: Projeto Tamar

sexta-feira, 8 de março de 2019

Tubarões- brancos podem ajudar na cura do câncer?

Tubarões- brancos podem ajudar na cura do câncer, o que você acha desta recente descoberta?

Saiba como os Tubarões- brancos podem ajudar na cura do câncer. O genoma dos grandes tubarões-brancos foi decodificado e os segredos  podem conter as respostas sobre como curar o câncer e outras doenças relacionadas à idade. As descobertas foram reveladas em um novo estudo no Proceedings of National Academy of Sciences. O estudo explica que o mapeamento de DNA pode conter pistas para entender as alterações genéticas que provavelmente são responsáveis ​​pelo “sucesso evolutivo de tubarões de grande porte e vida longa”.
Imagem: www.independent.co.uk.
 

Idade dos tubarões-brancos

De acordo com um estudo de 2014, os tubarões brancos têm uma vida útil média de 70 anos, embora varie entre machos e fêmeas. O maior branco do mundo,  conhecido como “Deep Blue”, supostamente tem mais de 50 anos. O primeiro mapa do DNA de tubarões revelou mutações que protegem esses animais de câncer e outras enfermidades. Os cientistas esperam que, entendendo como isso acontece, o mesmo poderia ser aplicado aos humanos. Que bela contribuição da vida marinha, não?

Entenda como os tubarões- brancos podem ajudar na cura do câncer

O Dr. Mahmood. Shivji, diretor do Centro de Pesquisas Shark Save Our Seas da NSU e da GHRI, e autor do estudo, disse em um comunicado:
Não apenas houve um número surpreendentemente alto de genes de estabilidade do genoma que continham essas mudanças adaptativas, mas também houve um enriquecimento de vários desses genes, destacando a importância desse ajuste fino genético no tubarão- branco

Os oceanos e os fármacos marinhos

A procura pelos fármacos marinhos acontece em vários países do mundo. Um dos remédios mais conhecidos contra a AIDS, o famoso AZT, foi sintetizado a partir de uma esponja oriunda da Jamaica. E não é o único. O processo de fotossíntese das lesmas-do-mar, por exemplo, podem contribuir para o desenvolvimento da terapia genética. E o tubarão-elefante que também teve seu genoma descoberto, pode ajudar na cura da osteoporose.

Tubarões-brancos são capazes de reparar seu DNA

A pesquisa também mostra que os grandes brancos, que existem há quase 16 milhões de anos, são capazes de reparar seu DNA, algo que os humanos não conseguem. Os tubarões como espécie existem há mais de 400 milhões de anos. Os pesquisadores descobriram que seu genoma contém 41 pares de cromossomos (comparado a 23 para humanos) e várias “mudanças específicas na seqüência do DNA”. Isso permite que os tubarões mantenham a estabilidade do genoma, o que preserva a sua integridade. Em contraste, a instabilidade nos genomas, que é causada por danos ​​ao DNA, é conhecida por provocar câncer e outras doenças relacionadas à idade. Em outras palavras, a habilidade do tubarão-branco de reconstruir seu próprio DNA evoluiu, enquanto a nossa, não.
Assista ao vídeo e saiba mais:

Fonte : Mar Sem Fim