quarta-feira, 24 de abril de 2019

Bactéria que come plástico dos oceanos é desenvolvida

Bactéria que come plástico dos oceanos é desenvolvida por estudante

Agora saiu uma nova pesquisa, não exatamente sobre bactéria que come plástico. Mas sobre uma larva. A poluição decorrente do desperdício de sacolas, e outros materiais plásticos, tem causado um grande estrago na natureza, especialmente nos oceanos.

Larvas capazes de digerir produtos baseados em polietileno

O plástico não se decompõe na natureza, e sua reciclagem é quase impossível. A produção anual chega a  cerca de 80 milhões de toneladas de polímeros sintéticos produzidos  em todo o mundo. Muita gente vem procurando uma solução para esse problema. Uma cientista do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha pode ter encontrado uma boa alternativa: larvas capazes de digerir produtos baseados em polietileno.

Descoberta por acaso

A descoberta, registrada em um estudo no periódico Current Biology, aconteceu por acaso: a pesquisadora Federica Bertocchini é uma apicultora amadora e, enquanto removia pragas de favos de mel das colmeias, notou que as embalagens usadas para conter as minhocas da mariposa Galleria Mellonella estavam cheias de buracos em menos de uma hora. Ela convocou o colega bioquímico Paolo Bombelli, da Universidade de Cambridge, para realizar alguns experimentos e entender como isso aconteceu.

Sacola plástica devorada em 12 horas

Federica e Paolo colocaram 100 larvas e uma sacola plástica obtida em um supermercado britânico. Vários buracos começaram a aparecer em menos de 40 minutos. Depois de 12 horas, tudo havia sido reduzido a pouco mais de 92 miligramas — uma incrível taxa de capacidade biodegradável, de 0.13 mg por dia.

Enquanto isso no mundo…

Dezenas de países já baniram parte do plástico que produziam.  Cientistas estudam produzir um tipo de bioplástico a partir da casca de camarões. Infelizmente, cidades como São Paulo, uma das maiores do mundo, dão passos de cágado. Recentemente o prefeito paulista disse que provavelmente banirá os canudinhos de plástico, como se isso bastasse…

Cientistas estudam larvas que podem “comer” sacolas plásticas

Caso você precise mais evidências sobre a extraordinária capacidade do ser humano em destruir o planeta, considere isso: se continuarmos na mesma toada, em 2050 os oceanos conterão mais plástico do que peixes. Recentemente Mar Sem Fim publicou justamente um artigo explicando onde vamos parar se continuarmos com esta toada.
O bom é que muitos jovens cientistas se preocupam com o futuro de nosso planeta. E foi com este propósito que as estudantes chinesas Miranda Wang e Jeanny Yao desenvolveram uma bactéria que promete ser a novidade do momento.

Conheça a bactéria que come plástico

A bactéria desenvolvida por Miranda e Jeanny é capaz de transformar plástico em CO2 e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.
Miranda Wang. explicou:
"É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. Nós precisamos de tecnologia capaz de quebrar o material. Tudo deveria ser biodegradável"
A tecnologia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis. Esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, em que tudo será compostado. O processo leva, no máximo, 24 horas para acontecer.
A poluição provocada por nossa geração é tremenda. Ela chega até aos locais mais ermos dos oceanos. 

Fonte: Mar Sem Fim

 

 

 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Projeto estuda a ocorrência de novos contaminantes em águas

Termo de Cooperação Técnica foi assinado entre FURG e Corsan

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Global Environment Outlook 6


Para conhecimento e divulgação
A ONU lançou o 6º  Relatório Global sobre o Meio Ambiente. Os capítulos 7 e 14 tratam das zonas costeiras e oceanos. Para acesso ao relatório visitar:

http://www.unenvironment.org/resources/global-environment-outlook-6#.XK_UksPHkLE.email=0A=0A

Fonte: Secretaria do IO/FURG

Tartaruga retorna ao ninho e encontra um aeroporto no lugar. Colocou os ovos no asfalto

Por Lucas  - 15/04/2019
As tartarugas voltam para o mesmo local ano após ano para cavar seus ninhos e depositar seus ovos, o mesmo local onde elas próprias nasceram muitos anos antes.
Tendo evitado ser apanhada pelos predadores e sobrevivendo à incrivelmente improvável jornada na maturidade sexual – apenas 1 em cada 1.000 filhotes sobrevivem até a idade adulta – o que acontece quando uma tartaruga marinha volta à sua praia de nidificação apenas para descobrir que a praia não existe mais?
Foi o que aconteceu com uma tartaruga-verde grávida que foi vista depositando seus ovos no asfalto de uma pista recém-construída no local historicamente popular de nidificação na ilha de Maafaru, no atol de Noonu, nas Maldivas.
De acordo com o jornal local The Edition, a tartaruga fez o seu caminho para a pista e colocou seus ovos ali mesmo, possivelmente confundindo o asfalto quente com a areia quente que estava esperando. No entanto, apesar das circunstâncias tristes, a tartaruga foi devolvida ao mar pelos habitantes locais e foi vista pela última vez com boa saúde.
Uma fonte do governo da ilha disse à edição: “Apesar da construção da pista, a freqüência com que as tartarugas visitam a ilha para fins de nidificação não diminuiu.”
No entanto, esta história destaca o crescente problema da expansão humana em lugares incrivelmente remotos que afetam a fauna local através da perda de habitat, especialmente para criaturas como tartarugas marinhas, consideradas ameaçadas pela Lista Vermelha da IUCN.
O aeroporto de Maafaru ainda está em construção, mas a pista já ocupa 2.200 metros do atol minúsculo, e quando estiver finalizado, será capaz de acomodar seis aeronaves do tamanho de Boeing 737s. Existem outros planos para um hotel e resort.
O aeroporto financiado pelo Fundo Abu Dhabi para o Desenvolvimento, que teria custado 60 milhões de dólares, foi um presente dos Emirados Árabes Unidos, segundo o ex-presidente das Maldivas Abdulla Yameen Abdul Gayoom.
N Maafaru Airport ves Varah Avahah Nimeyne.




 Fonte: SABERMAIS,ORG  / POR LUCAS RABELLO

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Do homem no celular que não viu a baleia passar e o retrato de nossos tempos

Texto de Grace Bender publicado originalmente em Conti Outra

Há alguns dias li uma curiosa matéria publicada no site O Globo sob o título: “Homem não vê baleia que passou do seu lado porque estava enviando mensagens no celular” (leia aqui). De acordo com o texto, o rapaz em seu veleiro perdeu um verdadeiro espetáculo da natureza: uma enorme baleia jubarte passando a pouquíssimos metros da embarcação.
Confesso que quando passei o olhar ligeiramente sobre a chamada, pensei que devesse se tratar de apenas mais uma das diversas notícias duvidosas ou falaciosas que comumente circulam pelas redes sociais. Não era possível! Como um homem não poderia perceber uma visita nada discreta e tão rara?
Ao que tudo indica sim, é possível. A Aldeia Global de McLuhan parece realmente ter se esfacelada. Ou não: ao mesmo tempo em que parecemos estar todos mais próximos, seja por whatsapp, facebook, skype, sms, etc., paradoxalmente estamos nos afastando do momento presente e de tudo aquilo que acontece ao nosso redor. São os dois lados de uma mesma moeda, consequência da dinâmica de globalização tecnológica.
De fato, já podemos observar uma geração de jovens cada vez mais desinteressada e apática. Se por um lado testemunhamos uma era de co-presença virtual dos indivíduos, a era dos humanos ligados ao instante, por outro podemos observar o surgimento de um ser humano cada vez mais distante e indiferente, em outras palavras, insípido. Este novo ser está tão conectado (ao mundo online) que acaba por se desconectar de sua própria realidade concreta e palpável, acontecendo exatamente no seu entorno, a cada instante e minuto.
E o que pode acontecer em um minuto? Bem, em um minuto podem ser postadas 72 horas de vídeo no YouTube, enquanto 204 milhões de emails chegam aos seus destinatários e 350 GB de dados são recebidos pelos servidores do Facebook…ou pode passar uma baleia ao seu lado (se estiver em alto mar, é claro). De qualquer forma, estes foram os dados angariados pela Qmee, empresa de consultoria norte-americana, e diz respeito a uma parte do que acontece pela internet afora enquanto em um minuto um evento precioso pode passar despercebido.
E assim a vida transcorre de minuto a minuto. As informações coletadas nos revelam que estamos deixando a vida passar enquanto ficamos hipnotizados pelo visor e por uma exacerbada interação a distância. Não sei se foi exatamente esse o caso do rapaz que perdeu a chance extraordinária de experimentar a real sensação de estar lado a lado com um dos maiores animais do planeta.
Não há como tirar conclusões, muito menos julgar a atitude do homem no veleiro como certa ou errada. Mas faz pensar sobre as consequências da extrema conectividade que parece estar suplantando o interesse pelas coisas mais simples do mundo. E que mundo é esse que parece já não surtir tanta graciosidade sobre os nossos olhos, que buscamos tão fervorosamente escapar, distraindo-nos?
Reinventar a graça do mundo é reinventar o olhar, é abrir-se sensivelmente para a realidade que o cerca ao enxergá-la como se fosse pela primeira vez. Você poderá se surpreender!

Nota da Conti outra: o texto acima foi publicado com a autorização da autora.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Palestra: Projeto Trenó de Vento, um triunfo da simplicidade

O Trenó de Vento (Inuit Windsled Project), é um projeto científico de caráter internacional que possui como eixo central o primeiro veículo eólico patenteado e desenhado para a investigação polar, capaz de percorrer milhares de quilômetros de superfície de gelo sem deixar resíduos contaminantes. Promovido e desenhado pelo explorador polar Ramón Larramendi, consiste em um autêntico laboratório móvel que permite aos pesquisadores a coleta de dados e amostras em territórios praticamente inexplorados dos mantos de gelo da Antártica e Groenlândia, cujo conhecimento é fundamental para projetos de investigação relacionados com as mudanças climáticas e a história da evolução da vida na Terra. Graças a essa plataforma sustentável, hoje se pode fazer ciência com eficiência energética a um custo econômico razoável com relação a outras infraestruturas científicas destinadas aos mesmos fins.

Palestrante: Ramón Larramendi.
Data: 30/04 às 11h.
Local: Auditório João Rocha, Instituto de Oceanografia da FURG.
Mais informações com o Prof. Jorge Arigony (jorgearigony@furg.br).
Fonte: Secretaria do IO/FURG
https://mail.furg.br/service/home/~/?auth=co&loc=pt_BR&id=30637&part=2

terça-feira, 9 de abril de 2019

Água-Viva-Juba-de-Leão, a maior água-viva do mundo

Água-Viva-Juba-de-Leão. Maior água-viva do mundo se reproduz desenfreadamente e preocupa cientistas

Como se já não bastassem os problemas ambientais gerados pela invasão dos peixes-leão , uma nova criatura também tem invadido as águas do México e do Ártico. Trata-se da água-viva-juba-de-leão. Além de extremamente bela, essa espécie pode chegar a medir 2 metros de diâmetro com tentáculos que alcançam 35 metros de comprimento.

 Encontros  não devem ser muito agradáveis

Os encontros com a água-viva-juba-de-leão não devem ser muito agradáveis!! Elas têm centenas de tentáculos gigantes com células venenosas que capturam as presas. Desde zooplânctons, a outras águas-vivas, e até indivíduos de sua mesma espécie.

As toxinas são venenosas e mortais

As toxinas presentes nos tentáculos das juba-de-leão são venenosas e mortais o suficiente para incapacitar as pequenas criaturas  e provocar um bocado de dor em humanos.  Uma vez capturada a presa, os enormes tentáculos a levam até a boca, um orifício que também funciona como ânus.

Animais não têm olhos

A água-viva-juba-de-leão não tem olhos. São equipadas apenas com estruturas rudimentares capazes de detectar a luz. Além disso, as juba-de-leão em vez de terem cérebro, contam com uma estrutura nervosa que essencialmente controla todos seus processos vitais.
Essas águas vivas cegas e “desmioladas” não têm sua reprodução abalada pelo aquecimento global. E tem aumentado muito mais do que outros animais marinhos que sofrem com a ação humana.

Poluição, pesca, aquecimento, “uma benção” para a água-viva-juba-de-leão

Segundo cientistas da CSIRO — organização governamental para pesquisas científicas na Austrália — embora a poluição, a pesca desenfreada, o aquecimento global e o resultante desequilíbrio ambiental sejam uma praga para muitas espécies marinhas, tudo isso é uma verdadeira bênção para a água-viva-juba-de-leão.
Os pesquisadores explicaram que ainda não existem muitos dados sobre a explosão na população de águas-vivas. Contudo, eles já conhecem algumas consequências: além de mais acidentes com banhistas, mais usinas nucleares podem ser atacadas e obstruídas e algumas espécies de peixes poderão desaparecer depois que as juba-de-leão devorarem todos seus ovos.
Assim como os peixes-leão, as águas-vivas-juba-de-leão também podem contribuir com o desequilíbrio ambiental marinho.
Veja mais no vídeo abaixo:


Fonte: Mar Sem Fim

quinta-feira, 4 de abril de 2019

[IOCCP News] Paris Declaration on All-Atlantic Ocean Observing released at the First AtlantOS Symposium





 We would like to let you know that the consortium of the EU-Horizon 2020 funded project  AtlantOS (“Optimizing and Enhancing the Integrated Atlantic Ocean Observing System“) and participants of the First International AtlantOS Symposium have released the Paris Declaration calling for an All-Atlantic Ocean Observing System that builds on cooperation through Galway and Belem Statements. The Declaration and the Symposium mark the transition from the EUHorizon 2020 Project AtlantOS to its development into the international All-Atlantic Ocean Observing System.
 
The Symopsium, which took place on 25-28 March at the UNESCO Headquarters in Paris (France), was attended by scientists, policy makers, users, funders, the private sector and non-governmental organizations. The participants of this four-day long international meeting not only celebrated the success of four years of AtlantOS project work involving 62 partners from 18 countries and the investment of 20 million Euros, but also, presented a plan and ambition for the next decade of ocean observing in the Atlantic Ocean Basin to deliver on the needs of the Atlantic communities. 
 
For more information on the Symposium please see our site HERE or follow the links above.
 
Fonte: Secretaria IO/FURG

Fossa das Marianas, 11 mil metros: encontrada vida exuberante nas profundezas

Fossa das Marianas, apesar da vida marinha, local foi proposto para ser depósito de resíduos nucleares

Ela é o local mais profundo dos Oceanos. Situa-se no Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas. Nossa ignorância sobre os oceanos é tão abissal quanto ela. No passado recente, a Fossa das Marianas foi proposta para ser local de depósito de resíduos nucleares! E esta não foi a única vez que o oceano foi considerado como  depósito de lixo radioativo. O mesmo absurdo aconteceu no Ano Geofísico internacional 57- 58.

 

A descoberta da Fossa das Marianas

A  descoberta foi produto da viagem do Challenger, exploração britânica de volta ao mundo entre 1872 e 1876, percorrendo 127 mil quilômetros. A influência da exploração do Challenger foi tamanha que o estudo do mar, a partir daí, foi encarado  como uma disciplina legítima à qual foi dada o nome de Oceanografia.

A formação da Fossa das Marianas

De acordo com a National Geographic, “as zonas de subdução ocorrem onde uma parte do fundo do mar – neste caso, a placa do Pacífico – mergulha abaixo de outra, a placa das Filipinas. Embora as forças tectônicas acabem por deformar a placa do Pacífico para que ela faça um mergulho quase vertical no interior da Terra, no fundo do mar a placa mergulha em um ângulo menos abrupto.” Uma das razões pelas quais a Fossa das Mariana seja tão profunda,  é porque o Pacífico Ocidental abriga alguns dos mais antigos fundos marinhos do mundo – cerca de 180 milhões de anos. Outro fator, é que a Fossa das Marianas está longe da foz de qualquer rio que, normalmente, despeja lama no mar.

Fundo submarino formado por lavas

O fundo dos oceanos é formado por lava em cumes. Quando é fresca, a lava é comparativamente quente e flutuante, subindo alto no manto de água subjacente. Mas, à medida que envelhece e afasta-se da sua fonte, a lava esfria lentamente e torna-se cada vez mais densa, fazendo com que  se assente sempre mais baixo. Esse é o caso da Fossa das Marianas.

Os primeiros a chegarem ao fundo da Fossa das Marianas

Aconteceu muito recentemente, em 1960, quando o batiscafo Trieste, da marinha dos Estados Unidos, tripulado pelo tenente Don Walsh e o cientista Jacques Piccard participaram da expedição.
O batiscafo Trieste, o primeiro a descer. (Foto:http://zinkabaut.com/) 
 A descida e subida demorou 9 horas. Os dois exploradores ficaram por 20 minutos no ponto mais profundo dos oceanos. A profundidade é tal que dentro caberia o Everest e ainda sobraria espaço.

Segundo o escritor  Bill Bryson, em seu livro Breve História de Quase Tudo (Ed. Cia das Letras), a aventura nunca mais foi repetida, em parte porque a Marinha dos Estados Unidos se negou a financiar novas missões  porque “a nação estava prestes a se voltar para as viagens espaciais e a missão de enviar um homem à Lua. Isso fez com que as investigações do mar profundo parecessem sem importância e um tanto antiquadas. Mas o fator decisivo foi a escassez de resultados do mergulho do Trieste”.

Escassez de resultados do Trieste: entenda por quê

A pressão nestas profundidades, mil vezes maior que a nível do mar, é tão violenta que as janelas do Trieste, uma esfera de aço de 2 metros de diâmetro, eram do tamanho de moedas para não explodirem.

1985, ano de grandes descobertas

“Em 1985 o oceanógrafo Robert Ballard, que tornou-se famoso pela descoberta do Titanic, utilizou um ROV (Remotely operated underwater vehicle) e seu minissubmarino Alvin para fazer mais uma descoberta histórica em conjunto com o pesquisador Dedley Foster. Eles comprovaram que, ao contrário do que se supunha, abaixo da camada batipelágica situada entre 1000 e 4000 metros, volta a existir vida.”

Vida marinha a mais de 10 mil metros de profundidade

“Pelas imagens de Ballard e Foster, comprovou-se que graças aos componentes químicos e ao calor exalado pelos vulcões por delicadas “chaminés” encontrados nas Fossas Marianas há vida exuberante nas profundezas.  Ali há um incalculável número de espécimes vivos altamente desenvolvidos e adaptados à colossal pressão encontrada. As filmagens do ROV de Ballard e Foster mudaram para sempre parte da história da evolução da vida no planeta. E abriram um campo imenso para novas pesquisas.”

Março de 2012: o terceiro ser humano desce na Fossa das Marianas

Nesse ano o  cineasta James Cameron foi o terceiro ser humano a conseguir a façanha. Ele desceu no submersível Deepesea Challenger até a parte mais profunda da Fossa das Marianas.
 Assista ao vídeo do mergulho de James Cameron:

 

Poluição na Fossa das Marianas

Apesar da dificuldade de acesso, estudos  mostram que a poluição provocada pelo ser humano já chegou até no fundo da Fossa das Marianas.

Uso da Fossa das Marianas como depósito de lixo radioativo

Matéria do www.sciencedirect.com/ informa que “os japoneses fizeram uma proposta para despejar resíduos em uma planície abissal a meio caminho entre Tóquio e as Marianas do Norte. A possibilidade foi discutida desde meados da década de 1970. A implementação da proposta foi adiada por causa dos protestos de Ilhéus do Pacífico. No início de 1985, o primeiro-ministro Nakasone disse  que a proposta não estava mais em consideração.”

Países europeus liderados pela Inglaterra despejaram resíduos nucleares nos oceanos

O mesmo texto diz que “quatro países europeus – liderados em volume pelo Reino Unido – despejaram resíduos nucleares de baixo nível anualmente em um local no Atlântico Nordeste até Fevereiro de 1983. Neste ano uma proposta de moratória dos membros da 1972 London Dumping Convention  interrompeu as operações.”


Fonte:  Mar Sem Fim