quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cientistas captam pela 1ª vez imagens de ‘diabo negro do mar’

Peixe, que tem dentes super afiados e antena de luz para atrair presas, foi fotografado por robô a quase 3 mil metros de profundidade na costa da Califórnia.

Da BBC

O exemplar filmado é uma fêmea de 9c m que estava a 600 m de profundidade (Foto: BBC)
Cientistas do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterrey, na Califórnia, conseguiram filmar um exemplar do misterioso "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal conhecida pelo nome científico Melanocetus johnsonii.

Segundo os pesquisadores da instituição, esta foi a primeira vez que este estranho e pequeno animal foi filmado em seu habitat natural. O peixe pode chegar a viver em uma profundidade de até 3 mil metros.
O exemplar filmado é uma fêmea de 9 centímetros que se encontrava a cerca de 600 metros da profundidade no cânion submarino de Monterrey, na costa californiana.
As imagens foram gravadas por um veículo operado remotamente batizado de Don Ricketts.
O "diabo negro do mar" tem uma antena que se ilumina graças a bactérias bioluminescentes, o que o ajuda a atrair suas presas. Elas acabam atraídas para suas temidas mandíbulas, repletas de dentes afiados.
As fêmeas podem medir até 20 centímetros, enquanto o macho é dez vezes menor e não pode sobreviver sozinho - ele se acopla à companheira como um parasita.
Para os que assistiram ao filme Procurando Nemo, da Disney/Pixar, este peixe é conhecido: ele aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho animado.
Fonte: G1 Natureza acesso em http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/cientistas-captam-pela-1a-vez-imagens-de-diabo-negro-do-mar.html 

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Inmetro adota medidas para evitar desperdício em pesquisas científicas

Estima-se que no mundo os prejuízos cheguem a US$ 6 bilhões em razão de contaminação e erro de identificação de células
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) adotou medidas para evitar desperdício em pesquisas científicas que utilizam cultivo celular in vitro em áreas como biotecnologia e toxicologia. Na prática, foram adotados protocolos para avaliar a qualidade das células utilizadas em estudos in vitro, em terapia celular e ensaios toxicológicos, segundo o coordenador da área de Bioengenharia do Inmetro, José Mauro Granjeiro.
Conforme ele entende, a irreprodutibilidade das pesquisas científicas utilizando o cultivo celular in vitro é uma preocupação mundial e gera prejuízos bilionários. Para embasar os argumentos, o especialista identificou 300 mil estudos realizados até agora, utilizando a palavra chave “cell culture” na internet.
Desse total, estima-se que 20% dos estudos com células são contaminadas ou não autênticas, representando 60 mil estudos comprometidos.  Na ponta do lápis, Granjeiro calculou que esses desperdícios poderiam atingir US$ 6 bilhões, se considerar um custo estimado em US$ 100 mil em cada estudo.  No Brasil, as primeiras análises do Inmetro identificaram mais de 20% de células contaminadas e de cerca de 6% com erro de identificação.
O cultivo celular in vitro é uma ferramenta empregada sistematicamente desde o início do século XX. Mais recentemente, esse método emergiu como potencial estratégia para reduzir o uso de animais em pesquisa científica.
Conforme o especialista do Inmetro, os principais fatores que comprometem a qualidade das pesquisas pelo método in vitro são o risco de contaminação de células por micoplasma (bactérias minúsculas), particularmente o Micoplasma orale, “comumente” encontrado na cavidade oral e orofaringe.
Risco na identificação de células
Outro elemento fundamental para assegurar a qualidade da pesquisa biomédica, utilizando cultivo celular, disse Granjeiro, é a determinação da identidade da célula avaliada no estudo. Segundo disse, há mais de 50 anos se relata a identificação incorreta da origem das células, cuja taxa de erro é de 20%, aproximadamente.
Segundo ele, vários relatos na literatura científica mostram a troca de célula humana por célula de camundongo, por exemplo. Outro exemplo é a identificação de células de câncer cervical (HeLa) como sendo uma célula epitelial intestinal não maligna.
“É como se, querendo estudar uma Ferrari, o cientista desmontasse um calhambeque: ambos são carros, mas completamente diferentes”, exemplifica Granjeiro.
Conforme ele avalia, os erros de identificação podem invalidar as conclusões do estudo – resultar em desperdício de tempo e recursos financeiros e, principalmente, contribuir para a “controvérsia na literatura científica e confusão entre os cientistas.”
Cuidados na manipulação
A contaminação e os erros na identificação de células, segundo  Granjeiro, decorrem da manipulação de múltiplas linhagens celulares no mesmo laboratório, com risco de contaminações cruzadas. Ao mesmo tempo, as células podem ser rotuladas de forma incorreta durante a manipulação, gerando erros de identificação e, por tabela, irreprodutibilidade das pesquisas científicas.
Para Granjeiro,  esses  fatores comprometem o resultado final da pesquisa. “O estudo com uma célula não autêntica, sem saber exatamente a identidade da célula utilizada ou um estudo com célula contaminada, não servem para nada. São tempo e recursos perdidos.”
No entendimento de Granjeiro, um dos desafios importantes da Ciência é reproduzir os estudos com células animais.  “Começamos a verificar vários periódicos  internacionais, dentre os quais a revista americana Nature, bastantes preocupados com irreprodutibilidade dos estudos”, disse.
“A preocupação é tão grande que a Nature solicita aos revisores dos artigos que procurem identificar especificamente, na metodologia dos artigos que utilizam cultura celular, se o autor do trabalho fez teste de autenticidade e de micoplasma, justamente para aumentar a confiança nos estudos”, acrescenta.
Preocupação nacional
O Inmetro passou a dar prioridade a tal assunto a partir do ano passado quando analisou 100 amostras de células – encaminhadas de forma espontânea por alguns laboratórios brasileiros. Do total recebido, o Instituto identificou contaminação em 28% das células, aproximadamente. Enquanto um percentual menor, de cerca de 6%, apresentou células com erros de identificação.
“Por isso, é preciso estabelecer boas práticas de cultivo celular e testar regularmente as células no laboratório evidenciando que ela não está contaminada e é autêntica”, recomendou  Granjeiro.
No Brasil, os índices estão em linha com os registrados em países europeus, sobretudo na contaminação de células. Conforme Granjeiro, na Europa, estudos publicados indicam níveis de contaminação superior a 25%. Enquanto isso, no Japão estudos publicado em 1981 indicaram taxas de contaminação superiores a 80% das culturas celulares testadas. É o mesmo percentual registrado em estudos publicados no México em 2009.
“O importante é destacar que as células que analisamos foram enviadas espontaneamente para estudo, o que demonstra uma preocupação com o tema. Isso mostra, por outro lado, que havia um universo não observado de células que não eram testadas.”
O Inmetro começou a atuar em biometrologia em 2007 com a criação da Diretoria de Metrologia Aplicada a Ciências da Vida, com o intuito de contribuir para aumentar a confiança da sociedade nas medidas no que se refere à área de Ciências da Vida. Por exemplo, a quantificação de produtos biológicos colocados no mercado brasileiro.
Projeto piloto
O coordenador da área de Bioengenharia do Inmetro informou que o resultado das 100 células analisadas no ano passado serviu de base para criação de um programa piloto do Instituto. Foi a partir daí que o Inmetro passou a adotar testes de autenticidade e de micoplasma para atender a demanda do mercado “dentro de sua capacidade”.
Ainda em 2013, o Inmetro realizou  460 análises de células, aproximadamente.  O resultado de todas essas análises não foi divulgado.
De janeiro até agosto deste ano foram realizadas 650 análises para detecção de microplasma, superando todo o ano de 2013. Desse total apurado, 30% das células registram contaminação. Conforme a previsão de Granjeiro, o Inmetro deve encerrar o ano com cerca de 1 mil análises realizadas.
Produção de kits
Com intuito de disseminar essas análises no Brasil, o Inmetro prevê a realização de treinamentos e testes, sob demanda. A proposta é que os pesquisadores dos próprios laboratórios possam fazer os testes, sozinhos. Segundo Granjeiro, serão distribuídos protocolos “que detalham, passo-a-passo, os procedimentos para os testes”.
“Os pesquisadores podem comprar os kits para esses ensaios no mercado nacional e, seguindo um protocolo detalhado, poderão realizar os ensaios no próprio laboratório. Com isso, poderão ter segurança sobre as células com as quais trabalham, verificando se são autênticas e livres de contaminação por micoplasma.”

Fonte: Jornal da Ciência, acesso no endereço eletrônico
http://www.jornaldaciencia.org.br/inmetro-adota-medidas-para-evitar-desperdicio-em-pesquisas-cientificas/
Matéria publicada por Viviane Monteiro em 06/11/2014

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Unesco lança biblioteca científica gratuita e multilíngue para estudantes

Unesco anunciou nesta segunda-feira (10/11) o lançamento de uma biblioteca científica, de forma gratuita e multilíngue, a estudantes de todo o mundo, além da comunidade científica, por ocasião da jornada mundial da ciência ao serviço da paz.
Este instrumento, batizado como Biblioteca Mundial de Ciência (WLoS, por sua sigla em inglês), conta com a parceria e patrocínio da revista científica “Nature” e do laboratório farmacêutico “Roche”, indicou em comunicado a Agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Seu objetivo é “dar acesso a estudantes do mundo inteiro, sobretudo nas regiões mais pobres, às informações mais recentes sobre a ciência”.
Além disso, “os estudantes terão também a possibilidade de compartilhar suas experiências e lições através de debates com outros estudantes em um contexto de ensino compartilhado”.
Por enquanto, a WLoS conta com mais de 300 artigos de referência, 25 livros e mais de 70 vídeos, cedidos pela “Nature”.
“O mundo necessita de mais ciência e cientistas para enfrentar os desafios atuais”, indicou a diretora geral da Unesco, Irina Bokova, que pediu “uma educação científica mais apropriada e acessível”.
Com este instrumento, a Unesco pretende favorecer a igualdade de oportunidades, melhorar a qualidade do ensino, reforçar a ciência e a educação, promover o uso de conteúdos educativos de livre acesso e fomentar a criação de comunidades de estudantes e docentes.
Fonte: Blog da UCS e Revista  Galileu

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Aspectos relacionados à acidificação dos oceanos começam a ser verificados por pesquisadores da Furg

Professor Kerr informou que um dos tópicos levantados pelo IPCC (ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), em 2004, é a acidificação dos oceanos, que é algo que deve ser visto com cautela.








"Muito se fala sobre o aquecimento global, mas na costa brasileira, pouco se sabe sobre o fluxo de CO2", disse o professor Rodrigo Kerr, do Instituto de Oceanografia da Furg.

Kerr é o coordenador do projeto Estarte-Sul, que tem o objetivo de investigar, de forma multidisciplinar, os processos físicos e biogeoquímicos controladores das trocas de carbono na interface ar-mar da região de plataforma e talude continental, da costa sul e sudeste brasileiro. "Nosso objetivo é saber se nessa região as águas estão captando ou emitindo CO2", explicou o professor.

Segundo Kerr, quando as águas absorvem o gás carbônico (CO2) há uma reação e os oceanos ficam mais ácidos. "Isso pode influenciar em questões sociais e econômicas. Não irá influenciar apenas nas espécies que habitam os oceanos, não sabemos ainda se são efeitos benéficos ou maléficos", destacou Kerr.

O professor informou que um dos tópicos levantados pelo IPCC (ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), em 2014,  é a acidificação dos oceanos, que é algo que deve ser visto com cautela.

O projeto, coordenado pelo professor Rodrigo Kerr, está inserido nas iniciativas do Grupo Brasileiro de Pesquisa em Acidificação dos Oceanos (BrOA - http://www.broa.furg.br) e conta com apoio financeiro e logístico da Fapergs, do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTi) e da Marinha do Brasil.

No último dia 20 de outubro, pesquisadores do Instituto de Oceanografia da Furg e estudantes dos programas de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica e Oceanografia Física, Química e Geológica, e do curso de Graduação em Oceanologia da Furg participaram de um cruzeiro oceanográfico em águas territoriais brasileiras. O cruzeiro, a bordo do NHo Cruzeiro do Sul - H38 da Marinha do Brasil, partiu do Rio de Janeiro (RJ)  e chegou em Rio Grande (RS). "Foi a primeira vez que fizemos esse cruzeiro monitorando os fluxos de CO2", revelou Kerr.

De acordo com Kerr, é importante ter uma linha de repetição de dados coletados para poder saber de que forma isso vai estar compromentendo o oceano. "É necessário no mínimo 10 anos para ter uma conclusão", enfatizou o professor.

"A única coisa que temos certeza hoje é que é necessário fazer o monitoramento dessas águas", concluiu Kerr, revelando que o monitoramento será anual, mas que o ideal é que fosse realizado de forma sazonal.
Fonte: Jornal AGORA de 17 de novembro de 2014. acesso em
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=65908

Palestra do Reitor Naomar Filho (UFSB)


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Portal de Periódicos pode ser acessado através de aplicativo

Está disponível para pesquisadores de todo o país um aplicativo que permite o acesso remoto ao conteúdo do Portal de Periódicos. Mais de quatrocentas instituições participantes vão poder acessar a biblioteca virtual com os conteúdos assinados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Com o aplicativo é possível fazer buscas rápidas por assunto, periódico, base e livro. O usuário também consegue navegar em websites referenciados pelo resultado de busca, além de exportar os artigos em formato PDF.
O Portal de Periódicos da Capes é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza para instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele oferece mais de 36 mil títulos completos, além de mais de 250 mil  e-books, entre outros materiais.
O aplicativo está disponível para IOS, android e outros sistemas operacionais nas categorias Referência e Educação.
Para saber mais acesse periodicos.capes.gov.br
Fonte: Secretaria do IO via Rede de Comunicadores do MEC

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Novo agregador de publicações periódicas de acesso aberto

Novo agregador de publicações  periódicas de acesso aberto é lançado como sendo  o primeiro agregador multidisciplinar dejournals e papers de acesso aberto. O Paperity – como é chamado – segundo seu idealizador, o polonês Marcin Wojnarsky, irá conectar  autores com leitores, impulsionar a disseminação de novas descobertas e consolidar  a academia em torno da literatura de acesso aberto.
O agregador contém mais de 160.000 artigos de 2.000 periódicos acadêmicos e o número vêm aumentando. Seu objetivo é cobrir 100% da literatura de acesso aberto em três anos.
Para alcançar isso, o Paperity utiliza uma tecnologia para indexação de artigos desenhada por Wojnarsky. Segundo ele, seu sistema  indexa somente papers acadêmicos verdadeiramente revisados por pares e filtra entradas irrelevantes, como trabalhos de alunos ou versões preliminares de papers – os quais entram facilmente em outros agregadores e sistemas de busca.
O perfil multidisciplinar do Paperity vem de encontro às necessidades atuais de acesso amplo a vários campos de pesquisa, muitas vezes fora da área de investigação específica do pesquisador. Desse modo, ele cobre ciência, tecnologia, Medicina, Ciências Sociais, humanidades e artes. Segundo Wojnarsky existem sites similares como o PubMed Central (PMC), que também agrega journals de acesso aberto mas é limitado às Ciências da Vida.
Outro serviço similar é o Directoryof Open Access Journals  (DOAJ), que indexa artigos de múltiplos periódicos de variadas disciplinas, mas não providencia agregação, somente indexação: apresenta metadados de artigos, mas direciona o acesso ao texto completo para sites externos. Além disso, tanto o PMC quanto o DOAJ impõem exigências técnicas pesadas sobre as publicações participantes, o que limita o escopo da agregação. Já o Paperity se adapta a qualquer tecnologia que um determinado periódico utilize.
O Paperity também mantém parceria com o the EU Contest for Young Scientists, a maior feira de ciências da Europa.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Treinamento nas Bases de Dados do Portal Periódicos CAPES

Programa FID (Fontes de Informações Digitais)
do Sistema de Bibliotecas (SIB)
oferece Treinamento nas Bases do Portal Periódicos
CAPES em grupos ou individualmente.
Agende o seu.
Semanalmente turnos manhã, tarde, noite.
Contato: 32336707 - Luciana ou Cátia.

Fonte: Setor de Comunicação do SIB

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Open Access Button: artigos científicos num clique

Obter acesso a artigos científicos pode ser um desafio, especialmente se você não pertence a uma instituição de ensino e pesquisa vinculada ao Portal de Periódicos da CAPES. Moreno já nos deu dicas valiosas para driblar o desafios – a principal, claro, é procurar a sua bibliotecária de fé, irmã camarada. Hoje, aproveitando que estamos em plena Semana Internacional do Acesso Aberto, apresento a vocês mais um aliado na luta contra as paywalls: o Open Access Button (Botão do Acesso Aberto).
O Open Access Button foi criado em 2013 por David Carroll e Joe McArthur, e teve seu lançamento oficial em 21 de outubro de 2014. O projeto é mantido por uma equipe de estudantes e jovens pesquisadores, com apoio da Medsin-UK e da Right to Research Coalition. O botão foi desenvolvido em parceria com a Cottage Labs, com financiamento de Open Society Foundations, Jisc, Mozilla Science, PLOS e 68 colaboradores individuais via crowdfunding.
Para usar o Botão é preciso se cadastrar no site. Toda informação gerada pelo uso do Botão é pública, por isso a necessidade do cadastro – mas você pode escolher um pseudônimo se preferir o anonimato. Não se assuste se aparecer uma mensagem de erro, isso aconteceu comigo também. Tente atualizar a página; se tudo deu certo, a aba laranja no canto superior direito da tela (onde está escrito “Download”), será substituída por uma aba menor com o ícone de uma engrenagem. Clicando aí, aparecem duas opções – “Your account” e “Logout”. Clique em “Your account” para ver a sua página pessoal, é lá que você encontra o bookmarlet (que funciona em qualquer navegador) e os links para baixar o Botão no Chrome, Firefox, ou Android (a versão para iOS ainda está em desenvolvimento). É só instalar a versão que preferir, e pronto.
Da próxima vez que você der de cara com uma paywall, aquela página exigindo o pagamento de uma taxa para ler/baixar um artigo, é só clicar no bookmarlet ou na extensão do Open Access Button em seu navegador. Na prática, o que o Botão faz é automatizar o processo que o Moreno descreveu.  Primeiro, ele busca por versões gratuitas do artigo desejado no Google Scholar e no CORE (um agregador de repositórios em acesso aberto). Se isto não funcionar, eles mandam um email para os autores do artigo solicitando uma cópia – que será salva e enviada a qualquer outra pessoa que precisar daquele material. Entre os planos futuros está a criação de páginas específicas para cada artigo, com informações adicionais, comentários de leitores, e até resumos simplificados para facilitar o entendimento da pesquisa. Outro objetivo do projeto é reunir histórias sobre como as barreiras à informação científica dificultam o avanço do conhecimento, gerando mais pressão em prol do acesso aberto.
Para saber mais, baixar e quem sabe colaborar (ajudando com o código, por exemplo, ou com as futuras traduções), é só visitar a página do Botão.
O desenvolvimento do Open Access Button é uma amostra da força dos estudantes e jovens pesquisadores no movimento pelo acesso livre à informação científica, em todo o mundo. Afinal, a responsabilidade de melhorar o sistema de comunicação científica também é nossa!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PESQUISADORES DA FURG DESENVOLVEM PROJETO DE SIMULAÇÃO DE NAVEGAÇÃO PARA TERMINAL DE GÁS DO PORTO DO RIO GRANDE EM SÃO PAULO



Teve início nessa terça feira, em São Paulo, na sede da Oceânica Offshore, a campanha de simulação para teste de segurança da navegação dos navios tanque que serão utilizados no transporte e regaseificação de Gás Natural no Porto do Rio Grande. A Professora Elisa Fernandes do IO e o professor Glauber Acunha Gonçalves do C3 compõem a equipe técnica que acompanha as operações, associadas a projetos desenvolvidos por essas unidades com a Superintendência do Porto do Rio Grande. O Simulador Nautilus da Oceânica teve suas variáveis ambientais modeladas de acordo com o resultado do modelo TELEMAC do LOCOSTE/IO e o ambiente virtual do Porto, inclusive com a representação do Terminal de Gás ainda inexistente, foi modelado em 3D pelo LTGEO/C3/FURG. Participam da campanha:
- representantes das empresas Oceânica Offshore, responsável no Brasil pela operação do sistema de simulação Mermaid 500 da MARIN holandesa,
- representantes da TERGAS, responsável direta pelo Projeto do Terminal de Gás do Porto do Rio Grande,
- representante da Excellency, operadora internacional dos navios transportadores de gás natural.
Ainda, estão presentes na operação na capital paulista representantes da SUPRG, da Capitania dos Portos do Rio Grande/Marinha do Brasil e práticos da Barra do Rio Grande, que operam as embarcações virtuais. Ao final do processo um relatório de viabilidade e segurança das manobras será emitido, subsidiando informações importantes para aprovação futura da operação do terminal. 
Fonte: Secretaria do IO/FURG

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Site agrega mais de 40 bancos de imagens, vídeos e ícones gratuitos

All The Free Stock é um site criado pelo australiano Saijo George, um especialista em SEO, para ajudar todos aqueles que estão sempre à procura de um banco de imagens gratuito e de qualidade.
O site funciona como um portal e é capaz de acessar as páginas de 29 bancos de imagens, além de 9 bancos de vídeos e 4 bancos de ícones cujo conteúdo pode ser baixado e utilizado pelos usuários.
Como o All The Free Stock apenas permite acesso rápido às páginas dos bancos de conteúdo, é preciso que o usuário procure a barra de pesquisas em cada uma das páginas que abrir, pois ela nem sempre estará na mesma posição.

Todos os bancos de imagens presentes no All The Free Stock oferecem suas fotos com licença de uso Creative Commons — ou seja, as imagens que o usuário encontrar no site são gratuitas e livres para serem usadas, inclusive, em projetos comerciais. Já os bancos de vídeos e ícones oferecem diferentes tipos de licença, então é interessante que o usuário leia os termos de uso do conteúdo desses sites antes de usar algo deles.
Para usar o All The Free Stock o usuário precisa apenas acessar o site e clicar sobre o nome de um dos bancos de conteúdo que ficam listados à esquerda da tela. Se o usuário clicar sobre o X branco localizado sobre a lista, poderá fechá-la e visualizar o site na tela inteira do navegador. E para voltar à lista dos bancos, basta que o usuário clique sobre o ícone das três linhas brancas localizado no mesmo lugar onde estava o X.

FONTE: Revista INFO em http://info.abril.com.br/noticias/blogs/download-da-hora/internet/site-agrega-mais-de-40-bancos-de-imagens-videos-e-icones-gratuitos/

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Como simples idéias levam a incríveis descobertas científicas


 Adam Savage não é só um divertido caçador de mitos, mas um empenhado entusiasta da ciência.
 Neste vídeo ele mostra, com exemplos espetaculares, como descobertas científicas importantes
foram feitas com métodos simples e criativos que qualquer um poderia ter realizado. Ele narra
desde de o cálculo da circunferência da terra em 200 a.C. e a descoberta da velocidade da luz
em 1849 usando pouquíssima tecnologia e muita criatividade.

Nova obra na área de Carcinocultura



ISBN- 1 3: 978-3-639-69759-9
ISBN- 1 0: 3639697596
Idioma do livro: Português
Anotações e citações/ texto breve:
Esta obra é uma revisão das informações disponíveis na literatura para o desenvolvimento de fazendas de cultivo de camarões marinhos ambiental, social e ambientalmente viáveis. Discute a história da carcinicultura, as bases de recursos naturais, técnicos, logísticos e financeiros. Aborda os aspectos ambientais da alimentação, capacidade de carga, densidade de povoamento, enfermidades, biossegurança, biorremediação, tratamento da água, biotecnologia, produção orgânica, biometria, fisiologia e ecologia do camarão. Trata também dos aspectos sociais da geração de empregos, segurança do trabalho, seleção da área, extensão rural, cultivo X pesca e legislação. E finalmente os fatores econômicos da comercialização, dos mercados consumidor, concorrente e fornecedor, do escoamento da produção, estratégias de marketing e linhas de crédito e financiamento. Com este arsenal de informações, espera-se contribuir para a continuada melhora na qualidade do agronegócio da carcinicultura, na vida das pessoas envolvidas e da conservação ambiental.
Editora:
Website:
Por (autor):
Número de páginas:
108
Publicado em:
2014-10-10
Stock:
Disponível
Categoria:
Preço:
32.90 €
Palavras chave:
cultivo, carcinicultura, desenvolvimento viável, Litopenaeus vannamei

Fonte: e-mail enviado pelo autor da obra.