terça-feira, 30 de maio de 2017

Vegetação na Antártica? Perigo à vista

Vegetação na Antártica? O site superinteressante traz matéria alarmante. “Um sinal preocupante do aquecimento global é que o gelo do litoral da antártica está dando lugar a musgos. Matt Amesbury, pesquisador da Universidade de Exeter, autor de um estudo informou que
"a Antártica não vai ficar totalmente verde, mas vai ficar mais verde do que é hoje"
                              Plantas na Antártica? perigo à vista!

Só 2% do litoral da Antártica estava livre de gelo

Até bem pouco atrás apenas 2% do continente branco estava livre de gelo. Normalmente no litoral. Mesmo local escolhido para instalar as bases dos 30 países do tratado antártico. Este pequeno espaço é disputado por bases científicas e pássaros para nidificarem. A matéria diz que “medições inéditas indicam que, nos últimos cinquenta anos, o aquecimento global já derreteu as áreas de clima mais ameno da Antártica e abriu espaço para grandes extensões de rocha nua, agora cobertas de musgo”.

Não é fácil reverter esta tendência

O autor da pesquisa informa que

"Esse fenômeno está ligado a outros processos que estão ocorrendo na península [área mais habitável do continente, próxima ao sul da Argentina]. Um deles é a diminuição dos glaciares, que libera novos trechos de terra sem cobertura de gelo – os musgos são colonizadores muito eficientes dessas áreas."
O artigo, publicado originalmente na Courrent Biology é o primeiro a avaliar o impacto das mudanças climáticas recentes na biologia da Antártica.

Escavando o chão da Antártica para descobrir efeitos do aquecimento

O chão não mentiu, diz Matt. “A taxa de crescimento de musgos está quatro ou cinco vezes mais alta do que era antes da década de 1950. O resultado bate com análises feitas em 2013 em uma ilha a mais de mil quilômetros de distância do foco da pesquisa atual – prova de que o fenômeno não é uma variação local, mas algo generalizado”.

A responsabilidade de nossa geração

Ela aumenta na mesma medida que vemos as mudanças por nós impostas na Terra. Em breve os oceanos terão mais plástico que peixes. Os habitats marinhos, na faixa de transição entre terra e mar, estão desaparecendo numa rapidez nunca antes vista.
                             Grande Barreira de Corais: 30% morta pela acidificação

Manguezais estão sendo extirpados pela especulação imobiliária e poluição.

 Vale do Jaguaribe, Ceará. Onde se via manguezais, vê-se piscinas criatórias de camarão

E nem os costões rochosos escapam da especulação:

Agora conseguimos a façanha de contribuir para vegetação na Antártica? Afinal, de quem é a culpa pelo aquecimento se não nossa?


Fonte: Mar sem Fim por João Lara Mesquita

CHAMADA PÚBLICA - Terceira Rodada do Programa de Promoção da Economia Criativa – SAMSUNG, ANPROTEC e CCEI

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPESP/FURG, por meio da Diretoria de Inovação Tecnológica e da Coordenação de Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, vem informar que está aberta a chamada pública para selecionar novos empreendedores e projetos inovadores para a TERCEIRA RODADA DO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA ECONOMIA CRIATIVA, resultado da cooperação entre a Samsung, a Anprotec e o Centro Sul-Coreano de Economia Criativa e Inovação (CCEI), com o apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).

As inscrições estão abertas até 20/08/2017.

Mais informações e links para inscrições disponíveis em:

http://anprotec.org.br/site/2017/05/anprotec-e-samsung-anunciam-nova-rodada/


Fonte: PROPESP/FURG

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Palestra Biotecnologia e Patentes

A Universidade Federal do Rio Grande (FURG), por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, convida para a palestra Biotecnologia e Patentes, proferida pelo Prof. Dr. Odir Dellagostin. O palestrante é formado em Medicina Veterinária pela UFPel (1989), tem doutorado em Biologia Molecular pela University of Surrey - Inglaterra (1995) e pós-doutorado pela mesma Universidade (1997). É professor da UFPel desde 1997 e pesquisador nível 1A do CNPq desde 2007. Tem experiência na área de Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de vacinas recombinantes, vacina contra tuberculose bovina e vacina contra leptospirose. Já publicou mais de 160 artigos científicos e realizou o depósito de 21 patentes. Orientou mais de 40 teses e dissertações pelos programas de pós-graduação em Biotecnologia e em Veterinária. Foi coordenador do Centro de Biotecnologia e Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPel e Diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico também da UFPel. Foi membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, coordenador do Comitê Assessor de Ciências Biológicas da FAPERGS e membro do Comitê Assessor de Veterinária do CNPq. Atualmente é Coordenador da área de Biotecnologia da CAPES e Diretor Presidente da FAPERGS.

Data: 02/06/2017 (sexta-feira)
Hora: 9h
Local: Auditório do Prédio das Pró-Reitorias
Público Alvo: Pesquisadores e Docentes da área de Biotecnologia


Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da FURG.

Desastre de Fukushima e o oceano Pacífico

Desastre de Fukushima contaminou o Pacífico
Desastre de Fukushima: Atualizado, Maio, 2017
O desastre de Fukushima, Japão, em 2011 foi o pior acidente nuclear de todos os tempos. Superou o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Um tsunami causou o colapso na usina nuclear da TEPCO em Fukushima, derretendo três reatores que, por sua vez, liberaram radiação na água do mar.
                         Desastre de Fukushima, resfriando os reatores. ( Foto: nikkeyweb)

Cinco anos depois, Fukushima continua vazando

Passados cinco anos do acidente a radiação continua vazando para o Pacífico. Por dia são mais de 300 toneladas que escapam para o mar. Não se sabe quando ela cessará uma vez que é impossível chegar próximo aos reatores justamente em razão da radiação e calor. O relatório FUKUSHIMA WATER CONTAMINATION – IMPACTS ON THE U.S. WEST COAST diz que, em 2014 o FDA
"não encontrou evidências de radiação na cadeia alimentar do USA em níveis que representem um problema de saúde pública"

 O mapa do Desastre de Fukushima e a fonte não poderia ser mais confiável: a NOAA

Entretanto, diz o relatório
"Cientistas encontraram vestígios da contaminação de Fukushima a cerca de 100 milhas a oeste de Eureka, California. A quantidade de radioactividade relatada nestes dados são 1.000 vezes menores do que os padrões de água potável da EPA"
O jornal The Telegraph, de dezembro de 2016, diz que
Como o Japão se preparando para marcar o quinto aniversário do tsunami de 2011 e o conseqüente desastre nuclear, os problemas na usina atingida estão longe de acabar. O vazamento de água contaminada é improvável que cesse antes de 2020
De acordo com a matéria,
O problema de lidar com fugas de água contaminada – que agora ultrapassam 760.000 toneladas – emergiu como um grande desafio para o desmantelamento da fábrica de Fukushima. A Tokyo Electric Power Co (Tepco), que opera a usina nuclear de Fukushima Daiichi, confirmou que levará quatro anos para coletar e tratar toda a água contaminada reunida em torno dos reatores.

Desastre de Fukushima: Césio 134, a impressão digital ficou…

Mas há outros relatórios alarmantes. O site environews. Tv de 12/12/16 diz que
"O césio marítimo 134, a chamada “impressão digital de Fukushima”, foi detectado nas costas dos EUA pela primeira vez, por pesquisadores da Instituição Oceanográfica de Woods Hole (WHOI). As amostras de água do mar foram retiradas das margens de Tillamook Bay e Gold Beach, e foram realmente obtidas em janeiro e fevereiro de 2016 e testadas no final do ano."
                   Salmões contaminados com Césio 134, resultado do desastre de Fukushima
A matéria finaliza explicando que
"É importante notar que as radiações  causadas pela explosão inicial e fusões em Fukushima em 2011 chegaram aos EUA e ao Canadá em poucos dias e circularam o globo caindo onde quer que as correntes marinhas, e as chuvas, a transportassem."


              Desastre de Fukushima: testando radição em salmões consumidos em restaurantes

Final triste e preocupante sobre as consequências do acidente de Fukushima

A matéria termina de forma alarmante:
"um derretimento triplo classificado pela EnviroNews como a catástrofe ambiental mais destrutiva da história humana"

Por que muitas usinas nucleares estão à beira- mar como Fukushima e as brasileiras Angra 1 e 2?

Porque seus reatores nucleares esquentam demais necessitando muita, mas muita água fria para resfria-los. Água fria retirada do mar…Lembrando que as usinas nucleares brasileiras Angra 1 e 2 ficam em Angra dos Reis, à beira- mar, pelo mesmo motivo (em breve também Angra 3 estará em funcionamento).
Como este site avisou na visita que fizemos à ESEC dos Tamoios, as usinas criaram outro tipo de problema para as baías de Angra dos Reis e Paraty. Elas resfriam seus reatores usando a água da baía. Por dia são 11 bilhões de litros que entram por um lado da usina, 11 bilhões de litros por dia, passam por caminhos internos, e saem adicionadas com cloro para evitar incrustação, por outro lado. Até agora não há estudos para saber as consequências de tanta água clorada, e mais quente, jogada na baía…

O Mar Sem Fim pede sua ajuda

Os mares do planeta já têm problemas demais: sobrepesca, acidificação pelo efeito do aquecimento global, desaparecimento de habitats, dificuldade de fiscalização para a pesca, etc. Agora temos mais este. Contribua, faça sua parte. Jogue lixo no lixo, denuncie irregularidades. Mande informações para este site. Suas denúncias se tornarão matérias. É só clicar em “contato”, no canto superior direito desta página, e enviar sua denúncia. Se preferir não publicaremos seu nome.

Atualização, 28, Maio, 2017

Japão declara estado de Emergência: um dos reatores de Fukushima está a beira de cair no Oceano

Cientistas da usina nuclear de Fukushima Daiichi no Japão declararam estado de emergência já que um dos reatores está à beira de cair no oceano.

Níveis letais de radiação foram  detectados ao redor do local. Cientistas  dizem que problema  decorre de um buraco causado por combustível nuclear derretido.
A nota alarmante veio pelo site antinews.in em 28 de Maio, 2017. Segundo ela,
"Os níveis de radiação de até 530 Sieverts por hora foram detectados dentro de um Reactor  no complexo nuclear de Fukushima Daiichi danificado durante o desastre 2011. A notícia original é da mídia japonesa. Saiu nesta quinta-feira, citando o operador da usina, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO).
Uma dose de cerca de 8 Sieverts é considerado incurável e fatal."

Reator de Fukushima: perigo letal à vista

A matéria mostra o perigo que corremos:
Os últimos resultados foram divulgados depois que uma recente sonda com câmera foi colocada dentro do reator, disse a TEPCO. Usando uma câmera de controle remoto  os cientistas conseguiram obter imagens de locais de difícil acesso onde o material nuclear residual permanecia. A substância  é tão tóxica que os robôs, mesmo projetados especialmente  para sondar as profundezas submarinas abaixo da usina, desitegraram-se e desligaram.
No início desta semana, as esperanças para uma limpeza mais eficiente em Fukushima eram altas. O operador da planta informou que uma parte dos restos de combustível nuclear, responsáveis pela  contaminação que persiste até hoje, pode ter sido  finalmente encontrado.

Fonte: Mar sem Fim por João Lara Mesquita

 









sexta-feira, 26 de maio de 2017

Jornada sobre Acidificação dos Oceanos promovida pela UFSC ocorre de 5 a 8 de Junho


A Jornada sobre Acidificação dos Oceanos, evento inserido no cenário mundial, tem por objetivo trazer para a comunidade a questão da acidificação oceânica, tópico recente, cujo conhecimento até então transita apenas pelos meios acadêmicos. Em Santa Catarina a relação desta ameaça com a aquicultura, pesca e turismo, eleva a responsabilidade para informar e discutir iniciativas que elevem a resiliência da comunidade. 

A semana de eventos para a elucidação desta questão ambiental, ocorre de 5 a 8 de junho em diferentes espaços de Florianópolis, como o auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC. A abertura da Jornada ocorre dia 5, às 9h, no auditório da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

O evento contará com palestrantes internacionais e grupos de discussão diversos, com o intuito de aproximar os saberes acadêmicos da sociedade em geral, contribuindo com mais incentivos para futuras tomadas de decisão de âmbito econômico-social e ambiental. O evento é uma realização da UFSC, em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Mundiais (Rede Clima), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), subredes e Epagri.

As vagas para participação no evento são limitadas, e as inscrições devem ser feitas no site.

Projeto busca solução para lixo na Praia do Cassino

Foi ao ar no dia 25 de Maio no Programa Jornal do Almoço reportagem que fala a respeito do trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2016 sobre os problemas dos resíduos na praia do Cassino envolvendo macro e micro resíduos sólidos antropogênicos. O trabalho é desenvolvido por funcionários, pesquisadores e alunos ligados à Universidade Federal do Rio Grande e ao Projeto Lixo Marinho.

Clique na imagem para assistir ao vídeo:


http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/edicoes/v/projeto-busca-solucao-para-lixo-na-praia-do-cassino/5893738/


Para saber mais sobre o Projeto Lixo Marinho - FURG @lixomarinhofurg acesse sua página no Facebook: https://www.facebook.com/lixomarinhofurg/

FONTE: G1

Oceantec promove workshop

Oceantec promove workshop em Estrutura de Contratos de Transferência de Tecnologia em Parques Tecnológicos
O Oceantec, Parque Científico e Tecnológico da Furg, promove no próximo dia 29 de maio, no auditório João Rocha (Proplad), um workshop sobre Estrutura de Contratos de Transferência de Tecnologia em Parques Tecnológicos, com o objetivo de discutir o tema transferência de tecnologia em ambientes de inovação.
O evento faz parte das metas contratadas no convênio 044/2013, firmado entre o Oceantec e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
O workshop ocorrerá pela parte da manhã, no dia 29/05, é gratuito ao público e as inscrições podem ser feitas no sistema de inscrições da Furg (www.sinsc.furg.br). A palestra de abertura abordará a relação entre parques tecnológicos e o desenvolvimento regional e será ministrada pelo Dr. Eduardo Giugliani, que é professor titular da Faculdade de Engenharia da PUCRS e Coordenador de Projetos Estratégicos e Negociação do Tecnopuc – Parque Científico e Tecnológico da PUCRS. Na sequência, ocorrerá a palestra Estrutura de Contrato de Transferência de Tecnologia que será conduzida pelo Dr. Renato José Ritter Júnior, especialista em Direito Empresarial e em Propriedade Intelectual e advogado da Procuradoria Jurídica da PUCRS, com atuação junto a área de PD&I nas relações da PUC com empresas e governos. Por fim, o evento trará um painel com o objetivo de apresentar cases de sucesso em transferência de tecnologia, com a participação do professor Marcelo Lubaszewski, Diretor do Zenit - Parque Científico e Tecnológico da UFRGS; do Sr. Fernando José Stanck, Coordenador do Parque Científico e Tecnológico Regional – TecnoUnisc; e da professora Silvia Silva Botelho, Diretora do Centro de Ciências Computacionais, professora titular e pesquisadora da Furg.

O workshop sobre Estrutura de Contratos de Transferência de Tecnologia em Parques Tecnológicos conta com o apoio institucional da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Grande.

Fonte: Secretaria do IO/FURG

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Seminário Regional sobre Impactos de Mineração: O que sabemos? O que queremos?"

O Evento ocorrerá nos dias 05 e 06 de junho de 2017, no Galpão Crioulo em São Lourenço do Sul, para professores, técnicos e estudantes do IO; do PPGC e do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental de Rio Grande.

O evento é parte das atividades alusivas ao meio ambiente e está sendo organizado por um coletivo de professores e estudantes do campus da FURG em São Lourenço do Sul, por meio da Seção Regional RS do Andes/SN.

As inscrições estão abertas no SINSC. São gratuitas e a APROFURG mobilizará um ônibus para os participantes que desejarem. Quem se interessar pelo transporte deve entrar em contato com ela.

Cartaz e programação encontram-se em anexo. Outras informações podem ser obtidas no facebook: https://www.facebook.com/events/1677672135872073
 
 
Fonte: Secretaria do IO/FURG

terça-feira, 23 de maio de 2017

Altas temperaturas no Ártico causam infiltração de água em arca mundial de sementes planejada para resistir ao tempo

Câmara gelada foi criada para proteger sementes de um desastre global e garantir o abastecimento da humanidade, mas temperaturas extraordinárias derreteram permafrost ao seu redor. 
 Entrada do banco de Sementes de Svalbard (Foto: Reprodução/TV Globo) 
O Banco Internacional de Sementes de Svalbard, na Noruega, foi inaugurado em 2008 com a ideia de se tornar um "cofre alimentar" e preservar em baixas temperaturas 4,5 milhões de amostras de sementes em caso de um desastre global. No entanto, de acordo com o jornal britânico "The Guardian", as altas temperaturas da região, que fica a 1.300 km do Círculo Polar Ártico, derreteram o gelo, e a água agora está inundando o túnel de entrada do congelador, que é mantido a -18ºC.
O Ártico passou por um ano de 2016 com recorde de temperaturas, de acordo com cientistas. Pesquisadores dinamarqueses e norte-americanos as monitoram por meio de satélites e estações meteorológicas. As temperaturas do mar ficaram, em média, 4ºC mais altas do que o habitual nos meses de outubro e novembro, segundo a pesquisadora Jennifer Francis, da Universidade Rutgers, em Nova Jersey.
Além disso, o gelo marinho, que se forma e derrete a cada ano, diminuiu mais de 30% nos últimos 25 anos. No final de 2016, o Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve (NSIDC, sigla em inglês), dos Estados Unidos, disse que a região tinha 2 milhões de km² a menos de gelo do que o normal para a época. 

 Imagem do momento em que as amostras de semente de arroz e milho chegam ao Banco de Sementes de Svalbard, na Noruega (Foto: Divulgação/Embrapa) 

Apesar de todos os sintomas do aquecimento global, e do vazamento de água para o Banco de Svalbard, nenhuma semente foi perdida. Quando construída, a "arca" foi afundada em uma área de permafrost, tipo de terreno do Ártico feito por terra, gelo e rochas, e ele deveria ser a barreira contra possíveis desastres, mas também derreteu.
"Não estava em nossos planos imaginar que o permafrost não estaria mais lá e que nós já experimentaríamos um tempo extremo como aquele", disse ao "Guardian" Heje Njaa Aschim, do governo norueguês, responsável pelo banco.
"Uma grande quantidade de água entrou no início do túnel e depois voltou a congelar, por isso parecia uma geleira", completou. 
 Sementes armazenadas em Svalbard (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Como a água não atingiu o espaço onde estão as sementes, o gelo foi retirado. A infiltração no banco, no entanto, põe em dúvida a real capacidade de o local ser resistente a possíveis catástrofes. "A ideia era operar sem a ajuda de humanos, mas agora estamos monitorando o cofre 24 horas", disse Aschim.
Outras precauções estão sendo tomadas. O túnel de 100 m de comprimento está sendo impermeabilizado e trincheiras estão sendo cavadas para canalizar a água. Equipamentos elétricos que poderiam produzir calor também foram retirados. 





Antártica está mais verde devido ao aquecimento global, dizem cientistas

Cientistas afirmam que aquecimento global é responsável pelo crescimento acelerado de musgos na Península Antártica. Fenômeno se intensificou nos últimos 50 anos.
                  Musgos em ilha antártica com icebergs ao fundo (Foto: Matt Amesbury/Divulgação) 
A Antártica está ficando mais verde devido aos efeitos do aquecimento global, afirmam cientistas num estudo publicado nesta quinta-feira (18) na revista especializada "Current Biology".
O aumento da temperatura teve um efeito dramático no crescimento de musgos no extremo norte da Península Antártica, disse um dos autores do estudo, o cientista Matt Amesbury, da Universidade de Exeter, na Inglaterra.
"Se isso continuar, e por causa da área crescente de terra livre de gelo por causa do desaparecimento das geleiras, a Antártida será mais verde no futuro", acrescentou o pesquisador. 
Há quatro anos, os pesquisadores britânicos verificaram mudanças sem precedentes nos musgos do extremo sul da Península Antártica. Segundo Amesbury, o novo estudo mostra que o fenômeno ocorre em toda a península, que é a parte mais setentrional da Antártida e fica relativamente perto da América do Sul.
Amesbury e seu colegas analisaram amostras de solo coberto por musgos, recolhidas nas ilhas Elefante, Ardley e Green, numa distância de 640 quilômetros. Nessa região está a camada de musgos mais grossa e antiga da Antártica, que só tem 0,3% de cobertura vegetal.
As amostras permitiram aos cientistas entender melhor a evolução do clima na região e o crescimento das plantas nos últimos 150 anos. A análise mostrou que o crescimento claramente se acelerou nos últimos 50 anos.
A Península Antártica é uma das regiões mais afetadas pelo aquecimento global. A temperatura média no continente subiu 0,5 grau Celsius por década desde os anos 1950. Chuvas e ventos são mais frequentes hoje.
O diretor do projeto de pesquisa, professor Dan Charman, disse que os ecossistemas na Antártica vão se alterar profundamente com a constante elevação das temperaturas. "Vamos observar como a Antártica vai se tornar cada vez mais verde, a exemplo do que já observamos no Ártico", disse. 

Fonte: G1 Natureza via Por Deutsche Welle



sexta-feira, 19 de maio de 2017

Tubarão martelo Carolina, nova espécie descoberta

Tubarão martelo Carolina: é uma ótima notícia, e como tem sido difícil trazer boas notícias! No momento em que o mundo discute e condena a prática asiática de tomar sopa de barbatanas, razão de uma matança anual de tubarões calculada entre 70 e 100 milhões de animais, nada melhor que saber que uma nova espécie foi descoberta.

Tubarão martelo Carolina

O site noticias.ambientebrasil.com.br diz que “uma equipe de cientistas da Universidade da Carolina do Sul, descobriu nova espécie de tubarão. Batizado de Sphyrna gilberti, ou “tubarão-martelo Carolina”. A espécie demorou muito tempo para ser descoberta porque é muito parecida com o conhecido tubarão-martelo (Sphyrna lewini), praticamente indistinguível externamente”.
                               Tubarão martelo Carolina. Foto: G1
Segundo a matéria, “ao examinar as coletas de tubarões-martelo feitas na costa do estado americano, a equipe percebeu que a espécie analisada tinha duas assinaturas genéticas diferentes”. E prossegue: “a partir de pesquisa em literatura, descobriram que em 1967 havia sido descrita um exemplar anormal de tubarão-martelo com 10 vértebras a menos. O exemplar, no Museu de História Natural da Flórida, foi examinado”. Ela chegou a conclusão que “se tratava de uma espécie diferente, mas fisicamente quase indistinguível da espécie comum”.

Batismo na nova espécie

“Foi batizada de S. gilbert em homenagem a Carter Gilbert, ex-curador do Museu de História Natural da Flórida que havia feito a primeira descrição”.
O site G1 diz que “a equipe publicou a evidência genética em 2006 e seguiu adiante . Fez medições de 24 S. lewini e 54 exemplares da nova espécie, para finalmente descrevê-la neste ano. A diferença morfológica da nova espécie são as 10 vértebras a menos”.
E conclui: “segundo Joe Quattro, que liderou as pesquisas, a população de tubarão-martelo diminuiu muito nas últimas décadas. Mas não é possível saber o quanto foi reduzida a população da espécie S. gilbert, já que até então ela não era conhecida”.

Fonte: por João Lara Mesquita vis site Mar Sem Fim

sexta-feira, 12 de maio de 2017

SELEÇÃO DE BOLSISTA PÓS - DOUTORADO JÚNIOR EDITAL CNPq - CAPES - PELD N ° 01/2017

                                                  


Documentos e Inscrições:
Os interessados devem enviar por correio eletrônico uma breve carta de apresentação e intenções, explanando brevemente sua experiência prévia com a
Atividade esperada e link para o seu CV Lattes. Enviar para o e-mail
peldriogrande@gmail.com até o dia 31 de maio de 2017. O assunto do e-mail deve ser: INSCRIÇÃO PARA BOLSA PDJ-PELD.

         Fonte: Secretaria  IO/FURG