terça-feira, 30 de outubro de 2012

Researcher ID – ferramentas de identificação de autoria e partilha de informação


por Michele Marques Baptista
 Researcher ID é uma plataforma da THOMSON Scientific que permite gerir e partilhar na Web o perfil de cada investigador, através de um identificador único, incluindo a produção científica e respetivas métricas de citação, tratando-se também de um meio de colaboração online entre comunidades de investigadores.

As principais funcionalidades desta ferramenta são: a identificação inequívoca do autor; criação de uma lista de publicações por investigador e respetivas métricas de citações (h-index, contagem de citações, média de citações); pesquisa de investigadores de uma mesma área científica, seus perfis e trabalhos publicados, utilização da ferramenta Endnote Web. De destacar a possibilidade de integração com a Web of Science (THOMSON), permitindo um efetivo controlo de autoria para cada investigador.
Para efetuar um registo:
  • Acesse o link http://www.researcherid.com/;
  • Clique no link “join now, it´s free”;
  • Preencha o formulário de registo próprio que dará origem a um Exclusive Invitation to ResearcherID.compor parte da Thomson Scientific para que posteriormente se faça um registo definitivo por e-mail;
  • Preencha o formulário definitivo tal como indicado na mensagem de e-mail.
Mais informação em http://www.researcherid.com/resources/html/faq.html
Fonte: Blog da Biblioteca de Aveiro

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Brasil ganha novo navio de pesquisa de ponta

 O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, participou na segunda-feira (22), no Rio de Janeiro, da assinatura do acordo de cooperação para aquisição de um novo navio de pesquisa hidroceanográfico no valor de R$ 162 milhões. Ele afirmou que esse reforço permitirá ao Brasil avançar no conhecimento de seu ambiente marinho. "Temos dois grandes desafios para vencer, os de gerar ciência tanto na Amazônia Verde como na Amazônia Azul", disse, numa imagem que estabelece um paralelo entre as riquezas dos biomas amazônico e marinho.

"E, com essa ampliação da infraestrutura embarcada para pesquisas, estamos começando a alcançar um desses objetivos. É fundamental e estratégico termos o domínio territorial e a soberania nacional. Mas também é imprescindível termos conhecimento sobre nosso território, e este acordo de cooperação é mais um passo que damos para avançar no conhecimento do nosso território marítimo."

O acordo para a compra foi firmado com o Ministério da Defesa e a Marinha, a Petrobras e a Vale S.A. A cerimônia foi realizada no Centro Cultural Finep, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A agência será a responsável pelo repasse dos recursos do MCTI, de R$ 27 milhões. É a mesma quantia a ser aportada pela Marinha, enquanto a Vale entrará com R$ 38 milhões, e a Petrobras, com R$ 70 milhões.

Com a ampliação de infraestrutura, o MCTI planeja obter avanços significativos no conhecimento científico sobre os oceanos para melhor aproveitamento das riquezas potenciais contidas no Atlântico Sul e Tropical, bem como em águas internacionais contíguas, transformando assim o setor em um componente estratégico do desenvolvimento econômico e social do Brasil. "Este é um esforço que envolve dinheiro público e privado, e que demonstra a importância desse casamento para o desenvolvimento do sistema de C,T&I [ciência, tecnologia e inovação]", disse Raupp.

Características - A coordenadora-geral de Mar e Antártica do MCTI, Janice Trotte, afirmou que a embarcação será equipada com o que há de mais avançado em tecnologia de experimentação marinha. Ela apresentou as funcionalidades do equipamento, como capacidade para 146 pessoas, camarotes individuais e autonomia (período que pode passar sem reabastecimento) de 60 dias. "A ideia é que até setembro do ano que vem já esteja entrando aqui na baía de Guanabara", acrescentou.

Segundo Janice, a nova estrutura vai intensificar a geração de conhecimento e a formação de recursos humanos sobre o ambiente marinho, promovendo avanços nas pesquisas das áreas de química, geologia, biologia e física. "A ênfase será nos trabalhos de levantamento de recursos minerais e bioprospecção em águas sob jurisdição brasileira", completou.
Janice disse que atualmente pesquisadores brasileiros precisam atuar em navios estrangeiros no Atlântico Sul, pela ausência de uma plataforma de pesquisa adequada, o que deverá mudar com a entrada em operação da nova embarcação. Segundo ela, ainda serão necessários novos navios para atender à demanda na região.

Atualmente, o País conta com o Cruzeiro do Sul, vinculado à Marinha, e o Alpha Crucis, da Universidade de São Paulo (USP), como plataformas de grande alcance. A nova embarcação vai permitir que o País faça explorações mais aprofundadas do leito oceânico, em busca de metais e materiais preciosos. "Nos mantínhamos em um patamar atrás por não dispor de plataforma de infraestrutura embarcada para chegar a esse tipo de exploração. Já temos conhecimento de rochas cobaltíferas e fosforitas e diversos outros recursos minerais muito valorizados no mercado internacional. Temos esta fronteira a desbravar, jamais desenvolvida em nosso país", disse a coordenadora.

(Assessoria do MCTI e Agência Brasil)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Professor da Universidade do Porto (Portugal) apresenta palestra sobre a vida de Charles Darwin


O Professor Jorge Eiras da Universidade do Porto, Portugal, irá apresentar a palestra “Darwin: Um novo olhar sobre a vida“

O Prof. Eiras foi responsável pela organização da Exposição comemorativa aos 200 anos de nascimento de Charles Darwin e 150 anos da publicação do livro “A origem das espécies”, no Museu de História Natural da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto em 2009. Esta exposição contou com mais de 30.000 visitantes.

Nesta palestra o Prof. Eiras irá abordar alguns aspectos sobre a vida do eminente pesquisador Inglês e de sua viagem ao redor do mundo a bordo do navio Beagle, que levou-o a formular a importante teoria sobre a evolução de todos os organismos vivos.

Data: Quinta-Feira 25/10/2012

Horário: 15:00 h

Local: Anfiteatro 4110 no Pav. 4 da FURG, Campus Carreiros
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Carbono Azul




 por Regina Scharf # em De lá pra cá
Que os mangues e outros ecossistemas costeiros acolhem uma biodiversidade riquíssima, todos sabemos. Mas só agora ganhamos entendimento sobre o papel de destaque que eles têm no combate às mudanças climáticas. Estes ambientes são capazes de estocar cinco vezes mais carbono do que as florestas tropicais, tanto nas plantas quanto no solo.
Esta seria uma boa notícia, se os brejos e manguezais do planeta não estivessem sendo degradados a um ritmo acelerado.  Entre 1980 e 2005, 35 mil quilômetros quadrados de mangues foram destruídos globalmente – uma área do tamanho da Bélgica. E cada vez que um quilômetro quadrado de mangue é drenado e um metro de solo é perdido, um quarto de milhão de toneladas de CO2 é liberado para a atmosfera. Faça as contas. A cada ano, a destruição dessas áreas costeiras libera algo em torno de 0,175 giga-toneladas de CO2 – o  equivalente às emissões anuais da Holanda.
Estes números foram divulgados na semana passada, durante reunião, em Paris, do Grupo de Trabalho Internacional para Carbono Azul Costeiro, formado por 32 cientistas de 11 países. Ele foi criado no âmbito da Iniciativa Carbono Azul,  criada pela Conservação Internacional (CI), a União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN) e a Comissão Intergovernamental Oceanográfica (IOC) da UNESCO.
“Estudos científicos têm demonstrado que, apesar de alguns manguezais, terrenos alagadiços e brejos representarem menos de 1% da biomassa total das plantas em terra e em florestas, neles circulam quase a mesma quantidade de carbono que os 99% restantes. Dessa forma, o declínio desses ecossistemas tão eficientes em estocar carbono é uma causa válida de preocupação”, alerta Wendy Watson-Wright, diretora da IOC.
“Há algum tempo já sabemos da importância dos ecossistemas costeiros para a pescaria e a proteção contra tempestades e tsunamis. Agora estamos vendo que, se destruídos ou degradados, esses ecossistemas costeiros se tornam grandes emissores de CO2, e essa emissão é feita de forma lenta, por muitos anos”, comentou Emily Pidgeon, diretora do Programa Marinho de Mudanças Climáticas da Conservação Internacional. “Em outras palavras, é como uma hemorragia longa e lenta, difícil de estancar”.
 Você também pode ler mais a esse respeito na última edição da Scientific American (também em inglês) .

Carbono e vida

Tubarão Branco Assassino Voador da África do Sul * Flyng Jaws

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Palestra Prof. Eiras

"Diversidade dos peixes de água doce do Brasil" e "Lesões em peixes 
provocadas por ectoparasitas"

Palestrante: Prof. Jorge Eiras - Universidade do Porto - Portugal
Local: Anfiteatro da EMA
Dia: 23/10/2012
Hora: 15:00 h