 Quando o Projeto Baleia Jubarte concluiu a análise de dados de pesquisa 
em 2015 que indicavam um crescimento animador da população brasileira de
 jubartes – cerca de 17.000 animais – já se imaginava que em 2016 
continuaríamos a ver uma presença maciça delas ao longo de nosso 
litoral. Mesmo assim, a chegada das jubartes para a temporada 
reprodutiva de 2016 vem superando todas as nossas expectativas, a 
começar pelo grande número de animais vistos ao longo da costa Sudeste, 
em especial São Paulo e Rio de Janeiro, e também no Sul, em Santa 
Catarina. Apesar de isso também preocupar a equipe de pesquisadores do 
Projeto, em função de um número anormalmente alto de encalhes e emalhes 
de baleias em redes (veja detalhes na edição anterior da Newsletter), 
por outro lado o crescimento de avistagens sinaliza, além do aumento 
populacional, a abertura de mais oportunidades para a pesquisa 
científica e o desenvolvimento da observação das baleias pela população,
 que precisa ser melhor esclarecida sobre as normas federais para 
regular a avistagem e evitar o seu molestamento (dentre elas, não se 
aproximar a menos de 100 metros com o motor da embarcação engrenado, não
 interceptar ou tentar dirigir o curso de deslocamento dos animais, e só
 reengrenar o motor com baleias visíveis na superfície a mais de 50 
metros). O Diretor de Meio Ambiente do Yacht Club de Ilhabela e 
colaborador do Projeto Baleia Jubarte, Julio Cardoso, é um dos mais 
entusiasmados apoiadores da pesquisa das jubartes no Sudeste, e tem 
fornecido imagens e informações valiosas para entender essas aparições 
de baleias na região de Ilhabela e Abrolhos. Para Julio, “este está 
sendo o inverno das jubartes no litoral sudeste. Pessoalmente navegando 
com meu barco, a Ballerina, entre os arquipélagos de Ilhabela e 
Alcatrazes no litoral norte paulista, registrei entre 3/07 até 16/07/16 o
 incrível número de 23 jubartes! Todos devemos cuidar para que estes 
seres incríveis, que aqui nos visitam de passagem, possam continuar a 
fazer isso com segurança!”
Quando o Projeto Baleia Jubarte concluiu a análise de dados de pesquisa 
em 2015 que indicavam um crescimento animador da população brasileira de
 jubartes – cerca de 17.000 animais – já se imaginava que em 2016 
continuaríamos a ver uma presença maciça delas ao longo de nosso 
litoral. Mesmo assim, a chegada das jubartes para a temporada 
reprodutiva de 2016 vem superando todas as nossas expectativas, a 
começar pelo grande número de animais vistos ao longo da costa Sudeste, 
em especial São Paulo e Rio de Janeiro, e também no Sul, em Santa 
Catarina. Apesar de isso também preocupar a equipe de pesquisadores do 
Projeto, em função de um número anormalmente alto de encalhes e emalhes 
de baleias em redes (veja detalhes na edição anterior da Newsletter), 
por outro lado o crescimento de avistagens sinaliza, além do aumento 
populacional, a abertura de mais oportunidades para a pesquisa 
científica e o desenvolvimento da observação das baleias pela população,
 que precisa ser melhor esclarecida sobre as normas federais para 
regular a avistagem e evitar o seu molestamento (dentre elas, não se 
aproximar a menos de 100 metros com o motor da embarcação engrenado, não
 interceptar ou tentar dirigir o curso de deslocamento dos animais, e só
 reengrenar o motor com baleias visíveis na superfície a mais de 50 
metros). O Diretor de Meio Ambiente do Yacht Club de Ilhabela e 
colaborador do Projeto Baleia Jubarte, Julio Cardoso, é um dos mais 
entusiasmados apoiadores da pesquisa das jubartes no Sudeste, e tem 
fornecido imagens e informações valiosas para entender essas aparições 
de baleias na região de Ilhabela e Abrolhos. Para Julio, “este está 
sendo o inverno das jubartes no litoral sudeste. Pessoalmente navegando 
com meu barco, a Ballerina, entre os arquipélagos de Ilhabela e 
Alcatrazes no litoral norte paulista, registrei entre 3/07 até 16/07/16 o
 incrível número de 23 jubartes! Todos devemos cuidar para que estes 
seres incríveis, que aqui nos visitam de passagem, possam continuar a 
fazer isso com segurança!”A Coordenadora do Projeto Baleia Jubarte, Bióloga Márcia Engel, afirma que “a recuperação populacional das baleias-jubarte, que estão se tornando cada vez mais frequentes em regiões onde há poucos anos eram raramente observadas, como o sul e sudeste do Brasil, é surpreendente: num momento em que observamos o colapso dos oceanos, com a extinção em massa de muitas espécies, o aumento das populações de baleias está na contramão deste processo. É claro que precisamos estar atentos pelo efeito sinérgico de vários fatores de impacto, que rapidamente poderão reverter esta situação”.
FONTE: Projeto Baleia Jubarte 
 
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