Biblioteca Setorial de Pós-Graduação em Oceanografia

Biblioteca especializada em Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande - FURG

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Áreas marinhas protegidas em alto- mar: ONU aprova resolução

ONU aprova a resolução 72/249 que permitirá a criação de áreas marinhas protegidas em alto- mar

Foi em 24 de dezembro, e teve apelo de presente de Papai Noel, que a ONU aprovou a resolução 72/249. Ela permitirá iniciar negociações  sobre a adoção de acordos para assegurar a conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha em águas internacionais. Em outras palavras, a esperada criação de áreas marinhas protegidas em alto- mar
 A resolução da ONU de criar Áreas marinhas protegidas em alto- mar põe mais pressão do Brasil. (Foto de John Weller)
O acordo  permitirá avaliações de impacto ambiental, e o estabelecimento de um sistema para compartilhar os benefícios dos recursos genéticos marinhos.

O significado desta decisão da ONU

Ela reconhece a necessidade de considerar os oceanos como um ambiente frágil. Reforça que sua proteção é responsabilidade de todos os países vinculados à ONU, o que exige a adoção de regras universais. A decisão também permite gestão mais sustentável dos recursos marinhos.

O que é o ‘alto-mar’, que representa mais de 60% de todos os oceanos

No direito internacional esta parcela também é conhecida como ‘res communis  usus’,  ou ‘área de uso comum a todos’. É a parte dos oceanos que pode ser livremente utilizada. Trata-se de cerca de 60%, dos 364 milhões de Km2 de oceanos globais. O alto- mar é um conceito de direito definido como  ‘todas as partes não incluídas no mar territorial e na zona econômica exclusiva de um estado costeiro, nem nas águas arquipelágicas de um estado insular’.

Conheça a  vida marinha do alto- mar

Este espaço abriga o que cientistas chamam de espécies pelágicas (do latim pelagos, que significa o “mar aberto”), região onde vivem espécies  que não dependem dos fundos marinhos para seu ciclo de vida. São organismos que dependem apenas das características das massas de água,   conhecidos como espécies pelágicas.
 A zona pelágica (Ilustração: http://ecosistemas.ovacen.com)
Elas vivem em cardumes e são migratórias;  podem ser pequenas como sardinhas e anchovas, ou grandes como vários tipos de tubarões. Entre as espécies estão os atuns, peixes de bico como o sailfish, marlins, dourados, albacoras, além de mamíferos marinhos como as baleias e golfinhos.  Os cientistas também descobriram que o espaço está repleto de pequenos organismos que ajudam a construir a base da cadeia alimentar das espécies.

Dificuldades de controle do alto- mar

Não bastasse a dificuldade provocada pela vastidão, existem agências reguladoras que trabalham em áreas específicas do que se convencionou chamar de alto- mar, mas elas não se falam, não há ligação entre elas. A Organização Marítima Mundial, por exemplo, regula o trafego marítimo; a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, controla a mineração; e vários órgãos da pesca procuram fazer o mesmo em sua área. A comunidade internacional ainda não encontrou um organismo que fale por todos os aspectos envolvidos no “alto- mar”. Mas isso esta prestes a mudar.
O alto- mar é também habitat da mais formidável ave marinha: o albatroz

A proteção ao alto- mar

Desde a  10ª. Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, Japão, existem metas mundiais para a proteção da vida marinha. A meta nº11, de Aichi, foi assinada nesta convenção. Ela  propõe que todos os países com saída para o mar separem até 10% de seu mar territorial, e ou zona costeira, em áreas protegidas até 2020. Novos estudos, entretanto, não garantem que a biodiversidade, e resiliência marinhas, estejam garantidas só com este percentual de proteção. Alguns  cientistas consideram que o mínimo necessário seria 30%. Não há como atingir este percentual sem considerar o alto-mar, daí a decisão da ONU.

Decisão coroa discussão que começou há tempos

Faz tempo que cientistas, ONGs e alguns governos alertam sobre os problemas do alto- mar. Esse é um espaço de ninguém, ao mesmo tempo de todos. E onde impera a lei do mais forte. Só países com alto grau de desenvolvimento, ou grandes empresas multinacionais, exploram os cardumes que por lá circulam. Não há qualquer fiscalização, ou proteção, à pesca em alto- mar.

Por que são importantes as áreas marinhas protegidas em alto- mar

Porque o que existe ali são recursos vivos que pertencem à todas as nações mas, por questões econômicas, só as mais ricas os exploram. Isso, além de injusto, prejudica as nações pobres que são privadas destes recursos super explorados por arrastões em alto- mar. A questão já foi discutida no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em 2015. No ano seguinte, na conferência Our Oceans, organizada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, o secretário John Kerry defendeu calorosamente proteção deste espaço. Agora a ONU coroa estes esforços com a resolução 72/249.

Resolução põe mais pressão no Brasil

Não foi esse o objetivo, mas a resolução da ONU põe mais pressão no Brasil, um dos poucos países que até agora não se mexeu para criar novas áreas marinhas protegidas, desrespeitando acordos internacionais. A despeito dos esforços da comunidade mundial, o Brasil continua com míseros 1,5% de áreas marinhas protegidas. A resolução da ONU  nos traz um ganho paralelo.
Fontes: Mar sem fim
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_pel%C3%A1gica; http://ecosistemas.ovacen.com/los-diferentes-oceanos-formas-vida/; http://www.antaq.gov.br/portal/pdf/palestras/apresentacaoimo.pdf, https://www.isa.org.jm/; http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/cop10-protocolo-nagoya-plano-estrategico-607759.shtml; http://news.mongabay.com/2016/04/scientists-say-need-far-ambitious-protecting-oceans/; http://www.ipsnews.net/2016/04/a-promising-start-for-a-high-seas-treaty/.















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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

FameLab Brasil- Maior concurso científico do mundo está com inscrições abertas

Participe da maior competição de comunicação científica do mundo

Você consegue explicar um conceito científico para o público em geral em apenas três minutos? Então, o FameLab é perfeito para você!
Em 2018, a competição acontece pela terceira vez no Brasil, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o CNPq, a Confap, a Fapesp e o Museu do Amanhã.


O FameLab foi lançado em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e é realizado em 32 países pelo British Council. É considerada, hoje, uma das maiores competição de comunicação científica do mundo.
Seu objetivo é promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos no dia a dia da sociedade, além de incentivar o desenvolvimento de competências em comunicação, em especial a habilidade oral.
No Brasil, a iniciativa está em sua terceira edição e conta com a parceria do Museu do Amanhã, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Maiores informações acessar  British Council Brasil
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Pororoca não existe mais, uma triste notícia

Enquanto Instituto Chico Mendes diz que criação de búfalos criou valas que drenaram o curso d’água e acabaram com a Pororoca, a Federação de Pecuária do Amapá alega que outros fatores devem ser considerados para o fim do fenômeno natural que já atraiu gente do mundo inteiro pro Norte do Brasil. O encontro de águas do rio Araguari com o Oceano Atlântico perdeu o encantamento que tinha no Amapá.
                              A pororoca no Araguari. Bons tempos…

Pororoca : fenômeno natural

A pororoca era um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com a maré do Oceano Atlântico. Rio e mar se confrontavam, criando uma onda que percorria mais de dez quilômetros. Gente de todo o mundo desembarcava no Amapá em busca da onda perfeita.

ICMBio e a atividade pecuária

De acordo com o ICMBio a atividade pecuária, principalmente a criação de búfalos, criou valas e canais que drenaram o curso d’água. A Federação de Pecuária do Amapá alega que outros fatores devem ser considerados pra explicar o fim da pororoca.  Iraçu Colares, presidente da federação questiona:
"Por causa da pecuária? E por que nós não incluímos também aí a questão, por exemplo, das hidrelétricas"
O vaqueiro Edgar Souza diz que
"O fim da pororoca dificultou o acesso para os ribeirinhos
Negócio de escola não tem condição. A escola foi fechada porque não deu mais pra estudar os moleques, aí tem que ir pra cidade. A água pra gente se alimentar ficou difícil. Ficou muito barrenta. Ficou fraco de peixe, muito fraco"

 Profundidade do rio Araguari diminuiu muito

A partir de um determinado ponto, nenhum tipo de embarcação passa mais, por menor que seja. A profundidade do rio, que era de cinco, seis metros, diminuiu muito. A foz do rio, onde ele desagua e se encontra com o Oceano Atlântico, formando a pororoca, fica a 20 quilômetros de lá. Todo esse percurso era navegável. Agora, a vegetação está começando a cercar a área. O rio fechou de vez. O mato está tomando conta do lugar onde antes era só água.
A chefe da Reserva do Lago Piratuba, Patricia Pinha, afirma que
"É um processo difícil de reverter. Teria que ser investido muita pesquisa e recurso financeiro pra poder fechar esses canais e o rio voltar a ter força de novo. Todos os danos ambientais apurados devem ser imputados a esses criadores e, eventualmente, até mesmo ao estado, que colaborou para o dano ambiental sendo omisso”, diz o procurador do MPF Thiago Cunha."
O governo do Amapá anunciou que um grupo vai estudar as causas do fim do fenômeno.

Fonte: Mar Sem Fim por João Lara Mesquita

 

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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Brasil é o país com mais publicação científica em acesso aberto

Relatório internacional mostra que 75% dos artigos em periódicos nacionais estão disponíveis gratuitamente, em grande parte graças à biblioteca SciELO
MARIA GUIMARÃES | Edição Online 21:57 21 de janeiro de 2018

Em 13º lugar entre os países que mais produzem artigos científicos no mundo, o Brasil tem a maior porcentagem disponível gratuitamente e sem entraves via internet – o chamado acesso aberto. Os dados estão em relatório publicado este mês pela Science-Metrix, uma empresa norte-americana dedicada a avaliar atividades ligadas a ciência e tecnologia.
Dos artigos publicados em periódicos brasileiros, 74% têm acesso aberto. O fenômeno se deve em grande parte à biblioteca virtual  SciELO (sigla de Scientific Electronic Library Online), que reúne 283 periódicos brasileiros e por volta de mil de outros países. O acesso aberto parece ser uma estratégia relevante para difusão da ciência produzida em cada país, dado que artigos facilmente disponíveis têm mostrado um índice de citação maior. O engajamento Brasileiro nessa tendência foi detalhado na edição de setembro de 2017 de Pesquisa FAPESP.
Nos Estados Unidos, o país com maior produção científica no mundo, dois terços dos artigos publicados têm acesso aberto gratuito. Esse tipo de publicação não é homogêneo em todas as áreas do conhecimento, tendo preponderância em ciências da saúde e ciências naturais, mas traz benefícios em todas as áreas. Um achado curioso é que a chamada via verde de acesso aberto, em que os artigos são postos à disposição pelos próprios autores, rende mais citações do que a via dourada, em que a ação é do periódico. Entender essas tendências requer estudo de longo prazo, já que são necessários alguns anos para se avaliar o quanto um artigo é citado.
Fonte: Pesquisa Fapesp, n.263, jan. 2018.
http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/01/21/brasil-e-o-pais-com-mais-publicacao-cientifica-em-acesso-aberto/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mailing_771
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