sexta-feira, 21 de junho de 2013

Neto de Jacques Cousteau vai explorar vida submarina na Flórida

Oceanógrafo seguirá passos do avô explorador para estudar contaminação.
Ele ficará 31 dias no fundo do mar realizando experiências ambientais.

O oceanógrafo Fabien Cousteau, neto do explorador Jacques Cousteau, em um evento (Foto: Brad Barket/Getty Images North America/Getty Images/AFP)

O oceanógrafo Fabien Cousteau seguirá o legado do avô, o explorador francês Jacques Cousteau, e explorará durante 31 dias o fundo do mar da Flórida (sudeste dos Estados Unidos) com o objetivo de fazer uma série de experiências ambientais.

"Cousteau mergulhará no final de setembro na chamada Mission 31 (Missão 31), um projeto destinado a passar 31 dias debaixo d'água" para testar novas experiências científicas e uma tecnologia com robôs submarinos autônomos, explicou à AFP Amy Summers, relações-públicas da iniciativa liderada pelo explorador.

"Mission 31" é o nome de uma equipe de pesquisas que mergulhará até 20 metros em 30 de setembro com o propósito de chegar à Aquarius, uma estação submarina da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), administrada pela Universidade Federal da Flórida no litoral de Long Key, extremo sul do estado.

O objetivo desta missão é estudar o impacto das mudanças climáticas e da contaminação nas águas do sul da Flórida e provar o impacto psicológico da vida nas profundezas do oceano.

Aquarius se situa no coração de um santuário marinho -- a nove milhas de Long Key -- e é o único habitat que serve como laboratório submarino no mundo.

"Graças à última tecnologia em câmeras, poderemos mostrar ao mundo cada segundo de Mission 31, em tempo real, sem editar. E acho que isso vai deixar as pessoas perplexas", disse Cousteau, de 45 anos, em um comunicado.

A aventura da Mission 31 será transmitida na íntegra para cientistas e estudantes durante 24 horas com algumas retransmissões ocasionais nos cortes informativos do canal americano especializado em clima, Weather Channel.

"Exploramos menos de 5% dos nossos oceanos. Há muito mais a descobrir", apontou.

Os pesquisadores vão experimentar alguns escafandros especialmente desenhados para tirar fotos e registrar vídeos através de comandos de voz, que podem ser postados na internet instantaneamente.

Fonte: G1 Natureza

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