sexta-feira, 19 de maio de 2017

Tubarão martelo Carolina, nova espécie descoberta

Tubarão martelo Carolina: é uma ótima notícia, e como tem sido difícil trazer boas notícias! No momento em que o mundo discute e condena a prática asiática de tomar sopa de barbatanas, razão de uma matança anual de tubarões calculada entre 70 e 100 milhões de animais, nada melhor que saber que uma nova espécie foi descoberta.

Tubarão martelo Carolina

O site noticias.ambientebrasil.com.br diz que “uma equipe de cientistas da Universidade da Carolina do Sul, descobriu nova espécie de tubarão. Batizado de Sphyrna gilberti, ou “tubarão-martelo Carolina”. A espécie demorou muito tempo para ser descoberta porque é muito parecida com o conhecido tubarão-martelo (Sphyrna lewini), praticamente indistinguível externamente”.
                               Tubarão martelo Carolina. Foto: G1
Segundo a matéria, “ao examinar as coletas de tubarões-martelo feitas na costa do estado americano, a equipe percebeu que a espécie analisada tinha duas assinaturas genéticas diferentes”. E prossegue: “a partir de pesquisa em literatura, descobriram que em 1967 havia sido descrita um exemplar anormal de tubarão-martelo com 10 vértebras a menos. O exemplar, no Museu de História Natural da Flórida, foi examinado”. Ela chegou a conclusão que “se tratava de uma espécie diferente, mas fisicamente quase indistinguível da espécie comum”.

Batismo na nova espécie

“Foi batizada de S. gilbert em homenagem a Carter Gilbert, ex-curador do Museu de História Natural da Flórida que havia feito a primeira descrição”.
O site G1 diz que “a equipe publicou a evidência genética em 2006 e seguiu adiante . Fez medições de 24 S. lewini e 54 exemplares da nova espécie, para finalmente descrevê-la neste ano. A diferença morfológica da nova espécie são as 10 vértebras a menos”.
E conclui: “segundo Joe Quattro, que liderou as pesquisas, a população de tubarão-martelo diminuiu muito nas últimas décadas. Mas não é possível saber o quanto foi reduzida a população da espécie S. gilbert, já que até então ela não era conhecida”.

Fonte: por João Lara Mesquita vis site Mar Sem Fim

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