Nova era da exploração marinha. Um dos tipos de drones da empresa saildrone (Foto: saildrone)
As brutais dificuldades na exploração submarina
Um dos motivos pelos quais os cientistas
 conhecem menos de 5% dos oceanos profundos, é sua enorme dificuldade de
 exploração. É um problema logístico, e caríssimo. Os poucos submarinos 
remotos precisam ser levados em enormes navios. O custo operacional é 
proibitivo. O próprio custo dos robôs já é muito alto. Ele deve ser 
construído com tecnologia de ponta, usando materiais exóticos como fibra
 de carbono, e alta tecnologia em equipamentos embarcados. Imagine a 
força da pressão abaixo de 4 mil metros, profundidade média dos oceanos 
que têm com picos que chegam até 11 mil metros! E acredite, até nestes locais a poluição humana já chegou.
Estes equipamentos são usados com muito mais frequência na exploração de petróleo,
 por exemplo. É que a venda do terrível combustível fóssil  paga todas 
as contas e ainda sobram bilhões. O mesmo não acontece na oceanografia. 
Por isso, hoje os drones são essenciais, assim como outras tecnologias avançadas. Sem elas não avançaríamos.
Bóias estacionadas para pesquisar
Matéria do site www.inc.com diz que “os 
dados oceânicos são valiosos, mas, durante décadas, a única maneira de 
estudar as águas hostis do mundo era implantar uma bóia estacionária, lançar um satélite no espaço ou enviar um navio de pesquisa
  que funcione a um custo de centenas de milhares de dólares por dia 
para operar. A Saildrone oferece aos pesquisadores governamentais, e 
empresas privadas, dados mais facilmente acessíveis sobre populações de 
peixes e vida selvagem, saúde ambiental, temperatura do oceano, clima e 
mudanças climáticas.
Hoje, mais drones que satélites, uma nova era na exploração marinha
“Em um ano, a Saildrone espera implantar mais de 100 drones para dar a primeira visão abrangente dos oceanos
 e como e por que o clima está mudando, diz o fundador Richard Jenkins. 
Em alguns anos, o Saildrone planeja implantar mais drones no oceano do 
que há satélites orbitando a Terra.”
A NOAA usa drones
Até a agência norte americana, a NOAA,
 utiliza os serviços do drones. Segundo a matéria, “o programa de dados 
serviço prestado pela Saildrone custa US $ 2.500 por dia, e os clientes 
atualmente incluem a pesca comercial, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, a Guarda Costeira dos EUA, e o Departamento de Segurança Interna.”
John Dabiri, professor de engenharia 
civil e ambiental e mecânica em Stanford, diz que a superfície do oceano
 é relativamente mal amostrada e há uma necessidade de formas de baixo 
custo para coletar dados.”
Drones no Alasca
“Jessica Cross, uma oceanógrafa da NOAA,
 é uma dos três principais pesquisadoras que utilizam o Saildrone (e 
outras tecnologias) para estudar como o Oceano Ártico absorve o dióxido 
de carbono, e como isso afeta as populações de peixes, a cadeia 
alimentar e a pesca de subsistência e comercial. Ela diz que cerca de 
60% da pesca comercial mundial é feita no Alasca, o que significa que os
 peixes nessas águas contribuem para a segurança alimentar em todos os 
lugares.”
                             Exploração marinha, e drone em alto- mar (foto: saildrone)
A Saildrone não visa substituir outros 
sistemas de pesquisa oceânica, diz Cross. Navios, bóias e satélites 
ainda são necessários, mas Saildrone oferece aos pesquisadores uma visão
 ampliada dos cantos remotos dos oceanos do mundo.”
Uma rede de drones nos oceanos
“Agora, o Saildrone tem 20 barcos drone 
que realizam tarefas específicas, como medir dióxido de carbono e contar
 peixes. Os dados são transmitidos para um satélite e compartilhados com
 pesquisadores em tempo real. Uma vez que uma rede de centenas ou 
milhares está em vigor, diz Jenkins, o potencial de Saildrone se 
reunirá, pois forma uma constelação de pontos de dados interconectados 
no oceano que rastreia o clima da Terra de pólo a pólo.”


 
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